Nivaldo Machado
Mickhael Erik Alexander Bachmann
Mickhael Erik Alexander Bachmann
Denize
Carolina da Cunha
A proposta deste texto
é tão somente oferecer as bases mínimas para a discussão que tem como objetivo
a análise conceitual de conhecimento. O material que será utilizado como base para
a discussão é o capítulo que trata da crença verdadeira justificada, no livro
“Introdução à epistemologia” do professor Luiz Henrique Dutra. Este
resumidíssimo texto que elaboramos não substitui a leitura do capítulo,
tampouco a pesquisa do assunto em outras fontes.
No livro, Dutra segue a
seguinte estratégia didática: inicia tratando da concepção clássica de
conhecimento e analisa as prováveis condições do conhecimento. Depois trata dos
contraexemplos formulados por Gettier e Russell à concepção platônica de
conhecimento e realiza a análise dos argumentos de ambos. Ao final, trata dos
problemas epistemológicos envolvidos no processo de conhecimento –
especificamente o problema do subjetivo e do objetivo – e faz breve análise
acerca da formulação linguística do problema da crença verdadeira justificada
como ‘proposição’ verdadeira justificada.
Inicialmente, vale
(re)lembrar as definições tradicionais de conhecimento, citadas por Gettier em
seu conhecido artigo “É a crença verdadeira justificada conhecimento?”:
a) A concepção platônica, em que S sabe que
P se, e somente se
i)
P é verdadeira,
ii) S
acredita que P e
iii) S
está justificado a acreditar que P.
b) A proposta de Chislom, em que S sabe que
P se, e somente se
i)
S aceita que P,
ii) S
tem provas adequadas para P e
iii) P
é verdadeira.
c) A proposta de A. J. Ayer, em que S sabe
que P se, e somente se
i)
P é verdadeira,
ii) S
está seguro que P é verdadeira e
iii) S
tem o direito de estar seguro que P é verdadeira.
Gettier elaborou dois
contraexemplos que parecem demonstrar a insuficiência das definições. Vale
ressaltar que, num mesmo sentido, Russel também já havia tratado do tema com
exemplos que utilizam estratégia semelhante à de Gettier. Tomemos, portanto, um
dos exemplos de Gettier:
Suponha-se que Smith e Jones se tinham
candidatado a um certo emprego. E suponha-se que Smith tem fortes provas a
favor da seguinte proposição conjuntiva:
d)
Jones é o homem que vai conseguir o emprego, e Jones tem dez moedas no bolso.
As provas que Smith tem a favor de d podem
ser que o presidente da companhia lhe tenha assegurado que no fim Jones seria
selecionado e que ele, Smith, tenha contado as moedas do bolso de Jones há
dez minutos. A proposição d implica:
e)
O homem que vai ficar com o emprego tem dez moedas no bolso.
Suponha-se que Smith vê que d implica e e
que aceita e com
base em d,
a favor da qual ele tem fortes provas. Neste caso, Smith está claramente
justificado em acreditar que e é
verdadeira.
Mas imagine-se que, além disso, sem
Smith o saber, é ele e não Jones que vai ficar com o emprego. Imagine-se
também que, sem o saber, ele próprio tem dez moedas no bolso. A proposição e é
assim verdadeira, apesar de a proposição d, a partir da qual Smith
inferiu e, ser
falsa. Assim, no nosso exemplo, as seguintes proposições são verdadeiras: 1) e é
verdadeira, 2) Smith acredita que e é
verdadeira e 3) Smith está justificado a acreditar que e é
verdadeira. Mas é igualmente claro que Smith não sabe que e é
verdadeira; pois e é
verdadeira em virtude das moedas que estão no bolso de Smith, ao passo que
Smith não sabe quantas moedas tem no bolso e baseia a sua crença em e no
fato de ter contado as moedas do bolso de Jones, que ele erradamente acredita
tratar-se do homem que irá ficar com o emprego.
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Este tipo de exemplo
foi criticado por Gilbert Hartman, que argumentou que no caso destes exemplos a
pessoa possui justificação para crer em algo, mas não possui conhecimento, pois
a verdade foi, de algum modo, incorretamente relacionada aos dados que estavam
disponíveis. Essa relação incorreta deriva do fato de que a cadeia de
raciocínio da pessoa conta com um “passo falso”. Tanto os exemplos sugeridos
por Russell quanto os exemplos de Gettier parecem estar sujeitos à crítica de
Hartman, pois ambos contêm passos falsos. Russell, entretanto, havia proposto uma
solução ao problema, conforme se pode constatar nesta passagem:
Aquilo em que
acreditamos firmemente, se for verdadeiro, será chamado de conhecimento, desde que seja um conhecimento intuitivo ou um conhecimento
inferido (lógica e psicologicamente) de um conhecimento intuitivo do qual se
siga logicamente. Aquilo em que acreditamos firmemente, se não for verdadeiro,
será chamado de erro. Aquilo em que
acreditamos firmemente, se não for conhecimento, nem erro, e também aquilo que
acreditamos com hesitação, porque é algo que não possui o mais alto grau de
evidência pessoal, ou é derivado de algo assim, poderá ser chamado de opinião provável. Assim, na maior parte
das vezes, aquilo que em geral seria considerado conhecimento é opinião mais,
ou menos, provável. (apud Dutra)
Porém, Russell não
desenvolveu amplamente seu estudo e parece haver possibilidade de que não
estejamos aptos a dizer o que é conhecimento, haja vista que existe a
possibilidade de acreditarmos firmemente em algo sem que seja conhecimento.
Ainda que seja um erro, não parece haver como sabê-lo, pois se pressupõe que
exista a propriedade de verdade e falsidade, mas não se pressupõe que se deve
necessariamente poder identificá-la.
Diferentemente de
Gettier e Russell, Alvin Goldman admitiu o conceito tradicional de conhecimento
como insuficiente e propôs uma nova condição para o conhecimento. S conhece P
se, e somente se:
i)
S acredita que P;
ii) P
é verdadeira;
iii) S
tem uma justificação para acreditar que P, e;
iv) S
está causalmente ligado aos aspectos relevantes da realidade responsáveis pela
verdade de P.
Com (iv) podemos
‘bloquear’ os contraexemplos propostos por Gettier e Russell. Não há relação
causal entre os aspectos relevantes da realidade e os sujeitos dos exemplos. Vejamos
o seguinte exemplo: Maria está passeando de carro por uma rua e vê algo que lhe
parece ser uma ovelha. Maria passa assim a acreditar que há ovelhas naquela
rua, e tem boas razões para acreditar nisso. Imagine-se também que, de fato, é
verdade que aquela rua tem ovelhas. Assim, Maria tem uma crença verdadeira
justificada de que há ovelhas naquela rua. Porém, imagine-se que, de fato,
aquilo que a Maria tinha visto não era uma ovelha, mas um cão muito peludo e de
uma raça rara que ao longe parecia uma ovelha. A Maria continua a ter
justificação para acreditar que há ovelhas na rua, pois ao ver aquilo que lhe
pareceu uma ovelha, tem boas razões para acreditar que há ovelhas. Mas Maria
não sabe que há ovelhas na rua. É por mera sorte que sua crença está
justificada.[1]
Na proposta de Goldman,
Maria não está causalmente ligada aos aspectos responsáveis pela verdade da sua
crença. Se sua crença tivesse sido causalmente gerada pela presença de uma
ovelha, então seria conhecimento.
Entretanto, a proposta
de Goldman vem recebendo severas críticas. A principal delas sustenta que a
definição é muito rigorosa e acaba por deixar de fora muitas coisas que são
conhecimento. Os objetos do conhecimento lógico e matemático, por exemplo, são
objetos abstratos, motivo pelo qual é difícil conseguir estabelecer qualquer
relação causal que explique como podemos conhecê-los. Parece ser bastante
difícil conseguir estabelecer uma relação causal que explique como podemos
saber que 2+2=4, ou que “chove ou não chove”.
Elaborar uma definição
explícita bem sucedida de conhecimento tem se mostrado tarefa árdua para
qualquer um que aceite o desafio. Parece que sempre que se busca solucionar o
problema, encara-se um paradoxo: se deixarmos a definição muito simples, corremos
o risco de considerar como conhecimento algo que não é; se a tornamos mais
específica, corremos o risco de excluir coisas que comumente são consideradas
conhecimento. Inclusive especificar que linha tênue é esta que delimita uma definição simples de conhecimento e uma definição específica de conhecimento é
difícil, já que não há boas razões para concluirmos que sabemos claramente o
que pode ou não ficar de fora de uma hipotética lista de conhecimentos.
De qualquer forma,
independentemente do posicionamento adotado, vale lembrar que “o conhecimento pode ser mais (ou menos) do que mera crença
suportada por provas adequadas. Mas se o conhecimento for pelo menos isso,
então uma das coisas que devemos perguntar às nossas autoridades é que provas têm elas para as coisas
que afirmam saber. E uma das coisas que temos de perguntar a nós próprios,
quando aceitamos certas pessoas como autoridades, é que provas mostram que
essas pessoas são competentes e fidedignas.” (Kolak e Martin,
p. 38, 2002).
[1] Exemplo retirado de ‘Arte de pensar’, p.123 (vide referências).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A.; MURCHO, Desidério;
TEIXEIRA, C. et al. Arte de pensar. 10º Ano, I. Lisboa:
Didáctica, 2007.
BRANQUINHO, João; MURCHO, Desidério; et
al. Dicionário de termos
lógico-filosóficos.São Paulo: Martins Fontes, 2006.
DUTRA,
Luiz Henrique de A. Introdução à
epistemologia. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
GETTIER, Edmund (trad. Célia Teixeira). É a crença verdadeira justificada
conhecimento?inAnalysis 23 :
121-3, 1963. Disponível no portal criticanarede.com.
KOLAK, Daniel; MARTIN, Raymond. Sabedoria sem respostas, uma introdução
concisa à filosofia. Lisboa: Temas e Debates, 2002.
Excelente material! Creio que os adeptos a uma filosofia mais "pura" ao bom estilo analítico irão gostar muito de discutir a temática. O entendimento do conceito de CONHECIMENTO parece nunca se esgotar. A clássica definição de Platão parece encontrar formas de respirar ao longo dos anos. Mesmo com ataques tão severos quanto ao realizado por E. Gettier. No que tange ao trabalho de Filósofos da Mente, atualmente, posturas mais naturalistas apontam para um viés bem diferente na forma de tratar o problema. Conhecimento sai do foco dos filósofos da análise estrita da linguagem e passa também a ser alvo de neurocientistas e estudiosos das ciências da Cogntição/IA.
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ResponderExcluirCreio que nossa amigo Denize deva poder estabelecer uma crítica bastante interessante à proposta de Alvin Goldman. A alguns anos atrás tentei demonstrar que a tentativa de Goldman não era tão eficaz como ele pressupunha. O uso das relações causais para tal tentativa de estabelecer um conceito mais adequado que o de Russell e Gettier para o problema do conhecimento parece partir do princípio que RELAÇÕES CAUSAIS são, em princípio, evidentes... o que, por sua vez, não é consenso nem de longe entre os estudiosos da questão.
ResponderExcluirNivaldo,
ResponderExcluirConcordo. Há algumas investigações que abordam a possibilidade de uma diferente “fórmula” para o conhecimento. Entretanto, também estão longe de serem satisfatórias, e uma delas é de Goldman.
Temos a “fórmula” tradicional de conhecimento:
i), p é verdade, ii), você tem certeza de que p;iii), você está justificado em ter a certeza de que p.
Com o contraexemplo de Gettier pode-se atribuir uma quarta condição, então:
i), p é verdade, ii), você tem certeza de que p;iii), você está justificado em ter a certeza de que p. iv), você não inferiu p de uma falsa crença.
Mas se for analisar o exemplo do celeiro abordado por Goldman pode-se atribuir mais três condições. Assim:
Você sabe que p, se e somente se, i), p é verdade, ii), você tem certeza de p; iii), você está justificado em ter certeza de que p; iv), você não inferiu p de uma falsa crença; V), se não fosse o caso que p, então você não acredita que p; VI), suas crenças sobre assuntos deste tipo são geralmente, em sua maior parte, precisa; VII),chegar a uma crença de que p por meio de um método confiável (o problema é saber qual seria esse método confiável).
Seguindo essa linha de raciocínio, é possível pensar que o conhecimento também requer sensibilidade, exige precisão e por fim confiabilidade (não que eu concorde com isso).
E por outro lado, atribuir mais condições ao conhecimento deixará a “fórmula” mais exigente. Dessa forma, talvez Descartes estivesse certo ao dizer que possuímos pouquíssimo conhecimento.
/conhecimento é a capacidade de pegarmos algo concreto ou abstrato e jogarmos para o mundo das idéias.
ResponderExcluirDiogo de Oliveira Brod
Ciências Biológicas
Unidavi
Caro Diogo, poderias me explicar a diferença entre conhecimento concreto de abstrato?
ResponderExcluirUm conceito da palavra conhecimento realmente é difícil de determinar, mas vou deixar minha humilde opinião. O conhecimento, pra mim, seria a busca do saber, a vontade de se obter respostas para determinadas perguntas e que a duvida é o ponto de partida para qualquer tentativa de se obter o conhecimento.
ResponderExcluirEm meu entendimento conhecimento nada mais é, a busca do saber sobre o desconhecido se informar,indagar, pesquisar, formar respostas para as perguntas sobre os mais determinados assuntos.
ResponderExcluirPrimeiramente, quero dar os parabéns pelo excelente texto, o qual expõem de forma clara, um tema que é tão complexo, com exemplos que ilustram bem a ideia dos autores que discorrem sobre o assunto. Acredito que como é trazido no último parágrafo o fato de se for simplificada demais as definições acerca do conhecimento há o risco de cometer-se equívocos, bem como no momento que se específica de mais algo corre-se o risco de perder outras que seriam de vasta importância, é talvez umas das questões principais para essa e outras discussões filosóficas mais profundas, e o que mais isso vem a interferir é o fato de como agir mediante isso, qual o caminho a seguir, será que é possível um equilíbrio quanto a isso? Será que esse equilíbrio também não estaria abrindo lacunas para o engano, para o erro, para o equivoco?
ResponderExcluirTalvez um dia se chegue a padrões que determinem o que é de fato importante considerar ou não, apesar de no meu ver isso talvez se constitua como contrário ao fazer filosófico.
Conhecimento pra mim vai alem do que sei ,pois para saber se realmente é verdade ou apena um senso comum ,a profundidade do questionamento vai muito mais adiante nao éapenas alegar tenho queestar ciente w seguro do que falo....afirmar eé um verbo e ato muito sério quemexe nao só xom nosso arca bolso intelectivo mas com a curiosidade desaber alheio.quando creio em algo e me dedico plenamente nessa crenca nao defendo apenas meus ideaisas sim um versao ou tese numa maneiraquemova ou se relacione com o meio em que me situo ...
ResponderExcluirNivaldo,corrigindo meu relato:todo o conhecimento é abstrato:pegamos algo concreto e levamos para o mundo das idéias.
ResponderExcluirDiogo
Ciências Biológicas
Bom dia a todos, meu comentário é o seguinte:
ResponderExcluirJustificação para crer em algo sem conhecimento real, a verdade assim foi relacionado de modo errado segundo o texo. Tudo que influenciava as outras alternativas a ser estudas, era um passo falso, como citado no texto, na minha opinião, o que analisamos, as probabilidades do outros, esquecemos de analisarmos bem as nossas, perdendo as oportunidades por simplesmente não avaliar nossa capacidade, não confiar em nós mesmos. Se o S acredita em P, e tem-se que ele é o verdadeiro e com justificativas, P é o correto na visão do S. Porém, o P é ligado ao S em algumas circunstâncias, o que pode ter as mesmas chances de ser também o correto, mas como o S acha que o P é certo, o P é o correto, pois só tem um que é verdadeiro, nunca dois. Podemos pensar em tudo que quisermos, como dito na aula pelo professor Nivaldo, Psicologia 1ª fase, nesta quinta feira, como um elefante, imaginá-lo gigante, imaginá-lo pequeno ou até mesmo voando.
Taynara Vanessa Torres - psicologia - 1ª fase
Acredito que quanto maior o volume de conhecimento, maior é sua capacidade ampliá-lo. O conhecimento é dinâmico que conhece pode estabelecer novas relações, agregar novas informações, reformular significados. Ao exercitar e provocar nosso pensar ampliamos nossas formas de justificar, explicar e descrever a realidade.
ResponderExcluirAcredito que podemos expressar o conhecimento de várias maneiras, nossas idéias ou a noção de algo. Ele inclui descrições, hipóteses, conceitos e teorias. Na minha opinião o conhecimento é o objetivo principal da importância humana. Cada individuo tem sua maneira de raciocinar.
ResponderExcluirTaynara.
ResponderExcluirNão compreendi a seguinte a passagem “Justificação para crer em algo sem conhecimento real, a verdade assim foi relacionado de modo errado segundo o texto.” Poderia explicá-la?
Uma observação. Nem tudo que é pensado é conhecimento. Desse modo, é preciso ter cuidado para não classificar uma mera CRENÇA como CONHECIMENTO. Ambos são demasiadamente distintos.
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ResponderExcluirConhecimento é a relação entre o destinatário e o remetente.
ResponderExcluirO remetente passa a informação constatando ser um conhecimento de fato real. Porém, esta mesma informação pode não ser verdade para o ponto de vista do destinatário.
Conhecimento é então, uma informação que passa por ideias que se contrapõe, ou não. Formando no final, conceitos distintos.
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ResponderExcluirConhecimento é a relação entre o destinatário e o remetente.
ResponderExcluirO remetente passa a informação constatando ser um conhecimento de fato real. Porém, esta mesma informação pode não ser verdade para o ponto de vista do destinatário.
Conhecimento é então, uma informação que passa por ideias que se contrapõe, ou não. Formando no final, conceitos distintos.
acadêmica do curso de licenciatura em ciências biológicas - UNIDAVI
Petra e Rubens,
ResponderExcluirO conceito/definição de conhecimento exige um minucioso estudo. Pode-se perceber que muitos filósofos investigaram os critérios de conhecimento, e muitos ainda estão nessa árdua tarefa. O motivo? Não há uma satisfação plena.
O conhecimento não pode ser considerado como uma ação ou vontade. A "busca" pelo conhecimento pode gerar crenças e/ou opiniões, e isso não é considerado como conhecimento. Então, o primeiro equívoco é tratar o conhecimento como sinônimo de crença e opinião, que estão longe de ser a mesma coisa.
Adriana,
ResponderExcluir“Conhecimento é uma RELAÇÃO entre o destinatário e o remetente. O remetente passa a informação CONSTATANDO ser um conhecimento. [...] Conhecimento é então, UMA INFORMAÇÃO que passa por ideias que se contrapõe, ou não.”
O seu primeiro grande equívoco é não atribuir nenhum critério para essa “informação” transmitida. É importante notar que informação, crença e opinião não é a mesma coisa, e muito menos conhecimento.
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ResponderExcluirO mais interessante de toda essa história é que a palavra CONHECIMENTO foi criada pelo homem para dar o nome a algo e mesmo assim, nós que usamos frequentemente, não temos uma definição especifica para dar a ela. Temos apenas suposições ou ideias formuladas pelo senso comum, tornando o assunto realmente intrigante. Denize, acho o assunto realmente difícil, mas mesmo assim quis deixar minha opinião, mesmo e talvez ela não sendo correta.
ResponderExcluirPetra,
ResponderExcluirHá muitas palavras e poucas definições satisfatórias. Algumas são objetos de investigações com mais frequência, por exemplo, a consciência e a mente.
Não há problema em deixar a sua opinião. A finalidade do blog é justamente proporcionar uma discussão aberta sobre determinada temática. Assim, há pessoas que possuem um conhecimento mais aprofundando, outras que estão iniciando na área de pesquisa científica e assim sucessivamente.
Você agora sabe que informação, opinião, crença e conhecimento são coisas distintas. Se a temática for de seu interesse tem o livro “Introdução à epistemologia” de Luiz Henrique de Araújo Dutra e “Conhecimento e justificação: problemas de epistemologia contemporânea” de Alexandre Meyer Luz. Ambos ótimos livros.
Denize
ResponderExcluirAdorei as dicas de livros, vou procurar ler os dois. Como você comentou tem pessoas que estudam o assunto a mais tempo e realmente concordo que essas pessoas tenham uma base teórica mas completa.
o conhecimento em sua totalidade esta difundida em cada ser humano não importar qual seja e nem com seja. Ele não é uma propriedade nem algo que esta disperso no universo, para adquirir basta apenas ter duvidas e força de vontade. Não precisamos dar nomes ou classifica-lo se ele próprio é a verdade e a duvida.
ResponderExcluirElaine Bennet
Ciências Biológicas
Unidavi
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ResponderExcluirPor vezes me pego enganado pelas minhas ideias, do que seja ou não importante assimilar no momento sobre determinado assunto, causa ou fato.
ResponderExcluirEm muitos momentos percebo que assimilei detalhes meramente descartáveis, e que por vez, deixei de lado alguns cruciais que deveria eu, ter analisado com mais exatidão.
Gosto da ideia de analisar antes de tornar importante ou não conhecer, mas me pergunto : estaria eu, absorvendo demasiado sobre aquilo, ou estaria eu cego, não percebendo ideias mais relevantes sobre a questão.
Futuramente posso descobrir que absorvi ideias descartáveis, assim como deixar alguns pontos passarem despercebidos.
Me pergunto, oque é preciso, para me orientar, sobre oque devo ou não conhecer ?!
Parabéns Nivaldo!
ResponderExcluirUm texto e eu nem sei mais a definição de conhecimento.
Caríssimos, peço-lhes perdão por não ter participado da discussão até agora. Problemas sérios de conexão aqui em casa depois que a Brasil Telecom foi incorporada à Oi.
ResponderExcluirGostaria de tecer alguns comentários, críticas e buscar esclarecer algumas dúvidas. Tentei ser breve.
- Diogo de Oliveira, de que forma eu “pego” algo concreto e “levo” pra o mundo das idéias?
- Petra, acredito que você possa ter definido uma das funções do conhecimento (buscar o saber) e a motivação para se buscar o conhecimento (vontade de obter respostas). De qualquer forma, ainda parece que não conseguimos caracterizá-lo com sucesso, pois até mesmo as pseudociências alegam que estão buscando o saber com vontade de obter respostas, não é mesmo?!
- Natanna, só tenho uma pequena observação. Em seu comentário me parece que a preocupação é voltada para as questões filosóficas relacionadas às implicações éticas da concepção de conhecimento que se adota (quando você se refere ao ‘agir’ e ao ‘equilíbrio’, por exemplo). Ao final, você levanta outro problema relativo às implicações de um possível equilíbrio que se pode atingir. São questões que parecem ter relevância filosófica. Entretanto, o texto tratou dos problemas epistemológicos do conhecimento (provavelmente, mal tratamos do conteúdo introdutório das questões epistemológicas mais básicas relacionadas ao assunto). Não significa que as questões éticas não sejam relevantes, mas os problemas que foram apontados por você não poderiam ter sido respondidos em um texto tão sucinto.
- Taynara, acredito que você não tenha compreendido os exemplos. Quando fizemos usos de frases do tipo “S acredita que P”, queremos dizer que ‘S’ corresponde ao sujeito e ‘P’ ao predicado. Parece que você confundiu.
- Concordo com a Denize em boa parte de suas colocações, em especial quando lembra que nem tudo que é pensado é conhecimento. Poder-se-ia discutir acerca da fundamentação daquilo que se pensou com base em conhecimentos existentes, mas este é outro problema.
- Adriana Jochem, me parece você busca resolver o problema do conhecimento com o subjetivismo. Assim sendo, para o Micka, pode ser conhecimento uma sentença do tipo “estômagos servem para filtrar neurônios imateriais”. Me parece complicado, não é mesmo?!
- Elaine, quando você afirma que “o conhecimento em sua totalidade esta difundida em cada ser humano” e diz que para adquiri-lo “basta apenas ter dúvidas e força de vontade”, eu vejo uma série de problemas. Exemplificando: eu tenho uma dúvida “Sou uma motocicleta ou um ornitorrinco?”. Eu tenho uma frase sem valor de verdade, pois perguntas parecem não poder ser classificadas em verdadeiras ou falsas. Eu também tenho uma pergunta que parece poder ser traduzida em uma dupla dicotomia: ou eu sou uma motocicleta, ou eu sou um ornitorrinco. Como sou muito aplicado, estudo as características de um ornitorrinco e de uma motocicleta e percebo que existem mais semelhanças com um ornitorrinco. Concluo “Eu sou um ornitorrinco”. Apesar de ter tido uma dúvida e força de vontade, minha resposta não está correta (apesar de existir uma dupla dicotomia falaciosa). Apesar de ser um exemplo ‘bobo’, poderíamos aplicar outros termos e o problema permaneceria. Além disso, como pode um mesmo conhecimento ser verdade e dúvida ao mesmo tempo? Como eu conheço algo e ao mesmo tempo estou em dúvida acerca daquilo que conheço?
- Fernando S., não vejo o mesmo problema que você. Conhecimento ma parece ser importante sempre. Se posso conhecer, creio que devo.
Já é sabido que a ideia que temos de algo não é necessariamente um conhecimento sobre aquilo, é mera ideia, mas, o que deve ser feito para aquela ideia seja comprovada e vire um conhecimento? Quantas coisas já foram uma vez comprovadas e logo depois desmentidas até mesmo diante da ciência, que deveria ser um campo de exatidão?
ResponderExcluirA crença sobre algo ser verdadeiro ou não é mera hipótese sobre uma realidade, a ser comprovada, ou não. Ao mesmo tempo podem haver diversas crenças sobre um mesmo assunto, simplificando, cada um ter sua "visão" de um mesmo fato. Não necessariamente há apenas uma visão correta, mas certamente uma chegara mais perto da realidade, ou próxima de um possível conhecimento.
Vanessa Matheus
Acadêmica da Primeira Fase de Direito.
Denize, obrigada pela observação. Creio que o conhecimento é um significado com muitas respostas, porém muito extenso. Acho que conhecimento é algo abrangente, mas que dá-se para construir sabedoria, e a sabedoria é algo que nunca se esquece. Fico feliz por me ajudar, Att Taynarar
ResponderExcluirBem complexo esse tema, apesar de parecer especifico na prática não é nada fácil formular uma ideia clara sobre o tema. Teve exemplos de estudiosos que tentaram padronizar o que é conhecimento ou não. Na minha opinião é obvio que não daria certo, penso que tudo é conhecimento, alguns mais elaborados e atualizados outros nem tanto. Como tudo na vida passa por processo de evolução não é diferente o conhecimento, está ligado ao saber dominar o conteúdo explicando entre A+B o porque está certo juntamente aplicando na prática. Lembrando o que hoje é verdade amanha pode não ser, o importante é manter-se atualizado buscando aprimoramento sem desmerecer a ideia alheia, levando em consideração o tempo e o meio em que é a sociedade em que vive o individuo.
ResponderExcluirPrimeiramente, gostaria de parabenizar os excelentes pesquisadores responsáveis pela escrita do texto, não se furtaram em buscar diferentes e variadas bibliografias e materiais referentes ao assunto, não se atando ao livro base indicado.
ResponderExcluirPor conseguinte, estou sentindo-me muito bem por voltarmos às bases teóricas da epistemologia.
Após esse emocional intróito (HAHAHAHA) vamos ao que interessa.
Diogo,
Seja bem-vindo às discussões do grupo. Adianto que não compreendi completamente suas afirmações. Antes de classificar o conhecimento em abstrato ou concreto, deve-se definir o que é o conhecimento. E, conforme é notório na discussão, nem mesmo os principais estudiosos da teoria do conhecimento conseguem com unanimidade defini-lo. Quando fazes menção ao mundo das ideias você se refere à alegoria da caverna de Platão? Nesse caso, segundo a alegoria platônica, acredito que houve um equívoco da sua parte ao afirmar que “pegamos algo concreto e levamos para o mundo das ideias” pois, conforme mostra Platão no capítulo VII de A República, o que existe de “concreto” já é pertencente ao mundo das ideias e não há necessidade de ser “jogado” para lá. Contudo, sempre é bom lembrar da filosofia platônica, ainda mais dentro da epistemologia.
Petra e Rubens, sejam igualmente bem-vindos às discussões.
Parece-me, assim como ocorreu à Denize, que o conceito de conhecimento como sendo capacidade de indagar e questionar não seja um dos melhores. Evidentemente a indagação e os questionamentos são uma importante fonte para a consolidação e construção de uma teoria do conhecimento. Essa habilidade/capacidade é uma atitude filosófica de valor ímpar. Vale ressaltar que pensadores do calibre de Descartes fundaram suas teorias epistemicas em infinitas indagações e reduções e, a partir dessas indagações, procuraram assentar o conhecimento em bases indeléveis. Contudo, como já mencionei no post “Ceticismo Metodológico Cartesiano”, Descartes usou a indagação e a dúvida como meio para alcançar verdades inabaláveis.
Se desejarem, tenho algumas obras de Descartes em formato pdf que podem estar auxiliando-os neste início de trajetória, bem como obras referentes à epistemologia, filosofia da mente e ciências cognitivas.
Natanna,
Discordo com a última parte de seu comentário:”Talvez um dia se chegue a padrões que determinem o que é de fato importante considerar ou não, apesar de no meu ver isso talvez se constitua como contrário ao fazer filosófico.” Acredito que delimitar o que é conhecimento e suas variadas formas, implicações e consequências está no cerne da própria filosofia. A filosofia tem encarrega-se de (re)construir o que, mais ou menos tempo, afetara direta ou indiretamente toda a sociedade. Dessa forma, buscar teorias que justifiquem e dêem suporte às nossas crenças (conhecimento) é uma tarefa árdua e incumbida aos filósofos pois, nihil est veritatis luce dulcius.
Rosangela,
ResponderExcluirReceba as boas-vindas. Sua primeira frase “quanto maior o volume de conhecimento, maior é sua capacidade ampliá-lo” me chamou muito a atenção. Estudo as contribuições de Descartes dentro da filosofia e suas contribuições estendem-se aos mais variados campos do conhecimento. Você sintetizou o modelo elegido por Descartes para (re)construir o conhecimento humano. Esse modelo e conhecido como modelo axiomático, ou método axiomático e recebeu a profunda influência do geômetra Euclides. Esse método consiste, basicamente, em encontrar uma primeira verdade (ou o que os fundacionalistas chamam de verdade auto-evidente) ou ainda um axioma, e a partir dessa primeira verdade derivar tantas outras quanto possível, que seriam os teoremas. Descartes vai encontrar algumas dificuldades em aplicar o modelo geômetra à filosofia. Boa parte de sua tentativa encontra-se na obra Meditações Metafísicas, sugiro a leitura.
Elaine,
Seja também bem-vinda às discussões. Você disse que o conhecimento está difundido em todo o ser humano, poderias explicar melhor tal afirmação? Com base em sua fala posso afirmar que uma pessoa que sofre de alucinações e diz estar vendo um unicórnio esta diante de uma situação de puro conhecimento. Lembrando o clássico argumento do dragão na minha garagem, feito pelo ilustre Carl Segan em sua obra O Mundo Assombrado pelos Demônios. Desse modo, assim como meu colega Mickhael, autor desse brilhante texto, acredito que a aplicação de sua afirmativa traz sérias e desastrosas consequências.
Por último mas não menos importante..
Denize,
Mais uma vez você se mostrou bastante prudente em suas colocações.
Boas discussões meus caros!
Boa noite!
ResponderExcluirCogitando a respeito da epistemologia exposta no texto "Crença Verdadeira Justificada", torna-se explícito o grau de complexidade quando a temática é o conhecimento. Locução essa difícil de ser conceituada até mesmo pelos mais sábios cientistas, filósofos ou quem quer que desejarem entender.
Segundo o que Dutra expõe em seu livro intitulado "Rumos da Epistemologia", existe uma necessidade de se materializar o dito conhecimento, pois a noção de conhecimento ligada a "crença verdadeira justificada", torna-se incapaz de compreender o caráter epistêmico dos artefatos. Dessa forma, conceituar o conhecimento apenas através de meras palavras torna-se algo praticamente inalcançável. Diante disto, vale cogitar a possibilidade do conhecimento poder ou não ser representado através do materialismo, por meio de provas concretas ou não. Argumento esse que cabe a cada um de nós meditar sobre e simultaneamente buscar respostas e soluções no desígnio de se obter alguma mera solução abstrata do que possivelmente pode entender-se por ser o conhecimento.
Júlia Vieira - Direito, 1ª Fase.
Apesar de o conhecimento ser visto como algo que deve ser comprovado cientificamente para poder se tornar verdadeiro, na minha opinião, o conhecimento é a verdade na qual se acredita, como disse a Vanessa, uma descoberta acerca de uma pesquisa científica pode ser desmentida, não sendo isso de modo algum um acontecimento raro. Usando o exemplo da motorista que vê uma ovelha, pra ela, a verdade é que há uma ovelha, esse é o conhecimento que ela tem acerca da tal rua.
ResponderExcluirCaroline Cé
Acadêmica da 1ª fase de Direito da UNIDAVI
Como não poderia deixar de ser, é um tema intrigante e cheio de belezas em seu interior, que contrasta com as certezas e a monotonia do cotidiano e cria uma tempestade em nossos pensamentos!
ResponderExcluirCreio que, como foi ressaltado, é realmente possível contornar os exemplos de Gettier e Russell. Isso justamente pelo fato de que o conhecimento é algo muito abstrato, e impor toda a sua definição através do estabelecimento de premissas - ainda que se mostrem úteis na maioria dos casos - nem sempre funciona corretamente. Assim, podem ocorrer casos popularmente conhecidos como equívocos, como no exemplo citado de Maria e as ovelhas.
Além disso, sempre existem situações onde são usados princípios da lógica paraconsistente. Situações essas em que esta lógica, a qual ainda precisamos compreender melhor, desafia mesmo o que parece impossível. Não há limites, mas em compensação criam-se muitas dúvidas.
O conhecimento vai muito além da esfera material que nós, meros humanos, podemos vislumbrar. Justamente, nem sempre é possível comprovar algo a que chamamos de conhecimento, mas isso não quer dizer que só pela falta de provas concretas isso seja inexistente. Há muito a se descobrir ainda no mundo ao nosso redor. Talvez nem mesmo encontremos algumas das respostas. Mas desde que a humanidade esteja sempre comprometida na busca pela resolução destes mistérios, sempre haverá um objetivo para que possamos seguir em frente.
~Natalia Zimmermann, acadêmica do curso de Direito (1a Fase, 2014/1)
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ResponderExcluirAchei muito bom e muito intuitivo o texto. Ele nos faz pensar em o que é realmente o conhecimento. Podemos dizer que, partindo do senso comum, que o conhecimento, de forma simples, é o ato de saber. Contudo nesse “saber”, em minha opinião baseada no conteúdo do texto, nem sempre é algo justificado, verdadeiro e concreto. Como já foi citado aqui em comentários anteriores, o conhecimento é geralmente algo abstrato. Tal pessoa pode achar que conhece sobre tal coisa porem há varias formas de interpretar determinado conhecimento que muitas vezes este mesmo se fundamenta com a realidade. Concluindo, conhecer realmente sobre determinada coisa é algo que varia muito de acordo com a realidade da qual esta coisa esta relacionada.
ResponderExcluirAchei muito bom e muito intuitivo o texto. Ele nos faz pensar em o que é realmente o conhecimento. Podemos dizer que, partindo do senso comum, que o conhecimento, de forma simples, é o ato de saber. Contudo nesse “saber”, em minha opinião baseada no conteúdo do texto, nem sempre é algo justificado, verdadeiro e concreto. Como já foi citado aqui em comentários anteriores, o conhecimento é geralmente algo abstrato. Tal pessoa pode achar que conhece sobre tal coisa porem há varias formas de interpretar determinado conhecimento que muitas vezes este mesmo se fundamenta com a realidade. Concluindo, conhecer realmente sobre determinada coisa é algo que varia muito de acordo com a realidade da qual esta coisa esta relacionada.
ResponderExcluirTiago Dauffenbach
acadêmico do curso de Direito (1 fase)
Excelente trabalho! Nos faz pensar muito sobre o que é conhecimento e verdade. Ao meu ver, o conhecimento que temos, quando vem de uma base real, se torna verdadeiro mesmo podendo estar errado. Como no exemplo sobre as ovelhas: Maria diz ver uma ovelha, mas na verdade o que se tem é um cachorro mais peludo, porém, a base do conhecimento sobre as ovelhas que maria viu é real, pois na realidade que ela conhece não existe um cachorro, e sim uma ovelha, então, o real conhecimento de Maria é apenas o que ela acredita ver.
ResponderExcluirComo esperado de um trabalho seu, professor, é um tema bastante interessante e também muito intrigante! Espero que o senhor tenha entendido meu raciocínio, pois não sou muito boa com as palavras! Adorei o texto, espero poder refletir sobre muitos outros como este.
Bruna Pamela Silveira, Acadêmica da 1ª fase do curso de Direito da UNIDAVI, 2014.
Conhecimento, palavra que nos instiga a descobrir sua verdadeira definição. Como diz no artigo, se deixarmos sua definição ao relento, definiríamos muitas coisas como conhecimento que não o são, e se definirmos com rigorismo, muitos conhecimentos que são tidos como verdades não seriam reconhecidos como tal. O conhecimento, na maioria das vezes vem das concepções de cada indivíduo, das crenças, das dúvidas e que através disto busca-se uma comprovação, uma lógica do está sendo tido como conhecimento, que a meu ver é uma busca constante do saber, da verdade, que vai desde as coisas pequenas á coisas gigantescas.
ResponderExcluirBruna Schug
Acadêmica do Curso de Direito UNIDAVI 1ª fase.
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ResponderExcluirA definição do conhecimento realmente encontra-se como algo extremamente válido de ser discutida, porém suas ambiguidades e diferentes interpretações acabam culminando no fato de que esta se torne muito difícil de ser estabelecida. Talvez parte do motivo derive da não existênica da verdade absoluta já citada por platão ,apenas a verdade conhecida por alguém criando a situação platônica do sujeito epistêmico estar justificado a acreditar na proposição, podendo-se de certa forma inferir que se o conhecimento fosse baseado apenas na verdade absoluta, não haveria absolutamente nenhum conhecimento verdadeiro. Por conseguinte a citação de Hartman sobre ser conhecimento caso aquilo que acreditarmos firmemente, ser realmente verdadeiro, seguindo base lógica com evidência pessoal, e também citando a visão de cada um no que é verdade vindo de cada ponto de vista, porém sem alto grau de evidência pessoal, como "opinião provável", dando uma nova ideia na definição do verdadeiro conhecimento.
ResponderExcluirPor fim apesar da dificuldade de se encontrar uma definição absoluta de conhecimento acredito que a parte mais importante para tal seja analisar mais pontos de vista diante das proposiçoes para que se possa ter uma real ideia referente à verdade sobre ela e assim se encontrar uma real ideia de conhecimento.
Rodrigo nagel - Direito, 1ª Fase.
Muitas vezes relacionamos o conhecimento ao simples fato de ter visto determinado lugar, objeto, acontecimento. Um exemplo é quando perguntamos se uma pessoa conhece um determinado lugar, mesmo que ela apenas passou por lá, ela dirá que conhece. Mas as pessoas podem chegar a definições diferentes, mesmo tendo observado o mesmo fato.
ResponderExcluirComo mencionado no texto é difícil conceituar, definir o conhecimento, por que podemos ter uma ideia errada sobre o que realmente é o conhecimento.
Cristiane Dorow
Acadêmica do curso de Direito (1a fase)
Com certeza faz-nos pensar e repensar nossos conceitos sobre o conhecimento e a definição que damos à alguma coisa, tendo como base o texto e como é difícil conceituar algo, ou um fato especialmente, e isso depender, variar sempre de pessoa para pessoa, do local e do tempo em que estão.
ResponderExcluirÉ realmente muito complicado dar um conceito para conhecimento. No meu ponto de vista conhecimento é algo que você acredita ser verdade e conhecer sobre determinado assunto. Às vezes este conhecimento que você acredita que é verdade não está certo, mas você não deixa de ter uma base de conhecimento sobre o assunto mesmo no fim não sendo verdade o que você acreditava que seria. Conhecimento é aprender um pouco sobre várias coisas, lugares, culturas, entre outros. Saber do que se trata, mesmo não tendo total sabedoria do assunto.
ResponderExcluirBruna C. Stahnke
Acadêmica da 1ª fase de Direito da UNIDAVI
É clara a problemática epistemológica e de sua interpretação aplicada ao adentrar-se nesta tarefa hercúlea: definir e ao mesmo tempo demarcar o conhecimento (até porque, para defini-lo, é imprescindível demarcá-lo, visto que suas definições mais recorrentes são descritas pela abrangência do termo.
ResponderExcluirNa última aula expositiva de Filosofia, ficou explícita a dificuldade de demarcar tipos de conhecimento justamente pela dificuldade de demarcar sua abrangência. E proporcionalmente maior, portanto, a dificuldade de demarcar (que, como explicado acima, é o mesmo que definir) o termo "conhecimento".
As diferentes abordagens de abrangência conflitam compactuadamente de maneira complexa no embate teórico Russell x Goldman e Goldman x Pensadores Contemporâneos. Russell cria uma problemática que só é resolvida com o quarto postulado de Goldman, restringindo o conhecimento a uma prévia noção específica de realidade, o que pode desembocar em discussão tão ampla ou mais: "o que é a realidade? Há, nela, demarcação de âmbito também?" No entanto, a demarcação de Goldman rui diante do fato da existência de conhecimento de termos abstratos, entes metafísicos complexos. A partir deste ponto fica pertinente a análise de conceitos prévios de realidade, mas que não são pontuais para o comentário em questão.
Ademais, conclui-se ser tarefa de definir o conhecimento dificílima por trazer à tona outros questionamentos epistemológicos tão complexos quanto e de prováveis "loops" lógicos (pois a demarcação do que é Conhecimento advém do fato de já termos adquirido um limitado Conhecimento sobre alguma coisa. Como se estivéssemos tentando olhar uma área muito extensa diante de um pico de uma colina muito baixa). Evidencia-se, também, a força da definição Platônica do Conhecimento, vigente até hoje em muitas correntes de pensamento.
Errata - Último Parágrafo:
ResponderExcluirComo se estivéssemos tentando olhar uma área muito extensa estando em cima de uma colina muito baixa*
Deixarei erros gramaticais menores como estão pois não dificultam a compreensão do texto. (maldita mania de postar e, só depois, revisar...)
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ResponderExcluira cada leitura do texto, crio novas expectativas a respeito do que é, como eu entendo ser e de que maneira posso explicitar meu entendimento sobre o que é o conhecimento.
ResponderExcluirA subjetividade do que se conhece como conhecimento e o que é o verdadeiro conhecimento deixa uma grande margem de debate, com vários caminhos a serem seguidos e vários deles corretos, num todo ou em parte ou todos corretos num todo ou em parte ou nenhum deles corretos num todo ou em parte;
Motivar nossa opinião, mesmo que baseado em fatos concretos não nos dará o verdadeiro conhecimento se tais fatos forem equivocados, por exemplo, uma pessoa que constrói seu aprendizado com fatos errados não estará tendo conhecimento a não ser para si próprio, e isso não basta.
Bastará uma civilização inteira acreditar em algo iverídico? isso fará com que o fato se torne verdadeiro? Não! (Mas culturalmente sim.)então nesse caso a simples crença do que se tem como verdadeiro conhecimento não o torna real, ao menos até o momento que tal grupo de pessoas descobre a verdade sobre tal fato.
Até mesmo as verdades matemáticas são questionadas. As verdades físicas, químicas, do mundo, do espaço, tudo é questionado!
O conhecimento, por mais certeza que tenhamos, por mais fórmulas que usemos tem relação direta com o que se pensa saber, porém liga-se diretamente e ao mesmo tempo afasta-se muito do que realmente é.
Marcelo Perez 1ª fase direito
O conhecimento poderia ser entendido, então, como a presença da crença?
ResponderExcluirAlguns pensadores dizem que para conhecer uma coisa (ou sobre uma coisa), ela deve ser verdadeira. Citando Santo Anselmo (1033-1099) que afirma que Deus existe e é verdadeiro. Sua crença justifica e positiva seu conhecimento. Com isso se percebe que a crença e a fé correspondem à verdade (teoria duramente criticada por Kant).
É difícil estabelecer um conceito definitivo para uma palavra de amplo significado e proposição. É baseado em dados e senso comum, isto é, na crença e na verdade, sempre requerendo uma justificação.
Duane Cristofolini (Turma I/2014 Direito)
Trata-se realmente de um material que nos envolve durante toda a leitura. Seja este pela fundamentação do conteúdo e também por desenvolver a crítica neste caso. A crença em diversos momentos nos é concretizada como conhecimento, afinal provas existem a favor da opinião imposta e podemos utilizar de diversos meios para explicar o porquê da afirmação. Ora, não seria este um conhecimento direcionado a verdade devido às provas que compõem a opinião? Acredito-me que sim. Alguma observação rápida, como no exemplo da ovelha mostra que a mulher não fora disposta de muito tempo para verificar se o animal era realmente o que ela pensou ser, mas, algumas características a permitiram concretizar sobre crença o que ela viu. Na proposta de Chilsom está claro, introduzido neste exemplo que, a mulher aceita a ideia de se tratar de uma ovelha, e ela utiliza de argumentos físicos e característicos para fundamentar a sua ideia, e por fim, a ovelha existe. Seu conhecimento a permitiu concretizar com base em suas virtudes que o animal avistado era realmente aquele que rapidamente ela pensou ser.
ResponderExcluirDeixo aqui meu pensamento e conclusão relativa ao texto, enfatizo o grau de dificuldade de obter o conceito de conhecimento, uma vez que, a meu ver este tema requer diversos pontos de vista.
Aline Correia – acadêmica do curso de Direito (1ª fase, 2014).
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ResponderExcluirTer uma definição para conhecimento é realmente algo muito difícil, pois para alguns conhecimento é apenas aquilo que realmente existe, mas para outros, conhecimento vai além disso e pode levar em conta as crenças por exemplo. Como então estabelecer um conceito para conhecimento, sendo que ele pode ser verdadeiro para mim e irreal para você, poderia então um conhecimento ser certo e errado ao mesmo tempo? Na minha opinião nunca haverá um definição final, pois como Sócrates mesmo afirmou “sei que nada sei”, é quase impossível saber certamente algo, o próprio saber que não se sabe acaba se contradizendo.
ResponderExcluirA principal dificuldade de estabelecer conhecimento está justamente na tentativa de separar o que é real e o que não é, e levando em conta o tempo em que essas questões estão sendo discutidas e ainda não chegaram em um ponto final, com certeza ainda virão longas discussões.
Daniel L. Pegoraro
1ª fase de Direito
Ao discorrer do texto fica claro o quão difícil é conceituar o conhecimento, mas fazendo uma breve análise do texto a crítica de Gilbert Hartman é interessante ao passo que o conhecimento justificado, é muito suscetível, pois muitas vezes a interpretação que fizemos das coisas faz com que nós pensamos que adquirimos conhecimento, mas se no momento de adquirirmos os dados disponíveis à formação do nosso conhecimento ocorrer uma má interpretação, então não há conhecimento, pois não há verdade. Mais tarde a solução apontada por Russel, parece bastante interessante, mas recebe a crítica bem fundamentada de que podemos sim acreditar em algo sem que este seja conhecimento. Logo, Goldman afim de criar um conceito de conhecimento que não deixasse dúvidas, deixou sua definição muito rigorosa, e desta forma, muito do que já é conhecimento, ficaria de fora. Essa discussão acerca do conhecimento nos mostra que a sociedade conhece tanto atualmente, mas ainda está limitada ao conceito de conhecimento.
ResponderExcluirClaudine, Direito, 1° Fase
Na minha opinião o conhecimento - assim como o pensamento é o objeto do ato pensar, impedimento é o objeto do ato de impedir - é objeto do ato de conhecer.
ResponderExcluirPara mim, conhecimento e saber andam juntos. Você conhece o gosto de algo, quando sabe como ele é. Para conhecer deve-se saber, mas o contrário não necessariamente vale. Posso saber que limão é azedo por já o ter provado ou apenas por ter ouvido comentário de quem já o fez. Neste último caso nem sempre o que contaram é o que é verdade.
Por se tratar de algo abstrato, conceituar e caracterizar o saber e o conhecer é muito difícil. Fica aí mais um desafio para a filosofia. Será que algum dia teremos conhecimento de todas essas respostas?
Giovanna da F. D. Rosa - Direito, 1 fase
Sem dúvidas um ótimo material, tratando de algo ainda melhor. Concordo com a crítica feita por Hartman, pois você ter uma justificação para crer em algo não significa, necessariamente, que você possui conhecimento, tendo em vista que essa justificativa pode ser um erro. Ou seja, como acontece no exemplo das ovelhas citado no texto, uma crença verdadeira justificada só irá ocorrer com uma pitada de sorte, pois não sabemos se aquilo que vimos era uma ovelha de fato. Conhecimento, neste caso, pode ou não ser uma verdade de fato, sabendo-se que, como dito anteriormente, com sorte a crença verdadeira justificada será uma verdade ou uma realidade.
ResponderExcluirGuilherme Depiné Ferrari, acadêmico 1ª fase de Direito
O alto nível de complexidade na criação para uma definição de conhecimento é compreensível. Por muitos anos a humanidade acreditou que a verdade conhecida pelos homens era principalmente o fato de todos estarmos em constante julgamento de Deus, sua salvação dependeria desse, e só através da fé preservada por nós que se obteria respostas, verdades e o conhecimento de si mesmo e do mundo. Em minha opinião, o conhecimento é dado pelas indagações e dúvidas, que propiciam a busca por uma verdade. Porém, um conhecimento pode ser real e verdadeiro em um determinado momento, desde que se tenham bases concretas para defende-lo, e ser desmitificado em outra época. Como na Antiguidade, época em que acreditava-se na teoria do geocentrismo, defendida por Aristóteles, e também durante mil e quatrocentos anos pela Igreja. Sendo que, mais tarde, Copérnico demonstrou que a Terra e os demais corpos celestes giravam em torno do sol. Essa flexibilidade de alguns conceitos gera a dificuldade em conceituar o conhecimento, sem partir de uma definição simples ou de uma específica.
ResponderExcluirEder Perfoll Marcelino – Direito, 1ª fase.
Após ler o texto, é possível analisar que seja praticamente impossível conceituar e definir o conhecimento. Realmente, como já foi dito, muitas coisas já foram comprovadas e depois desmentidas pela ciência, coisas que até então eram ditas como verdades absolutas. Entretanto, como já dizia Platão não existe verdade absoluta. Como disse a Cristiane muitas pessoas acabam dizendo que conhecem determinado lugar apenas por ter visto, o que a meu ver também não esta errado, pois cada um tem uma visão de determinado assunto tendo ideias e crenças que possam ser diferentes, e os questionamentos e duvidas é que trazem o saber, o conhecimento.
ResponderExcluirIsabella Klaumann - Direito, 1ª Fase.
Goldman tenta explicar que o conhecimento é a pura verdade, mas até que essa verdade seja descoberta, deve ser justificada. Mas existem fatos que não há uma justificação concreta. Por exemplo, se vai chover ou não, o que justifica eu ter conhecimento é a minha própria intuição, o que torna algo relativo, pois outra pessoa pode ter outra intuição e não estar errada. O que quero dizer é que existem conhecimentos relativos e conhecimentos absolutos, talvez por essa razão não conseguimos definir conhecimento em uma só explicação ou de uma só maneira.
ResponderExcluirGostei muito do texto, traz uma ótima reflexão de que nem tudo é o que parece ser.
Lucas Jean Slonczewski
Acadêmico da Primeira Fase de Direito.
Não existe um conhecimento absoluto, em todas as teorias haverá falhas, pois se a definição da teoria for muito simples, existe o risco de o conhecimento não ser verdadeiro ou se a definição for complexa existe o risco de que acontecimentos verdadeiros não sejam levados em conta.
ResponderExcluirO quarto postulado de Goldman limita o conhecimento a uma base especifica, com uma breve noção da realidade, fazendo com que seja mais complexa a analise do acontecimento em si.
O conhecimento necessita de uma avaliação tanto teórica quanto comprobatória através de experiências
Sendo assim não existe uma teoria que seja completamente valida para que o conhecimento seja completamente verdadeiro. Apenas através de uma comprovação cientifica é que se pode comprovar se o conhecimento é verdadeiro.
Kathleen Katherine Rebolho, 1ª fase de direito
Primeiramente, parabenizo os autores, pois o conteúdo é realmente ótimo. No meu ponto de vista, o conhecimento é algo muito difícil de ser comprovado. Desde que nascemos, somos influenciados e levados a crer no que nos ensinam. Dizer o que é conhecimento e o que é um passo em falso talvez seja algo impossível, pois cada um tem a sua visão e seus motivos para crer fervorosamente que esta seja verdade. Quem poderia convencer Maria de que aquilo, de fato, não era uma ovelha e sim um cachorro, se ela está convencida pelas circunstâncias de que o que ela viu era uma ovelha? Concordo com o que a minha colega Vanessa Matheus colocou, de que existem várias formas de ver o conhecimento, e talvez não exista uma verdade absoluta, isso depende do ponto de vista de cada um. Em um julgamento, por exemplo, o juiz da a sua sentença pelos fatos apresentados, pelo que ele julga ser verdadeiro, porém, existe o risco de que o que ele julga ser verídico, ser apenas um passo em falso, que na visão dele era a verdade.
ResponderExcluirKenndra Emanuella Krieck
Acadêmica de Direito – 1ª Fase.
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ResponderExcluirTexto realmente cativante!
ResponderExcluirNos leva a meditar sobre o que verdadeiramente é o conhecimento.
Entendo que vem daquilo que acreditamos, de uma crença.
“Crença verdadeira justificada” era a definição de conhecimento porque nós, desde Platão,criamos a ideia de que um enunciado pode ser algo chamado de conhecimento na medida em que ocorrem três coisas: 1) acreditamos no enunciado em questão; 2) o enunciado é, honestamente, uma crença nossa, e é uma crença verdadeira; 3) essa crença verdadeira está articulada a outros enunciados que a justificam. Essa noção de conhecimento precisa de um adendo explicativo.
Laíza Ketlhyn Zacarias Piedade – Direito, 1ª fase.
Apesar de à primeira vista, partes do texto parecerem confusas e desconexas, à medida que me aprofundei na leitura, lendo e relendo o texto, consegui de certa forma interpretá-lo. Várias partes do texto chamaram a atenção, fizeram com que dedicasse alguns minutos confrontando as propostas umas com as outras. Para então concluir que segundo meu ponto de vista a melhor é a de Alfred Jules Ayer, (letra C).
ResponderExcluir“c) A proposta de A. J. Ayer, em que S sabe que P se, e somente se
i) P é verdadeira,
ii) S está seguro que P é verdadeira e
iii) S tem o direito de estar seguro que P é verdadeira.”
Reginaldo Becker.
Acadêmico do Curso de Direito 1ª fase (UNIDAVI)
Excelente leitura, do ponto de vista acadêmico, vem para, de certa forma agregar em nossa busca por conhecimento! Mas o que é Conhecimento? se partimos do conceito que devemos estar buscando a verdade, a verdade de algo será o seu conceito, mas de forma categórica, para que a essência seja verdadeira devemos buscar ter todas as informações possíveis, e junto delas, se agregarão todas as negativas também. Sendo a busca pelo conceito algo "difícil", conceituar algo tão abstrato, e definido, tornará nosso caminho longo, mas realizador, pois junto das definições de cada indivíduo de uma sociedade, estarão lá, algumas das mais brilhantes idéias e pensamentos, que certamente irão , como um todo, unir-se, de forma direta e indireta, e talvez um dia essa discussão será finalmente esclarecida e definitiva! (mas será sempre prazeroso entrar em embates como este!)
ResponderExcluirMarcelo A. Mello
Acadêmico Direito 1° Fase
UNIDAVI
Excelente leitura, do ponto de vista acadêmico, vem para, de certa forma agregar em nossa busca por conhecimento! Mas o que é Conhecimento? se partimos do conceito que devemos estar buscando a verdade, a verdade de algo será o seu conceito, mas de forma categórica, para que a essência seja verdadeira devemos buscar ter todas as informações possíveis, e junto delas, se agregarão todas as negativas também. Sendo a busca pelo conceito algo "difícil", conceituar algo tão abstrato, e definido, tornará nosso caminho longo, mas realizador, pois junto das definições de cada indivíduo de uma sociedade, estarão lá, algumas das mais brilhantes idéias e pensamentos, que certamente irão , como um todo, unir-se, de forma direta e indireta, e talvez um dia essa discussão será finalmente esclarecida e definitiva! (mas será sempre prazeroso entrar em embates como este!)
ResponderExcluirMarcelo A. Mello
Acadêmico Direito 1° Fase
UNIDAVI
De fato é deveras difícil dar apenas um conceito ao conhecimento. Percebe-se que todas as definições apresentadas no texto deixam claro que o conhecimento deve ser verdadeiro para ser válido. Quando então eu recebo informações falsas, mas eu acredito nelas, elas nunca foram conhecimento de fato, ou apenas deixam de ser quando eu descubro que elas não são verdadeiras? E ao entrar no Âmbito religioso, em que o "verdadeiro" é todo baseado na fé, e a ciência não o pode comprovar como verdade, esse então não pode ser considerado uma forma de conhecimento?
ResponderExcluirAo meu ver o conhecimento nunca poderá receber uma definição exata, pois há diversas formas de interpretar o que pode ou não ser considerado conhecimento, que depende de cada pessoa, de cada época, e de cada âmbito em que ele é empregado.
Penso que deve haver não uma definição geral para o conhecimento, mas sim uma definição que depende do âmbito no qual ele está sendo utilizado, pois há grande diferenças de um âmbito para o outro, principalmente entre Ciência e Religião.
Marcelo Sperandio
Acadêmico da Primeira Fase de Direito/UNIDAVI.
Nunca havia pensado no termo “conhecimento” por estes ângulos, e pouco sei sobre o assunto. Para mim, conhecimento sempre foi somente um conjunto de saberes. No entanto, ao ler o texto gostei muito da explicação de Russell, de que o conhecimento surge quando algo em que acreditamos é verdadeiro, caso ser falso foi um erro, ou melhor, foi um pensamento equivocado. Porém, percebo que esta, assim como as outras teorias, apresentam falhas, o que deixa tudo mais complicado, criar uma definição de conhecimento é algo bastante difícil. Creio que o que mais dificulta o conhecimento, é muitas vezes confundir o que acreditamos (pensamos) com o que realmente é verdade. Eu iria dizer que não temos conhecimento suficiente sobre o conhecimento, mas me abstenho, pois já nãosei mais o que é conhecimento.
ResponderExcluirEduarda Magneski Gomes da Fonte
Acadêmica de Direto (1ª fase)
É muito difícil elaborar um bom conceito para conhecimento, porem o ponto de partida para ter um conhecimento é a dúvida, que seria a busca do saber. Em minha opinião conhecimento seria o ato ou efeito de conhecer, é ter ideia ou a noção de alguma coisa, é sempre buscar mais informações sobre tal assunto. É o saber, a instrução e a informação. Mas ainda acho que Descartes está certo quando diz que nos possuímos pouco conhecimento. E como vários colegas já falaram acima, a ciência já comprovou várias coisas que por fim foram desmentidas, isso que estamos falando da ciência exata! Por fim, concordo com Hartman, que uma justificação que você tenha para defender sua ideia, não quer dizer que seja conhecimento, ou seja, nada tem a verdade absoluta.
ResponderExcluirVanessa Naiara Lemunha.
Acadêmica da 1ª fase de Direito.
Ótimo o conteúdo do material para refletirmos um pouco sobre o assunto. Ao meu ver isso será uma busca interminável pois sempre haverá vários questionamentos sobre o assunto, onde será quase impossível chegarem a uma exata conclusão sobre o que é conhecimento. Pois cada um terá um pensamento, uma ideia sobre determinado assunto, e acho que mesmo sabendo que muitas vezes esses pensamentos ou ideias não sejam verdadeiros, não podemos julgar que aquilo que a outra pessoa diz, esta errado, ou que ela não conhece o assunto, porque não deixa de ser a opinião dela sobre aquilo, e isso não vem apenas de pensamentos, assim como disse minha amiga Isabella Klaumann, concordo com ela que depende também de crenças, costumes, religião e muitos outros fatores.
ResponderExcluirAlice Andrade
Acadêmica de Direito-1º fase
Talvez uma das coisas mais difíceis, tratando-se de filosofia, seja conceituar, ou demarcar um âmbito. Isto demonstra-se nos exemplos citados no texto acerca de tentativas de definir e demarcar o que é conhecimento.
ResponderExcluirFilósofos têm opiniões diversas sobre o assunto. Platão julga que se uma opinião é tida como verdade e é justificada, trata-se de conhecimento. Gettier contrapõe-se, exemplificando que uma conclusão justificada pode ser equívoca. Hartman vê o exemplo de Gettier como um passo falso, pois apesar de ser justificada a opinião não é verdadeira, apenas foi incorretamente relacionada e isso não a torna um conhecimento. Russel rebate a crítica, afirmando que somente será conhecimento a crença que for verdadeira, se falsa será erro e se for uma hesitação será uma opinião provável.
Chislon pensa que a opinião deve ser aceita, ter provas e ser verdadeira para ser conhecimento. Ayer pensa ainda que a verdade deve ser assegurada e a pessoa deve ter o direito de estar segura diante da afirmação. Por fim, Goldmann acredita na verdade justificada ligada aos aspectos relevantes da realidade como conhecimento.
Conceituar o conhecimento propriamente dito, é ainda mais difícil pois corre-se o risco de limitá-lo a um número pequeno de afirmações incontestáveis.
Em minha visão, o conhecimento abrange todas as opiniões em que se crêem baseadas em certos fatos que para o indivíduo tornam-a verdade - podendo estas opiniões serem verdadeiras ou não.
Penso que o conhecimento não é algo imutável, é algo que evolui com o passar do tempo, das experiências e informações adquiridas. Portanto, não apenas o que é tido como verdade comprovada e incontestável é conhecimento, mas sim tudo que se sabe até um certo momento e que poderá ou não sofrer transformações com o passar do tempo.
Daniela Caroline Minatti dos Santos
Direito - UNIDAVI
Primeira fase
Encontrar um conceito definitivo para o Conhecimento parece ser uma tarefa quase impossível,como definir algo tão abrangente ? Após a leitura do texto isso fica ainda mais claro,nos exemplos citados podemos notar o quanto é complicada essa tarefa pois quando dizemos que só é conhecimento aquilo que é real,ou justificado, deixamos aí várias outras perguntas : Como fazer quando você não pode provar algo mas acredita mesmo assim ? Se não consegue provar,quer dizer que não há conhecimento? Entre tantas outras. Ao meu ver ,uma discussão tão complexa quanto essa perdurará por muitos anos.
ResponderExcluirMarcelle Martinez Loureiro
Acadêmica de Direito-1º FASE UNIDAVI
Desde o inicio dos tempos, somos instigados em buscar o conhecimento sob a concepção de mundo e até mesmo de nossa própria existência.
ResponderExcluirCom a existência de dúvidas, vimos à necessidade da compreensão por meio de análises, ideias e por fim comprovação, contudo a meu ver nem tudo pode ser comprovado mesmo que verdadeiro isso ocorre devido ao grande mistério que nos cerca, este que podemos aos poucos decifrar por meio da criação de hipóteses, além dos avanços dos estudos e da ciência.
Conceituar o conhecimento é algo relativamente complexo quando tudo na verdade são apenas hipóteses, conceitos e teorias, sob pontos de vista que pode ou não ser verdadeiros.
De repente grande parte do que acreditamos saber, são meras mentiras, camufladas por meio de justificativas falsas, implantadas num contexto repleto de equívocos no processo de manipulação de dados. Mas como distinguir as ilusões e o mundo real?
Conclui-se assim que o conhecimento, não é algo fácil de conceituar devido a sua complexidade, e dualidade entre o concreto e o abstrato, linha tênue que de fato sugere ainda bastante reflexão.
Beatriz G. Buzzi Rosa acadêmica da 1° fase de Direito
texto realmente muito bom,mostra o quanto é difícil achar uma definição concreta para conhecimento.O conhecimento para uns é simplesmente o que você acredita ,se você acredita então você conhece.
ResponderExcluirpara outros é somente o que existe ,que nada tem a ver com crenças.
é muito difícil se estabelecer um conceito sobre conhecimento,eu particularmente acho impossível.
existem vários conceitos filosóficos sobre conhecimento,e muitas divergências entre eles.
A dificuldade de dar conceito ao conhecimento é tal como a de haver um senso comum entre seres de âmbitos completamente diferentes.
Felipe Ribeiro Vieira Gomes
1 fase de Direito
É uma tarefa muito complicada entender exatamente o conceito de conhecimento, mas depois de ler o texto e somar às minhas ideias à respeito do assunto é possível formar uma humilde opinião.
ResponderExcluirOs argumentos que foram utilizados para rebater a crítica de Hartman acredito que são as mais válidas, visto que nelas o conhecimento se cria a partir das nossas crenças. A condição é que essa crença seja verdadeira, pois a falsa seria conceituada como um erro.
Eduardo Marcelino
Acadêmico da 1ª fase de Direito
Para nos aprofundarmos em algum tema, precisamos ao minimo saber qual a sua definição e utilidade. É aí que o assunto, de definir conhecimento, se complica, pelo fato de não sabermos com exatidão o seu real conceito e definição. Como poderemos nos aprofundar em uma ciência (do latim scientia, que significa "conhecimento"), se ao menos sabemos estas coisas? Como teremos conhecimento sobre o que é conhecimento?
ResponderExcluirO que é conhecimento para mim, pode não ser para o outro, pelo fato de podermos ter crenças iguais e verdades diferentes ou vice-versa. Cada um tem seu próprio meio de pensar e de ponto de vista, tornando o conhecimento algo muito relativo de pessoa para pessoa. Logo, cada um tem seu próprio conhecimento, ou também chamado de "opinião provável", segundo Dutra. Se tenho verdade e crença sobre algum assunto, pra mim se torna conhecimento, mas pode se tornar um "erro" para outros, se tais não creem nisto.
Ramon Passig,
Acadêmico da 1ª fase de Direito - UNIDAVI
Não é tarefa fácil definir o conceito de conhecimento, é um assunto que gera muitas dúvidas e discussões das pessoas e da comunidade científica e em geral. As pessoas possuem justificações para crer em algo, mas não possuem conhecimento ou provas concretas muitas vezes, pois a verdade pode ser relacionada de forma incorreta devido ao que chamamos de dúvida ou '' passo falso ''. Conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou alguém possuindo dados que são elementos para o raciocínio e a comunicação, essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento, o conhecimento deriva das informações absorvidas é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não.
ResponderExcluirRodrigo Truppel (1ª fase de direito)
ResponderExcluirParabéns pelo excelente texto, é realmente um material muito complexo que nos instiga a compreender e ansiar sobre o assunto.
O conhecimento nos traz um sentido muito amplo de seu significado, e para conceitua-lo é preciso entendê-lo, no entanto, é uma tarefa difícil já que as visões sobre o que é o conhecimento são extremamente distintas e, a problemática sobre seu conceito é evidente. Em minha opinião a palavra conhecimento é algo que eu acredito ser verdade ou por alguma razão ou fato ocorrido me fez acreditar que fosse real. As diferentes ideologias dessa palavra nos trazem a dúvida do que ela é realmente, e que aquele que diz que possui total conhecimento de certo assunto, pode apenas ter se aprofundado em um tema que ele julgue ser legítimo. Porém, deve-se então acreditar em alguém que diz ter conhecimento sobre tal assunto se a própria palavra nos provoca dúvidas? A discussão sobre este assunto é muito complicada, e traz aquele pequeno incomodo de não possuir um significado concreto. Assim como os vários filósofos e os próprios autores deste texto procuraram achar a verdadeira definição de conhecimento, esta ficou subjetiva, já que ao passar dos tempos à visão de sabedoria da sociedade foi sendo modificada devido os acontecimentos do seu cotidiano. Atualmente ainda não se sabe a fidedigna definição desta palavra, todavia não falta vontade de tentar entende-la.
Julia Peters Kletenberg
Acadêmica da Primeira Fase de Direito/UNIDAVI. (2014)
Aline Felippe
ResponderExcluirConhecimento. Existem muitas interrogações diante desta pequena palavra. O que realmente ela significa? Será impossível conceituar? Diante de meu entendimento obtido neste maravilhoso texto, creio que o conhecimento não é tudo o que simplesmente entendemos perante determinada situação, ele não se baseia apenas em fatos contados, ou até mesmo em opiniões e pensamentos. O conhecimento é algo mais complexo, algo que não tem um conceito claro, que possa ser entendido. Quando falamos de conhecimento queremos algo que seja primeiramente verdadeiro, que possa ser comprovado. Porém é de extrema dificuldade poder dizer o que é verdade e o que não é. Cada um possui uma opinião, uma crença ou uma própria verdade sobre a mesma. E como julgar o certo e o errado? Em minha opinião jamais o ser humano com todas suas diferenças e crenças, poderá dar uma definição exata sobre o que é o conhecimento, com tantos pensamentos e distinções que cada um conclui sobre o mesmo, se torna cada vez mais impossível obter o que se possa dizer de verdade para o conhecimento.
Aline Felippe,1ª Fase Direito.
Encontrar uma definição para 'conhecimento' se mostrou mais difícil do que parece, afinal não precisamos descobrir de onde as coisas surgiram, como ou quanto tempo levou até se ter conhecimento, o que quero dizer é que, quando nascemos aprendemos as coisas, sabemos que 2+2=4 porque alguém nos disse, não pensamos de onde vieram esses números ou como deram esse resultado, simplesmente sabemos que 2+2=4 e nada mudará isso, talvez minha definição para o conhecimento não tenha nada haver com a concepção de outras pessoas, meu modo de ver as coisas é diferente.
ResponderExcluirSegundo Dutra, isso é chamado de "opinião provável".
Se acredito em algum tema, para mim pode se tornar conhecimento, mas na concepção de outras pessoas que não acreditam pode se tornar um 'erro'.
Acadêmica de direito 1° fase-UNIDAVI
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ResponderExcluirA nossa verdade não depende de como é a mente das pessoas mas no que acreditam. As pessoas julgam coisas que possam ser consistentes e mais tarde poderá se tornar falsa, na qual, alguém soube argumentar mais especificado o 'fato'.
Em nossos conhecimentos, sempre acreditamos fortemente, por dados que tenham justificativas, que consigam ser convincentes e bem fundamentadas, mas o conhecimento pode ser verdadeiro ou falso depende de cada mente.
Nosso conhecimento é limitado até onde não tenhamos mais argumentos, onde nenhuma outra pessoa consiga ter idéias, interpretações e deduções, que possam analisar de um novo modo observativo muitos aspectos que estão em contingência, sabendo demonstrar suas novas profundas
caraterísticas,sendo assim obtendo-se um novo conceito sobre a qual é o dilema.
Luan José Vanderlinde
Acadêmico da 1ª fase de Direito da UNIDAVI.
Excelente trabalho! Muito bem elaborado! Acredito que conhecimento seja um conjunto de informações, de termos ideia ou noção de alguma coisa. Segundo o filósofo Platão, o conhecimento é aquilo que é necessariamente verdadeiro. Por sua vez, a crença e a opinião ignoram a realidade das coisas, pelo que fazem parte do âmbito do provável e do aparente. Logo, conhecimento seja difícil de se conceituar pois não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros.
ResponderExcluirCaroline Schatz, Acadêmica do curso de Direito, Unidavi, 2014.
Ótimo texto!! Encontrar uma definição para 'conhecimento' se mostrou mais difícil do que parece, afinal não precisamos descobrir de onde as coisas surgiram, como ou quanto tempo levou até se ter conhecimento, o que quero dizer é que, quando nascemos aprendemos as coisas, sabemos que 2+2=4 porque alguém nos disse, não pensamos de onde vieram esses números ou como deram esse resultado, simplesmente sabemos que 2+2=4 e nada mudará isso, talvez minha definição para o conhecimento não tenha nada haver com a concepção de outras pessoas, meu modo de ver as coisas é diferente.
ResponderExcluirSegundo Dutra, isso é chamado de "opinião provável".
Se acredito em algum tema, para mim pode se tornar conhecimento, mas na concepção de outras pessoas que não acreditam pode se tornar um 'erro'.
Leitura verdadeiramente agregadora! De início, ressalto que dissertarei sobre o conhecimento, me embasando em Kant. Começarei com uma citação dele. "O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possível." Kant cita que existem duas principais fontes de conhecimento no sujeito, o racionalismo, que por meio do qual o conhecimento é abstraído com a intuição, e o entendimento que é abstraído pelo empirismo. Com isso, chegamos a síntese que Kant faz sobre o empirismo e o racionalismo: Kant diz que sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo). Ou nas palavras do próprio autor: "Sem sensibilidade (racionalismo) nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento (empirismo) nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas." - “Embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, isso não significa que proceda todo da experiência." Alison Richard - Acadêmico de Direito - UNIDAVI.
ResponderExcluirTrabalho com uma fundamentação teoria impressionante. Nos leva a levantar questões acerca do conhecimento, como por exemplo, nossas crenças justificáveis são realmente verdadeiras? Ou será que tudo aquilo o que conhecemos é justificado baseando-se em conceitos que para nós parecem concretos mas na verdade é a sombra da realidade.
ResponderExcluirTrabalho com uma fundamentação teoria impressionante. Nos leva a levantar questões acerca do conhecimento, como por exemplo, nossas crenças justificáveis são realmente verdadeiras? Ou será que tudo aquilo o que conhecemos é justificado baseando-se em conceitos que para nós parecem concretos mas na verdade é a sombra da realidade.
ResponderExcluirExcelente trabalho! Muito bem elaborado! Acredito que conhecimento seja um conjunto de informações, de termos ideia ou noção de alguma coisa. Segundo o filósofo Platão, o conhecimento é aquilo que é necessariamente verdadeiro. Por sua vez, a crença e a opinião ignoram a realidade das coisas, pelo que fazem parte do âmbito do provável e do aparente. Logo, conhecimento seja difícil de se conceituar pois não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros.
ResponderExcluirCaroline Schatz, academica da 1ª Fase do curso de Direito, Unidavi, 2014.
Ótimo texto!! Encontrar uma definição para 'conhecimento' se mostrou mais difícil do que parece, afinal não precisamos descobrir de onde as coisas surgiram, como ou quanto tempo levou até se ter conhecimento, o que quero dizer é que, quando nascemos aprendemos as coisas, sabemos que 2+2=4 porque alguém nos disse, não pensamos de onde vieram esses números ou como deram esse resultado, simplesmente sabemos que 2+2=4 e nada mudará isso, talvez minha definição para o conhecimento não tenha nada haver com a concepção de outras pessoas, meu modo de ver as coisas é diferente.
ResponderExcluirSegundo Dutra, isso é chamado de "opinião provável".
Se acredito em algum tema, para mim pode se tornar conhecimento, mas na concepção de outras pessoas que não acreditam pode se tornar um 'erro'.
Acadêmica de Direito 1° fase-UNIDAVI
Excelente trabalho! Muito bem elaborado! Acredito que conhecimento seja um conjunto de informações, de termos ideia ou noção de alguma coisa. Segundo o filósofo Platão, o conhecimento é aquilo que é necessariamente verdadeiro. Por sua vez, a crença e a opinião ignoram a realidade das coisas, pelo que fazem parte do âmbito do provável e do aparente. Logo, conhecimento seja difícil de se conceituar pois não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros.
ResponderExcluirCaroline Schatz Acadêmica da 1ª Fase do curso de Direito, Unidavi, 2014.
A partir do momento que paramos para refletir de como que o conhecimento surgiu? ou de que forma podemos ver esse ponto de vista, depende do fato, do que acreditar em questão. Para mim determinado assunto é interessante, porém não somos todos iguais. Desta forma que fica tão difícil ponderar algo que seja verídico. Porém tendo algo verdadeiro. Todos parte de um princípio para explicação das coisas, de formas diferentes.
ResponderExcluirLucas de Souza, Acadêmico de Direito (1ºFase)
Conhecimento inclui-se em discrições hipóteses, conceitos, teorias, princípios etc. O conhecimento não necessariamente precisa de uma comprovação. Ele é dividido em varias partes, quando algo nos chama a atenção nós vamos e busca de entender esta certa coisa de saber para que ela serve o que ela faz, essa é a nossa forma de conhecer, informações também se tornam conhecimento quando lemos uma noticia ou algo parecido. Procuramos o conhecimento para satisfazer a nossa curiosidade.
ResponderExcluirO texto nos faz refletir sobre o que é de fato conhecimento. Abordou a exemplos da crença verdadeira justificado do conhecimento, analisados por Gettier e Russel. Cada pessoa tem uma forma diferente de ver as coisas de dar opiniões diferentes e de estabelecer o conhecimento em diferentes princípios. Na minha opinião, o conhecimento a gente vai adquirindo ao longo da vida e tentando se aprofundar cada vez mais, e buscando o conhecimento com mais sabedoria. A filosofia não é uma ciência como a química ou a física, é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas.
ResponderExcluirO texto está muito bom, maravilhoso, impecável, lindo, fofo, cor de rosa...
ResponderExcluirBorat 1ª fase de veterinária...
A epistemologia o desafio de conceitua-la e acima de tudo de conseguir argumentos validos para defender esse conceito dos mais céticos, é tão antigo quanto a própria filosofia. A primeira abordagem de Platão que tem a crença, verdade, e justificativa como condições para o conhecimento ainda parece ser bem plausível e estar bem tendo em vista o tempo e os argumentos contrários a ela. O que pode se esperar e que leve pelo menos mais algumas décadas para que se chegue a um argumento livre de contradição, se é que isso seja possível.
ResponderExcluirAo meu ver o ser humano em toda sua linha trajetória, adquire determinadas informações, e a aplicação do conhecimento esta no fato de usa-las com utilidade. O texto apresentado discute argumentos controversos, a opinião varia por pessoa, o processo e demorado para o alcance do consenso o que de fato oe conhecimento
ResponderExcluirO texto aborda um tema muito discutido: o Conhecimento. O tema é primeiramente abordado por Platão, onde segundo sua concepção, conhecimento é uma crença verdadeira justificada. Mas o tema conhecimento é muito discutido desde a época de Platão, com novos conceitos até hoje não tendo um definição concreta.
ResponderExcluirO conhecimento pode ser em descrições, como muitas vezes em hipóteses, porém para ter um conhecimento, não precisamos ter uma comprovação,pois cada um tem a sua forma de ver as coisas, cada um com um jeito diferente. Adquirimos conhecimentos, ao decorrer de nossas vidas. Buscamos sempre o conhecimento, quando vamos ler artigos,revistas,jornais,buscamos o conhecimento, e a sabedoria.
ResponderExcluirO conhecimento pode ser em descrições, como muitas vezes em hipóteses, porém para ter um conhecimento, não precisamos ter uma comprovação,pois cada um tem a sua forma de ver as coisas, cada um com um jeito diferente. Adquirimos conhecimentos, ao decorrer de nossas vidas. Buscamos sempre o conhecimento, quando vamos ler artigos,revistas,jornais,buscamos o conhecimento, e a sabedoria.
ResponderExcluirPlatão diz que pra ser conhecimento tem que ser uma crença verdadeira justificada. Depois dessa concepção de Platão outros filósofos como Gettier e Russel apresentaram a epistemologia como definição de conhecimento. O texto representaram varias definições de conhecimento.
ResponderExcluirO texto começa fazendo uma relação de conhecimento verdadeiro e falso, onde verdadeiro é firmemente logico e correto, e falso esta fora daquilo que acreditamos estar correto.
ResponderExcluirQuando se discute o conhecimento se fala em um assunto extremamente amplo, então temos que cuida para não criar algo falso dentro daquilo que acreditamos estar firmemente correto ou verdadeiro , não podemos confundir aquilo que acreditamos ‘’falso’’ com o conhecimento, pois nem sempre pode haver um fundamento verdadeiro .
creio que seria algo muito pessoal, sendo assim variando da crença de cada um, dependo do assunto tratado.
O "conhecimento" pode ser entendido por vários conceitos,várias explicações, é um tema bem intrigante, que causa grande discussão, pois vai muito além de algo concreto, algo que pode ser questionado, a questão do mundo das ideias por exemplo, como para Russel é uma definição bem aceitável, na minha opinião, pois para ter conhecimento ele precisa ser verdadeiro,se não for verdadeiro se torna um erro, então entra a questão da opinião também, entrando várias propriedades.
ResponderExcluir1ª fase, educação física -bacharelado
Acadêmica da primeira fase do Curso de Educação Física! Para mim conhecimento não possui uma definição certa, ele pode ser usado de todas formas, o conhecimento pode ser algo em que eu passo para alguém de forma que para mim seja verdadeira mas pode ser falso para o próximo, pelo fato da maioria ter opiniões diferentes. A definição originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada.E já Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica. Cada qual com sua definição!
ResponderExcluirRussel diz que conhecimento, é o que acreditamos firmemente, o que não acreditamos firmemente é chamado de erro. Acho que seria basicamente isso visto por alguns tipos de conhecimento, porém fica-se em duvida pelas outras definições o que esta certo. Ele é um vasto assunto e visto diferente por cada um.
ResponderExcluirAcadêmico 1 fase Educação Física.
O conhecimento, entende-se pela busca por algo, entendimento, respostas,e é um tema muito amplo e que deve ser dada extrema importância, pois o que seriamos sem o conhecimento? O conhecimento ao meu ver é uma busca incessante pois você adquire uma resposta e muitas perguntas surgem ao mesmo tempo, fazendo com que você tenha que ampliá-los.O tema faz uma analogia sobre o que é verdade e o que não é, então deve-se ter muita cautela para que uma mentira não seja mostrada como uma verdade.
ResponderExcluirO conhecimento é a pessoa saber que tal coisa é verdadeira ou não, ela pode acredita que realmente é. Exemplo de Maria na proposta de Goldman, ela passou por uma rua e viu uma ovelha, ela tem uma crença justificada de que naquela rua tem realmente uma ovelha, mas pode ser um mero cachorro de alguma raça rara. Porém como diz no texto, buscar uma definição para o conhecimento não é fácil porque é algo muito questionável.
ResponderExcluiro texto fala sobre o tema conhecimento.. O tema sobre o conhecimento e abordado por Platão, onde conhecimento é uma crença verdadeira justificada. o tema conhecimento é bastante discutido desde a época de Platão,com muitos novos conceito e nenhuma definição correta ate hoje.
ResponderExcluirEliane Christen – 1ª Fase Bacharelado em Educação Física
ResponderExcluirA definição de conhecimento tem se mostrado difícil. Existe a possibilidade de não estarmos aptos a dizer o que é conhecimento. Em nossa concepção, nem sempre conhecimento é verdadeiro, depende de cada interpretação.
Crer em algo não necessariamente define conhecimento, todavia, a crença pode ser suportada por provas adequadas. Se pelo menos isso for, devemos saber quais provas as pessoas tem para afirmar as coisas que sabem?
o conhecimento esta fundamentado naquilo que se acredita. Nunca haverá duas verdades embora existam milhares de conceitos e ensinamentos, sempre haverá uma escolha e ela é de certa forma subjetiva para escolha, porem coletiva para aqueles que a absorveram .
ResponderExcluiro conhecimento não difere muito da sabedoria, para Sócrates o homem mais sábio é aquele que sabe que não sabe. para sermos sábios precisamos compreender nossas limitações e imperfeiçoes, e buscar em nos mesmos as nossas próprias respostas. e o conhecimento é diferente, ele é resultado daquilo em que se acredita. O conhecimento é a absorção de informações configurada, conhecida de maneiras diferentes, visto como verdade, e que se defende por acreditar. Se tem conhecimento quando traz para si o significado conclusivo e objetivo daquilo em que se aprende, analisa e passa a ser aceita como conhecimento, por ser a verdade.
Parabéns pelo trabalho, realmente bem complexo e denso, mais encantador. Devemos acreditar firmemente e buscarmos a verdade do que absorvermos, de forma que ela seja provável pois o conhecimento ele não é intuitivo, ele é provável, firmemente defendido por um ponto de vista diversificado, mais não de pensamento pré moldado e sim de aceitações e compreensão do que para nós é a melhor escolha do que se afirma ser verdadeira,pois para transmitirmos conhecimento é preciso fundamentar aquilo em que se acredita, aquilo que se sabe e para isso deve-se ter provas de que aquilo em que se conhece e se transmite é realmente o certo.
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ResponderExcluirCristina kuhnen Educaçã física bacharelado 1 fase
ResponderExcluirO texto nos mostra a importancia do saber,faz com que refletimos o que é o conhecimento.Alguns filosofos ja nos deram o conceito de conhecimento como Platão,Gettier e Russel,penso que conhecimento é o que aprendemos é o que buscamos saber no dia dia. Muitos conceitos ainda estão por vir para serem estudados e analisados.
Pela minha leitura do texto, observei que que os autores querem mostrar que a estrategias para entender e o conhecimento. Como talvez venha da justificativa ou da percepção do individuo sobre um determinado assunto não importa verdadeiro ou não, mas nem mesmo tem conhecimento,são concepções para o entendimento do conhecimento. Mas ha também o do individuo que tem um entendimento sobre determinado assunto e se ele é verdadeiro isso pode ser conhecido como conhecimento e se não verdadeiro seria o erro. Mas essas concepções são algumas das teorias para entender o conhecimento, difícil de compreender. Talvez então o conhecimento pode ser algo objetivo, tendo relação com estudo e a compreensão do individuo relacionado a cultura e aprendizagem. Mas para dar a certeza temos que cuidar com as informações em relação ao conhecimento cuidar com a simplicidade ou a certeza.
ResponderExcluirPsicologia 1 fase.
Definitivamente uma análise conceitual de conhecimento não é tarefa fácil, consideramos as propostas apresentadas e chegamos a conclusão de que a crença justificada por si só não pode ser tida como conhecimento pois se assim fosse deixaríamos o conhecimento lógico e matemático fora desta análise uma vez que são abstratos. Conforme vimos no texto, se deixarmos a definição muito simples, corremos o risco de considerar como conhecimento algo que não é; se a tornamos mais específica, corremos o risco de excluir coisas que comumente são consideradas conhecimento. Então o conhecimento pode ser mais (ou menos) do que mera crença suportada por provas adequadas.
ResponderExcluirSamuel Narcizo Henrique
Psicologia 1ª Fase
Acredito que o conhecimento é a reformulação de um conceito obtido através de experiências,
ResponderExcluirou analises críticas de leituras. Pois necessitamos estar aberto a "ele"(conhecimento) para ter a capacidade de te-lo.
Estou me referindo ao conhecimento teórico. Já o conhecimento do senso comum são apenas vivências de aprendizado meio social.
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ResponderExcluirPois bem, acabo por ter mais dúvidas ainda sobre o que realmente é conhecimento. Acredito que dizer que conhecemos algo é um termo usado muitas vezes incorretamente. Conhecimento são informações que tenho sobre um objeto, pessoa ou lugar, informações estas de alguma forma mais precisas possíveis, assim sendo esta informação que conheço como algo que acredito e digo que conheço, até no momento em que algo ou alguém me prove o contrário. Isto define meu conceito sobre o conhecimento.
ResponderExcluirAdmiro os que conseguiram sintetizar a definiçao de Conhecimento. Eu até o momento estou em meios a tantos devaneios acerca,a ponto de mais ler e mais me sentir sem opinião concreta. Aliás de concreto o que se tem? Várias experiencias estão sendo repetidas como sendo verdades - senso comum; outras são cientificamente experimentadas e melhoradas - ciência; misturadas aos mitos - religião; e expressadas - arte; e tudo isto sendo pensado - filosofia. Isto me recorda da reflexao sobre se temos certeza de estar dormindo ou acordados. E só tenho a agradecer a oportunidade de estar participando de tão discussão.
ResponderExcluirFalando do meu ponto de vista, o conhecimento vem do conhecer, se aperfeiçoar, e algo real, é a profundidade dos assuntos de um modo certo e verdadeiro. É algo que depois de adquirido, nunca mais será perdido.
ResponderExcluirJosé Ricardo Kuhnen 1º Fase EDF
ResponderExcluirO texto nos mostra a dúvida de definição de conhecimento, sendo que é aquilo que acreditamos e é verdadeiro. mas a dúvida do que é conhecimento, pode-se dizer também, que envolve uma lista de conhecimentos, abrindo várias ideias sobre outra.
Sobre o exemplo é bom citar que ela teve a justificativa de estar certa, mas que não se leva a um conhecimento óbvio, está incorreta sobre os dados relevantes. ''passo falso''.
Sendo, que o conhecimento é a capacidade do ser humano de compreender por meio da razão, e não por um simples fato de justificar algo.
Bom, muitas pessoas falam em conhecimento, que algo é correto, mas na verdade se aprofundarmos na teoria, podemos perceber que esse tal conhecimento, não seja correto. Ex: Minha Mãe me passa um conhecimento de geração para geração,(Senso Comum)e eu acredito que isso seja verdade, mas esse conhecimento, essa verdade pode não ser, aonde o conhecimento que me foi passado é errado.
ResponderExcluirAtravés do texto, então, consegue-se perceber que não se tem um critério rigoroso que me mostre realmente o que é conhecimento, pois a partir dai,não tenho um consenso, sobre o que vai ser o significado universal de conhecimento e quais os métodos para saber se ele é verdadeiro ou não(não se tem um consenso nem sobre o que é verdade). Pois é a partir daí, que entro nas questões citadas no texto,se o conhecimento esta ligado com o princípio de causalidade com seu próprio objeto de observação, e não com o sujeito observador.Todavia o texto deixa bem claro, que apesar de não se ter um conceito sobre o que é conhecimentos, deve-se ter a distinção entre senso comum, entre o que eu acredito ser conhecimento e o que realmente ele possa ser, tenho que deixar opiniões pessoais de lado.
ResponderExcluirA busca pela essência das coisas acaba sendo substituída por conceitos prontos inquestionáveis, ou simplesmente pelo agregado de situações que vivemos, muitas vezes achamos que temos a capacidade de definir algo sem ao menos conhecer profundamente do que se trata, como no caso da Maria e a ovelha que na verdade era um cão peludo de uma raça desconhecida, mas que no ver de Maria continua sendo uma ovelha pela associação e pelo conjunto de conhecimentos e imagens que Maria acumulou durante sua trajetória de vida. Pela minha concepção o conhecimento não nasce do nada e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros, desta forma o achismo com relação as coisas dão lugar a saberes que realmente tem fundamentos.
ResponderExcluirDanubia Andersen, Acadêmica da 1° de Direito.
Ótimo Texto. Com a leitura dele, chego a conclusão, que o conhecimento com ele podemos captar muitas coisas, ele está direcionado junto com o nosso senso comum, vai além da nossa imaginação, a percepção dos fatos. Pode ser uma verdade para mim autora da minha concepção de ver o todo e para os outros olhares da platéia, sendo considerados de n conclusões, como um olhar abstrato... Sendo um olhar verdadeiro ou não. E o conhecimento é o resultado daquilo em que acreditamos
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ResponderExcluirSaudações colegas
ResponderExcluirDiante do meu entendimento é extremamente complexo conceituar o que seria conhecimento , partindo da seguinte observação: se analisamos o indivíduo que tem como verdade para si apresenta ser o conceito do que é conhecimento , para outros indivíduos pode não ser , entretanto se os mesmos partilhassem do mesmo modo de pensar sobre o que é de fato conhecimento estaríamos formulando um padrão de pensamento , porém abrindo uma nova abordagem do porquê devemos aceitar o padrão que certamente será ou é imposto a nós?
Att :Gabriel Buss
Primeiramente parabenizo os autores do texto pela forma que o trazem até nos, muito bem resumido sem que o mesmo perca sua essência. Quero deixar minha participação e opinião sobre o Penúltimo paragrafo. Concordo quase que plenamente com a ideia de que devemos ser criteriosos ao fazermos afirmações sobre verdade e mentira (erro), pois não existe uma linha demarcatória que define onde começa a verdade e onde termina a mentira ou vice versa, pois subsequentemente oque é verdade para A pode não ser verdade para B e assim por diante. Por isto mesmo que muitas vezes ficamos caminhando entre abismos, pois qualquer afirmação que penda para um lado poderá significar um mergulho no abismo, e ai que esta o perigo, pois a partir do momento que passamos a considerar apenas um lado somos negligentes para com o outro e no que se refere a verdade ou mentira podemos estar pecando, ou seja , ao afirmarmos que A e verdade e B é mentira assumimos um compromisso em provar o mesmo pois os fatos só se tornam verdade após sua constatação, será mesmo?. Nem todos os casos podem ser constatados sobre suas verdades e mentiras, Por Exemplo: sobre, A origem da vida, não existe uma verdade soberana, uma constatação , os cientistas acreditam na “verdade” deles, assim como os religiosos acreditam em sua “verdade”, ou seja, nesse ponto que surge uma duvida. A verdade não seria uma questão de opinião própria, uma questão de acreditar firmemente na veracidade de alguma coisa?, mais se assim o fizermos estaremos pendendo para um lado, negligenciando o fato de que o que acreditamos pode não ser verdade e assim o mesmo ser uma mentira. Então é neste ponto segundo meu pensamento que a dificuldade em estabelecer uma linha entre veracidade e mentira(erro) se encontra. Como decidir escolher um lado sem torna-lo automaticamente uma “verdade”?.
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ResponderExcluirA melhor maneira de saber o que é a teoria do conhecimento consiste em examinar o que aqueles estudiosos dedicados a essa disciplina fizeram e fazem. Dutra, Luiz Henrique de A. Introdução à epistemologia/Luiz Henrique de Araújo Dutra. - São Paulo: Editora UNESP, 2010.
O Racionalista continental europeu chamado, René Descartes, constitui ser um dos consolidadores desta disciplina.
A visão das teorias a partir de agora fica cada vez mais clara. iniciada entre períodos que vem desde estes racionalistas Europeus e dos empiristas britânicos do século XVII, até a atual denominação Inglesa encontrada sob a teoria da " justificação; nos achamos mergulhados em muitas condições que procuram denominar ser suficientes.
Para ser conhecimento uma crença deve ser verdadeira.
A crença é necessária mas não é suficiente para o conhecimento, e escreve Alan Goldman que: nós queremos ao crermos, o que a crença quer ser, o objetivo.
Edson Stofela
É de fundamental importância discutir sobre as origens do conhecimento, tanto como sua obtenção. O conhecimento pode vir de uma percepção que nossos sentidos nos levam a ter, e entre outras formas.
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ResponderExcluirGilson Fronza.
ResponderExcluirEm minha ignorância sobre o conhecimento, acredito que ele seja a forma verdadeira do fato ocorrido, e não suposições do que pareça ser verdadeiro pelo que acreditamos ser, ou nos foi acreditado. A maior parte do conhecimento que temos foi embutido a nós e não realmente compreendidos.
A palavra “conhecimento” contempla diversas interpretações e provoca indagações a cerca do seu conceito. O texto possibilita a compreensão de vários pontos de vista. Sabe-se que o ser humano, desde seus primórdios até nossos dias, vive uma busca por compreender a si mesmo e o mundo à sua volta. Sendo assim, muitos pensadores sentiram que era necessário entender primeiramente a própria capacidade de entender. O empirismo, fonte de saber, defende que todas as nossas ideias proveem de nossas percepções sensoriais, conforme diz Locke: “nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos”. Ou então, a razão deve ser considerada como a fonte básica do conhecimento, conforme recomenda o filósofo racionalista Descartes: “nunca nos devemos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão”. Já o filósofo Kant, afirma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos dá o conhecimento. Para este, a experiência forneceria a matéria do conhecimento, enquanto a razão organizaria essa matéria de acordo com suas formas próprias. Após, a teoria destes pensadores, muitos outros continuaram se posicionando, como é o caso do artigo postado.
ResponderExcluirSilmara Sarai da Silva
Acadêmica 1ª fase – Direito Unidavi
É incrível como um conceito comum em nosso cotidiano e que primeiramente possa parecer algo tão simples e óbvio acabe por se tornar algo tão impreciso e complexo. Dentre essas propostas a de Goldman se apresenta para mim como a mais próxima, mesmo excluindo várias coisas que podem ser consideradas conhecimento e pelo fato do conceito de realidade não ser assim tão evidente e mensurável. Acredito que se houvesse uma proposta que abarcasse mais condições para o conhecimento esta definição poderia se tornar mais precisa.
ResponderExcluirAlém de se perguntar “o que é conhecimento” outra questão interessante a refletir é “seria possível adquirir o conhecimento genuíno e verdadeiro?” Em relação a isso prefiro me situar no ceticismo. Porém, nesse mundo de incertezas e mudanças, parece-me meio difícil que haja uma verdade única e imutável. Assim o relativismo me parece muito favorável.
Julia Hobus – Psicologia 1ª fase
Viva as crenças, pois através delas surgem as intrigas, as pesquisas, os experimentos, as equívocas conclusões, os estudos reforçados, a dedicação do pesquisador, a fé de que sua crença está certa e no fim, o conhecimento por alguns instantes concreto. Após algum tempo não definido, descobre-se que a ultima linha de sua tese estava errada e o que era concreto, vira abstrato. As verdades mudam e surgem novas idéias, novas pesquisas, novos conhecimentos e assim caminha a sociedade.
ResponderExcluirRealmente um texto incrível, que nos faz pensar no que de fato é o conhecimento, fazendo muitas indagações ao leitor , e fazer o leitor a refletir sobre o que sabe a respeito do conhecimento, fazendo mudar completamente seu conceito a respeito do mesmo. Para mim conhecimento é ilimitado não se podendo provar tudo aquilo em que acreditamos, tanto que podemos utilizar o surgimento do universo, que ainda não se sabe ao certo como surgiu há apenas teorias, ou seja hipóteses.
ResponderExcluirRosilda Pereira Silvério - aluna da 1° Fase de Direito da UNIDAVI - TAIÓ.
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ResponderExcluirPodemos crer no falso, como no verdadeiro. Sabemos que sobre muitos assuntos há opiniões diversas e incompatíveis sustentadas por diferentes pessoas, algumas das crenças, por conseguinte, devem ser incorretas.
ResponderExcluirPara que exista conhecimento têm de estar reunidas três condições: Crença, Verdade e Justificação.
- Crença - S acredita que P: Se um sujeito tem conhecimento proposicional, então acredita na proposição em questão. Exemplo: Se João sabe que Marte é um planeta, então acredita que Marte é um planeta. ( o conhecimento é crença, não basta ter uma crença para haver conhecimento);
- Verdade – P é verdadeiro: Se um sujeito tem conhecimento proposicional, então tem uma crença verdadeira. Exemplo: Marte é um planeta. Verdadeiro ( o conhecimento é verdadeiro, não basta ter crenças verdadeiras para haver conhecimento);
- Justificação – S está justificando a acreditar que P: Se um sujeito tem conhecimento proposicional, então tem uma justificação adequada ( boas razões) para acreditar na proposição em questão. Exemplo: João tem uma justificação para afirmar que Marte é um planeta.
Acadêmica do curso de Direito (1a Fase, 2014/1)
Com toda certeza, obter uma definição clara para o conhecimento não é fácil, e não haverá jamais uma definição universal. Ao se fazer isso, como o texto relata, pode ser deixado de fora muitas coisas que são conhecimento ou corre-se o risco de considerar como conhecimento algo que não é.
ResponderExcluirAo fazer a leitura do texto e também dos comentários, concluí que conhecimento é o que adquirimos por meio das experiências que vivemos ou o que nos foi passado, também por meio de estudos e buscas acerca de determinado assunto.
Pode ser um conhecimento falso, mas é o que realmente acreditamos, temos a certeza daquilo. Portanto é subjetivo, pode não ser igual ao que o outro pensa.
Creio que o ponto inicial para tudo isso é o questionamento, a dúvida, a curiosidade, para haver a busca pelo conhecimento por meio de uma pesquisa baseada em teorias concretas, que não seja apenas um conhecimento do senso comum.
Karina Rangel da Silveira
1ª fase - Psicologia
Penso que existe um conhecimento real e lógico que poe fim ao passo falso, ao erro, à exitaçaõ e à opinião. Isto é verdade pois afinal de contas cada coisa tem uma essência verdadeira. Em muitas coisas, temos como ver e sentir a realidade indiscutível.
ResponderExcluirPorém no mundo atual, com a tecnicamente recomendável especialização, não justifica-se até por ser impossível, ter conhecimento de tudo. Neste cenário, temos a obrigação de buscar o conhecimento do que mais nos interessa, e sobre muitas coisas e assuntos devemos nos contentar com a opnião pessoal.
Votar em determinada pessoa porque em nossa opinião, é a que menos está próxima do erro, visto que o conhecimento sobre todas elas, que só aparecem como santinhas na época da campanha, é impossível.
Assim, justificamos nossa crença em determinada proposta, mesmo sem a condição real de conhecermos completamente.
Elaborando uma definição, chego a seguinte conclusão.
ResponderExcluirEm tudo aquilo que se acredita se torna verdadeiro e sempre haverá uma justificativa para que seja aceitável.
Por outro lado a mudança da crença é constante.
Portanto, qual o verdadeiro e qual o falso.[..Assim, na maior parte das vezes,aquilo que em geral será considerado conhecimento é opinião mais, ou menos, provável.](Apud Dutra)
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ResponderExcluirAcredito que a pessoa pode ter um argumento para justificar algo que ela acredita, ou seja, uma crença, mas pode não possuir o verdadeiro conhecimento relacionado ao fato. Ainda que não exista este conhecimento há possibilidades de acreditarmos em algo que não possui evidências de sua existencia, seria uma opinião de cada pessoa referente ao que ela acredita ou não.
ResponderExcluirAcadêmica de Direito 1-Fase/Taió
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ResponderExcluirNa minha concepção, conhecimento deriva de exemplos concretos . A crença não nos leva a um conhecimento claro e efetivo, a crença é o que você vê e acredita que seja, mas muitas vezes não o que realmente é. Como se varias pessoas vissem um mesmo objeto e cada uma desse um significado a ele. Segundo Platão, só vemos sombras sem saber realmente o que são, somos então, ignorantes. Conhecimento tem relação com crença quando todos partilham desse mesmo ideal.
ResponderExcluirAcadêmica de Direito, 1ª fase - Taió
Meus caros acadêmicos da "1ª fase", quando forem deixar um comentário em um blog como esse, cuidem para não escrever tanta "asneira".
ResponderExcluirPercebam que os integrantes do grupo já "abandonaram" a discussão.
Pronto, falei!!
Mally acadêmica da 1ª fase de Astrobiologia.
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ResponderExcluirGostaria de deixar meu comentário como iniciante no curso de Direito, no momento um tanto "cru", mas que com o passar das aulas do Professor Nivaldo, tenho certeza de que poderei formular uma opinião melhorada. No meu conceito sobre conhecimento, é a busca do homem pelo saber maior, pelo seu próprio entendimento e pelas demais coisas a sua volta, onde procura-se possuir discernimento, para julgar a avaliar as situações em que o mesmo se encontra ou haverá de se encontrar.
ResponderExcluirHélton Pedroso - Acadêmico de Direito 1ª fase / UNIDAVI
No cotidiano falamos de conhecimento, de crenças que são apoiadas por dados. Alguns filósofos tentam avaliar essa ideia sendo ela própria do senso comum. Outros fazem ao contrário. Mas qual das partes está certa? O que é certo? Alguns filósofos defendem algo que talvez ainda não tenhamos conhecimento. Talvez nossas crenças não tenham justificação racional.
ResponderExcluirMinha concepção de acordo com o texto, é que só existe conhecimento quando o que acreditamos é realmente verdadeiro. Já, o erro existe quando acreditamos em algo que não é verdadeiro. De outra banda, quando não houver nem o conhecimento, nem o erro forma-se a opinião provável. Por isso, na maioria das vezes, aquilo que achamos que possui conhecimento, é tão somente opinião.
Acadêmica de Direito 1ª Fase
Não estamos aptos a concretizar sobre o que é conhecimento, tanto pode ser verdade ou falsidade, mas ambas elas sem poder identificar. Pois acontece, de acharmos o que é verdadeiro da nossa concepção de ver, mas sem ter o conhecimento ou a própria certeza daquilo que nos mostra. Conhecimento já se pode ser utilizado como exemplo, pois para cada indivíduo se tem uma imagem/definição diferente. Sempre fica a dúvida, afinal no que acreditamos? Supostamente todos tem sua versão, seu critério de avaliar, acreditar.
ResponderExcluirAcadêmica de Direito 1ª Fase
A mente cognitiva é a que recebe nossa primeira e primordial atenção, pois estamos sempre atentos a nossos pensamentos, que são decorrentes dessa mente lógica e que, logicamente, se considera infalível! Ela é lógica, analítica e focada em algo: julgando, comparando, planejando, organizando, liderando, fazendo, e principalmente duvidando. É uma mente ativa, levando-nos a conclusões sobre nós mesmos que, vem do fundo de nosso subconsciente e, por vezes, nos impedem de tomar decisões apropriadas, de agir para nosso próprio benefício e o dos demais a nossa volta. É interessante entrar em contato com a questão da consciência humana. E, também, com os enormes esforços realizados por eminentes pensadores no sentido de propor hipóteses com objeto de estudo. Conforme as respectivas abordagens são geradas uma multiplicidade de encaminhamentos. A filosofia da mente é um delas. Sobre este assunto, é difícil se prender a uma única verdade, mesmo que a proposta seja relatada com tamanha qualidade como é exposta o assunto no blog.
ResponderExcluirPostando em Teoria Atômica, Biologia Evolutiva e consciência.
17 de março de 2014 15:56
Acadêmica do curso CBI.
Quando Maria percebe que tem ovelhas naquela rua, ela começa acreditar que tem ovelhas naquela rua mas que na verdade é um cão pastor que é muito semelhante a uma ovelha. Sabendo que é verdade para Maria que existe ovelhas naquela rua ela tem o conhecimento que existe ovelhas, mas sua crença não é verdadeira pois não esta justificada que realmente existe ovelhas naquela rua, porem ela viu a ovelha que no caso é o cão e tem total consciência que não são cachorros naquela rua e sim ovelhas; ela tem sua crença verdadeira justificada?
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ResponderExcluirMarcos Paulo, não pode ser "verdade para Maria", pois a verdade não pode ser subjetiva. Se admitirmos que a verdade é subjetiva, devemos admitir que coisas do tipo "O sol é, na realidade, a luz da lanterna da minha mente iluminando o mundo" como verdadeiras, o que parece insustentável (ainda que eu pudesse achar agradável que todos aceitassem que estou iluminando a Terra com minha lanterna mental kkk). Brincadeiras a parte, se Maria pensa justificadamente que há ovelhas, mas não há, Maria tem falsa crença, ainda que justificada.
ResponderExcluirDurante muito tempo temos por base, muitas teorias sobre o conhecimento,alguns grande filósofos como Arístocles, já diziam que ele vinha da alma, do interior, já Sócrates tentava trazer a luz esse conhecimento, se inspirando em sua mãe, que fazia a função de parteira, sobre a crença, nada posso afirmar, somente me indagar, será que os sentidos nos enganam? e a verdade? ela existe?
ResponderExcluirUm texto muito interessante e bem complexo sobre conhecimento... Acredito que não há uma forma exata de definir, de dizer, "conhecimento é isto" ou "conhecimento é aquilo", mas a forma que foi colocada no texto, com diferentes opiniões sobre a definição, também não deixa de estar errada, pois é tudo conhecimento, visto de diferentes formas por cada pessoa que lê, e que acredita que pode ser, afinal, tudo isso é conhecimento, sendo ele simples e fácil, ou muito complicado.
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