Texto de Nivaldo Machado
Primeiramente gostaria de deixar claro que este breve texto
tem por escopo primeiro de propiciar o início de uma discussão eminentemente
interdisciplinar. Cientistas, filósofos profissionais e interessados pela
temática são todos nossos convidados!
Lembro quando Chomsky apontava para o fato de que nossa
ignorância poderia ser separada em dois níveis: os mistérios e os problemas.
Creio que ele tenha muita razão ao apontar nesta direção, principalmente se o
caso envolver as relações mente-cérebro, e, em nosso caso aqui mais pontual,
mente-cérebro e estética.
Certamente ainda temos muitos mistérios envoltos nos temas
das neurociências e, possivelmente ainda mais, na estética. Entretanto, como é
de agrado principalmente dos filósofos, alguns problemas também já possuem boas formulações e bons argumentos para
apresentá-los ao tribunal da razão.
Deixemos claro desde o início que entendemos, grosso modo, a
Neurofilosofia como uma abordagem que aproxima umbilicalmente os trabalhos das
Neurociências com a Filosofia da Mente. E que a Estética é uma área da
Filosofia que se preocupa em estabelecer uma reflexão criteriosa acerca do
Problema do Belo.
Podemos dizer que tanto as relações corpo-mente e a tentativa
de explicar a beleza já se apresentem desde autores de longínquas eras. Sem
embargo, é nos dias atuais que, com o advento de uma ciência cujos aparatos
tecnológicos se tornam elementos de real necessidade de consideração nos mais
diversos âmbitos de investigação, as relações mental-cerebral e o entendimento
da beleza ganham também novos contornos.
O que é a beleza? Podemos ainda aceitar o clássico
pressuposto “o belo está nos olhos de
quem vê!”, ambientes artificiais poderão criar, reproduzir, simular a
beleza; existirá arte em artefatos criados por robôs? Robôs poderão perceber o
belo? Hierarquização de graus de beleza encontra alguma justificação? Alterações
cerebrais provocariam alterações estéticas? Como a mente e o cérebro se
portariam em relação à percepção e/ou criação do belo?
Esses são apenas alguns Problemas que parecem ainda possuir
alto grau de mistério, mas, em muitos casos creio que possamos elaborar “apostas razoáveis” para tentar
justificar do melhor modo possível tais Problemas-Mistérios.
Gostaria deixar registrado que o presente debate teve participação direta da professora MSc. Patrícia Parizotto que coordena o curso do SENAC (Rio do Sul - SC) na área de Estética. Sua preocupação perpassa diretamente o texto aqui exposto, e, que se não fosse a preocupação de tentar discutir as interferências neurocientíficas em relação aos postulados estéticos, este trabalho não se daria.
ResponderExcluirData Maxima Venia exposta...
O problema estético é talvez um dos elementos de mais difícil resolução que se posta ao longo de toda a história. Questões referentes a percepção das cores ainda hoje causam mal estar em todos os que creem ter solucionado suas categorizações/conceituações. Um prato cheio para céticos poderem se deliciar com todas as possibilidades de armadilhas que a linguagem natural fornece.
A alguns momentos meu amigo Maurício Probst, um admirador compulsivo pelos prazeres da a arte parece possibilitar, citou a temática de que obras de arte estavam sendo comercializadas por um bom preço, todavia, o artífice de tais obras eram robôs! Ora, parece, neste caso, que existe sim uma hierarquia em critérios estéticos (pelo menos para justificar a variabilidade de valor pecuniário!) e também que a beleza não é mais um atributo só humano!
A beleza pode ser também originada de padrões matemáticos, como a série de Fibonacci, ou a proporção áurea. Nesse caso ela não depende somente de estados psicológicos de uma pessoa.
ResponderExcluirA beleza é um atributo humano originado de virtudes , o belo é generoso, bom e justo. A sabedoria é bela, a harmonia... Esses aspectos não habitam mente e cérebro , estão no campo sutil da unidade. Enquanto profanarmos nossos valores humanos em pesquisas robóticas e racionais, dividindo e segregando , pouco aprenderemos de nós.
ResponderExcluirPerfeito.
ExcluirAcredito sim que fazendo uma bela programação um robô consegue fazer uma obra de arte... Mas uma coisa acredito que o robô não conseguirá é ver, sentir a beleza que só nós humanos conseguimos sentri...
ResponderExcluirHá o caso do falsário alemão que falsificou, não quadros existentes, mas "o estilo" de pintores famosos da história. Ele pensava em um possível quadro que cada pintor faria. Pintava com a mesma técnica, pincelada, etc. e a temática em geral de cada um dos pintores. Usava inclusive a mesma tinta, feita com pó de minerais, diferente das tintas sintéticas de hoje em dia.
ResponderExcluirEle combinava com terceiros pra dizerem que haviam encontrado a obra em porões de casas antigas quando reformadas, e eram vendidos por alto preço em leilões. Até hoje não se sabe quantos quadros falsos dele existem por aí.
Parece que sempre se cai no mesmo ponto: a expectativa de que AI, robôs, etc., reproduzam/deselvolvam "estados mentais/emoções". O primeiro problema é que essa é uma visão reducionistada da AI. O segundo, é que isso contrasta com a defesa fisicalista apostada nos seus trabalhos, Nivaldo...
ResponderExcluirProfessor Jean,
ExcluirQue saudade de nossos longos e sempre ricos embates! Como está sua adaptação aí em Harvard?
Atualmente o âmbito da estética está chamando minha atenção. E, como sabes, tentar percorrer os estados mentais/cerebrais e suas possíveis simulações artificiais estão sempre presentes em meus estudos.
A gente acostuma facinho aqui!
ExcluirLegal daber destas viradas de interesse. Em breve, um humanista - seja lá o que for isso.
Bem vindos à discussão caros acadêmicos do curso de Processos Gerenciais do SENAC-SC (Brasil)...
ResponderExcluirBoa noite Professor Nivaldo, é o acadêmico Ygor da turma de Processos Gerenciais 3.
ExcluirLevando em conta as discussões em classe:
A beleza é objetiva ou subjetiva. Sendo que a objetiva é algo que tem beleza própria e subjetiva é a beleza na nossa mente, como citado no texto '' belo está nos olhos de quem vê!''.
Os grandes pensadores filosóficos, como Platão e Aristóteles acreditavam que a beleza era objetiva, porém tinham teses distintas do que se tratava a beleza.
Os pensadores mais modernos acreditam que a beleza é subjetiva, tornando a mente como a definidora do que é belo ou não. Grandes responsáveis pela opinião de belo são os sentimentos. Vou usar dois extremos: Amor e Ódio. Amor que é caracterizado pela adoração de algo, sentimento de atração e ódio que é a aversão intensa a algo. Quando você ama alguém, quando está apaixonado, tudo que essa pessoa faz para você é belo. Desde um simples sorriso até um bocejo. Já quando você sente ódio ou não gosta de alguém seja qual for o motivo, não importa o que aconteça de ''belo'', você não irá gostar. Um grande exemplo é assistir um gol de um time rival, por mais que a maioria ache bonito, você tende a não gostar e odiar ainda mais. Porém a beleza subjetiva não é absoluta. Como alguém não ache bela uma noite extremamente estrelada, ou um pôr do sol. A beleza pode estar nos olhos de cada um, mas negar que uma noite estrelada é bela tende a ser estanho. Isso é um aspecto da beleza objetiva, quando a beleza está no objeto por vários motivos, seja simetria ou assimetria, harmonia, charme, cores e aspectos físicos.
Boa noite professor
ResponderExcluiré a Bruna do PG Senac
Boa noite Nivaldo!!!
ResponderExcluirdando inicio a discussão com base nas nossas aulas e nas pesquisas realizadas:
As teorias sobre a relação de mente e cérebro, são inúmeras e divergentes bem como a percepção do belo. Para se entender se robos poderam perceber o belo e onde o mesmo se manisfesta, temos que partir da base que o estudo da computação.
Teve um grande salto depois que Alan Turing. deu o pontapé inicial, onde, a sua máquina quebrou tantos paradigmas, que pessoas da época, desacreditaram de tal feito.
A IA nesse âmbito, toma de partida os algoritmos, segundo João de Fernandes Teixeira (1998) é um processo ordenado, por regras, que descreve como em cada situação se deve proceder, o que no caráter real da inteligência humana em relação a representação mental da resolução de problemas, “é a produção bem como a manipulação de símbolos” para a resolução de tal problema. Ora, se a se a percepção do belo é um problema a ser discutido e quiçá resolvido, bem como o desenvolvimento da computação se deu com intuito de sofisticar o funcionamento mental, creio que a percepção do belo e a reprodução de sentidos perceptivos em autômatos, parte da ideia que “ a mente constrói um caminho para resolução do problema, por meio de um algoritmo que permita a manipulação simbólica adequada” (TEIXEIRA, 1998, pág 44)
Robôs poderão perceber o belo?
ResponderExcluirCreio que para os robôs a percepção de belo ainda não esta a seu alcance porque para saber o que é belo eles teriam que ter emoções como medo, ansiedade, amor, felicidade entre outros.
Com a tecnologia possuída atualmente, não somos capazes de ensina ou programar eles para isto mais futuramente poderemos?, creio que nossos pensamentos e emoções sejam muito difíceis para o entendimento absoluto, e sem este conhecimento não poderemos ensinar os robôs, porque, ''se você não sabe trocar uma lâmpada como você vai ensinar alguém a trocar uma lâmpada''.
Primeira mente temos que saber se nos raça humana temos total conhecimento de nossas emoções e sobre de onde surge nosso conceito de beleza para só assim conseguir ensinar futuramente um robô.
Edson Rodrigues Vieira - Processos gerenciais
ExcluirBoa noite Rafael, gostaria de questionar sobre sua suposição de que "para os robôs a percepção de belo ainda não esta a seu alcance", gostaria de lembrar que como já comprovado o ser humano vê beleza em padrões, e também que há beleza em conceitos matemáticos como a proporção áurea, um exemplo, é o quadro "Monalisa", do artista Leonardo Da Vinci que faz uso desse conceito para por o belo em sua obra. Segundo sua suposição, perceber uma proporção matemática, e padrões, ou seja, o belo, realmente não está ao alcance de um robô?
Segundo minha percepção, ainda não porquê, o belo esta relacionado aos nossos sentimentos muito profundamente diga-se de passagem, sem compreender emoções creio que ele não teria uma verdadeira noção de beleza e sim uma noção de beleza implantada por alguém, seria a mesma coisa que alguém falando pelo robô em vês dele decidindo se é belo ou não.
ExcluirYgor Ramos- PG3
ExcluirCaso um robô conseguisse um dia distinguir o belo, ele se basearia na beleza objetiva ou subjetiva?
Creio que você tenha que perguntar para ele futura mante, acho que no seu casso nem você sendo totalmente humano não conseguiria nem mesmo afirmar se tem base totalmente na subjetiva ou na objetiva.
ExcluirBoa Noite...
ResponderExcluirAlcione Também do PG-3
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Nivaldo!
ResponderExcluir...
Seguindo a linha de que o belo corresponde ao simétrico, claro e completo, como disse Tomás de Aquino, poderia ser notado como belo pela IA…
Mas se há emoções e pensamentos que nos levam a perceber o belo em sua outra face, como sendo o que se aproxima do divino, segundo Santo Agostinho, por exemplo… e partindo do princípio de que estes pensamentos têm origem na mente, que é imaterial, logo, não seria cabível a IA perceber esta forma de belo, pois é material e não ter capacidade de projetar pensamentos.
(?)
Letícia,
ExcluirO entendimento do Belo como um atributo divino é, sem dúvida, muito interessante. Talvez de todas as categorias que algo divino possa/deva possuir (verdade, bondade, sagracidade, unidade e beleza) a Beleza venha a ser o que mais se aproxima da verdade absoluta. Talvez a percebamos em graus que possuem sua causa fundamental em algo divino.
Certamente este seria uma boa base para podermos melhor tratar o Problema/mistério do Belo.
Neste sentido, talvez um robô, dadas as condições para tal atividade, possa sim vir a perceber o belo, no sentido aqui apresentado, sempre em graus de aproximação e/ou distanciamento do Verdadeiro Belo que é Divino.
Se o belo simétrico ou mesmo o belo relacionado ao divino puder um dia ser descrito, ele pode ser "copiado" e programado em forma de algoritmo para ser percebido por um robô.
ExcluirMas como a beleza é uma percepção em primeira pessoa, não podendo ser experienciada por uma terceira pessoa, seria possível descrevê-la?
Boa Noite. Vemos que o assunto hoje em dia é que " o que é bonito pra mim, pode não ser belo para você". Não acredito nisso, pois existem sim padrões de beleza que de certa forma todos acham belo. Digamos que a maioria ganha. E a inteligência artificial é baseada em dados da chamada maioria. Assim como para o neuromarketing conta o que a maioria vai gostar.
ResponderExcluirExatamente, a beleza mensurável que chamamos de simétrica pode sim ser percebida pela IA, pois é definida por padrões de pensamento encontrados de forma repetida nos seres humanos.
ExcluirAfinal a arte é baseada no cotidiano, o que a torna de certa forma experiencial, gerando padrões e logo, podendo ser reproduzida em algoritmos.
Mas thalyta o neuromarketig, servi para atingir a grande massa, o conceito de beleza dos robôs, não seria algo individual?
ExcluirOoi Vivi, penso que não! Pois a inteligência colocada em robôs vem que nós humanos.
ExcluirBoa noite a todos!
ResponderExcluirAqui é Jessica Leontina Scoz, acadêmica do curso de Processos Gerênciais Senac SC...
O belo é abstrato, ou seja, é algo que não se tem parâmetros.
Criar parâmetros é estabelecer regras que pode variar muito de pessoa para pessoa.
Até mesmo um robô parametrizado poderá distinguir o bonito do feio.
Falar do belo é algo muito complicado, pois depende muito do nosso estado de espírito.
Jéssica,
ExcluirSe não pudermos estabelecer parâmetros para o Belo, como poderemos então desenvolver regras de Marketing que se assentem em postulados de beleza!?
Na área do comportamento do consumidor, existem muitas teorias e fatores influenciadores que são considerados responsáveis pelo consumo. Algumas destas teorias, como a Teoria Motivacional de Freud, afirmavam que os motivos e desejos encontram-se no inconsciente. Mas, se nossos impulsos, emoções e instintos, responsáveis por nosso comportamento encontram-se no inconsciente, não poderia ser previsto suas necessidades e desejos e como satisfazê-los. Isso, até o surgimento do Neuromarketing. Ferramenta que analisa a atividade cerebral e capaz de localizar o local exato do cérebro em atividade quando estimulado por fatores externos.
ExcluirSimone Souza
ExcluirDo processo gerências Senac..
O belo não seria questão de gosto? cultura? Com isso o marketing trabalha para convencer algo que seja moda, tendência.
... Ora, se nós, prima facie, não temos um bom conceito do que venha a ser o Belo como poderemos dizer que um robô poderá ou não possuir tal percepção (se é que é possível percebermos a beleza!?
ResponderExcluirCreio que ai entra a mídia Nivaldo. O robô ira achar o BELO conforme suas informações artificiais.
ExcluirAcredito que sim, pois o que é belo pra mim, pode nao ser pra voce, e como o mundo anda cada vez mais atualizado em tecnologia, nao duvido que daqui uns anos nao muito longe vamos achar que sao pessoas e no final das contas nos encantaremos por robôs.
ExcluirA percepção de belo e diferente para todos, para os robôs não seria diferente,muitas vezes vimos beleza onde as outras pessoas não veem, belo é uma questão de gostos, cultura.
ExcluirPrecisa-se de uma percepção absoluta para o que é belo, coisa que nem nós humanos temos, para assim inserir o ''sentimento'' nos circuitos, fazendo com que a máquina tenha sua percepção, mesmo assim seria algo programado.
ExcluirBoa noite, Beatriz Vanboemel Processos gerencias 3.
ExcluirEntão os robôs não se baciaria na cultura e sim na sua programação, mas essa programação seria baseada em nossa cultura? como comentário acima do nosso colega de sala Edson Rodrigues Vieira" também que há beleza em conceitos matemáticos como a proporção áurea, um exemplo, é o quadro "Monalisa", do artista Leonardo Da Vinci" então se os robôs fossem programados com uma "Beleza em conceitos matemáticos" isso acabaria criando novas culturas de beleza. eles teriam sua propiá visão de belo?
Boa noite!
ResponderExcluirSinara Aluna PG.
Que a inteligência artificial está em alta não dá para negar. Cada vez mais real e presente na nossa rotina, desconstruindo aquela ideia antiga de robôs humanoides andando por aí, grandes companhias estão mostrando que criar robôs pode ser simples. E eficaz.O belo e a beleza têm sido objetos de estudo ao longo de toda a história da filosofia. “Boa arte é aquela que dá prazer estético, respeita os limites do espectador, exige distancia e, assim, convida o olhar para uma comunhão acalentadora com a imagem, figurativa ou não”. (Jair Barbosa, 2 006)
Boa noite!!!
ResponderExcluirViviane PG-3
Mas e o Belo?
ResponderExcluirBom, primeiramente para entrarmos em discussão sobre qualquer temática, devemos tratar do que estamos falando, ou debatendo. Sendo assim primeiramente temos que conhecer os conceitos daquilo que discutimos.
Primeiramente, o que é filosofia? Edmund Husserl diz que a filosofia é “a ciência universal da fundamentação absoluta”. Algo semelhante afirma Hegel, no início de sua Enciclopédia, e Aristóteles, no começo de sua Metafísica. Hegel destaca que a filosofia como ciência deve provar o ser e as determinações de seus objetos. Em Aristóteles, lê-se que a sabedoria como ciência do universal é a ciência dos primeiros princípios e causas de todo o ser. Então entendemos filosofia como uma ciência, trata do todo e que é uma espécie de fundamentação.
Mas e a Neurofilosofia?
Quando as dúvidas relativas ao funcionamento do encéfalo humano surgem na mente de um indivíduo, sua primeira reação é pensar nas neurociências. Ela é a linha de estudo mais bem conhecida do não especialista, porém não é a única, fazendo parte de um grupo que contém muitas outras ciências que tentam elucidar o funcionamento do encéfalo, bem como as repercussões que elas podem trazer para a sociedade, tanto em termos filosóficos e sociais, como tecnológicos. Essas ciências, quando agrupadas, passam a fazer parte de um grande agrupamento de ciências chamado de ciências cognitivas, o qual pode ser dividido nos seguintes domínios: inteligência artificial, evolução e cognição, linguística, neurociências, neurofilosofia e psicologia (Wilson & Keil, 1999). Todas essas ciências uniram forças para tratar o problema da natureza da inteligência consciente, tendo a neurofilosofia ou filosofia da mente um papel crucial na elucidação do estatuto do autoconhecimento da mente e na elaboração de uma concepção mais clara da natureza (Churchland, 2004).
Partindo destes principios, assim sabe, se que a neurofilosofia busca a determinação do estudo da mente humana.
E beleza?
Beleza são conceitos mais difíceis e pessoais, mas segundo Duarte Junior “[...] A beleza, assim como a democracia, a justiça, a liberdade, o amor, etc. é, de certa forma, um conceito ‘ideal’, um horizonte em direção ao qual caminham os objetos particulares que são ‘belos’” , lembrando que beleza não é estética, já que estética segundo o mesmo autor é “A experiência estética é a experiência que temos frente a um objeto ao senti-lo como belo”.
Já temos umas diferenças entre beleza das coisas e estética. Para Duarte Junior a beleza não são somente a forma das coisas e sim a maneira na qual se relacionamos com elas, independente de perfeição formal das coisas. Desta forma entender a beleza, leva a pensar que os sentimentos e emoções humanas são difíceis de serem determinadas cientificamente ou psicologicamente. Por isso as pessoas têm diferentes reações diante do mesmo objeto. Contradizendo Duarte Junior, Santos diz que a mídia impõe padrões do que é beleza. “... em uma sociedade audiovisual o real é produzido pelas imagens geradas na mídia”. Eu ainda busco a acreditar que a beleza está nas coisas e acredito que Duarte Junior está correto na afirmação sobre a beleza ser a forma de como se relacionamos com as coisas, ou seja, um grau de afinidade que temos com elas.
Falando em Inteligência artificial voltamos ao teste de Turing que desde 1950 pesquisou sobre inteligência artificial e começou a desenvolver nas máquinas, linguagens, representação de conhecimento, raciocínio automatizado e aprendizado com a própria máquina. Desde 1950 temos máquinas que jogam xadrez e aprendem com sigo mesmo, provando teoremas de lógica e imitar a forma de raciocínio do ser humano, se comunicando através de várias linguagens. Sendo que, atualmente, está voltada principalmente para aplicações práticas em áreas específicas, tais como ,visão, Robótica etc.
Então Acredito que em um futuro não tão longínquo podemos sim, que através da lógica, os robôs tenham noção de belo, e poderão recriar beleza, através da inteligência artificial.
Caro João,
ExcluirVocê está se mostrando um filósofo com aquele primoroso rigor analítico!
mas, se eu entendi razoavelmente rua reflexão... creio que o principal obstáculo que você evidencia é meramente uma questão de tempo para que os avanços das ciências (neurociências e Inteligência Artificial por excelência) possam ter condições de perceber e criar o Belo!?
Mestre Nivaldo,
ExcluirAcredito que com a pesquisa fundada a cima, já temos alguma noção do belo e do que se trata a Neurofilosofia.
Para dar continuidade, hoje temos grandes bancos de dados com inúmeras informações que estão a disposição de qualquer pessoa, temos referencias, temos pesquisa, o fato de fazer a leitura dos dados, e interpretar o que é belo usando a grande tendência, que contem nestes bancos de dados, é uma questão de tempo.
Hoje por exemplo as redes sociais através de banco de dados entre outros, tem a capacidade de reconhecer as pessoas nas fotos. Os celulares são destravados pelo reconhecimento facial.
Temos hoje um site foi desenvolvido pela Universidade de Zurique que detecta através do que eles chamam de redes neurais, que são capazes de estimar com bases em uma foto de um rosto, o quanto de atração você sente por aquele rosto, através do banco de dados, de fotos salvas no seu próprio aparelho. A unidade DeepMind da Google, responsável pelo desenvolvimento de computadores superinteligentes, acabou de criar uma síntese vocal utilizando tecnologia AI, cuja voz se parece com a de uma pessoa, ou seja, não tem aquele tom robótico. Enquanto isso, Jia Jia, um robô humanoide criado pelos chineses, conversa e se mexe com microexpressões que manifestam uma matriz emocional que antes só reconhecíamos em outros seres humanos. Inclusive o desfile da Chanel de Primavera/Verão 2017, que contou com modelos robôs.
Temos um grande problema para o futuro, pois segundo o O Institute for the Future e outras instituições estão incentivando o debate sobre as nossas obrigações morais perante as máquinas e os robôs, incluindo seu direito à liberdade de expressão.
Sobre beleza, para a maioria das pessoas o belo está no que se ve, e a IA teve um problema sério quanto a isso. Neste ano já tivemos um concurso de beleza julgado por robôs, mas tiveram barreiras, A empresa por trás desse concurso, a Beauty AI, disse à Digital Trends que estava procurando “investigar métodos que revelassem novas formas de avaliar a beleza”. foram avaliadas a partir de um banco de dados repleto de “modelos e atores” que também eram, em sua maioria, brancos. Nesse caso, a “beleza” não estava nos olhos de quem viu, mas nos olhos do robô.
No meu ponto de vista com tudo isso reforça que hoje não temos ainda um robô que seja capaz de ver o “belo” através da interatividade com as coisas, com a beleza através de banco de dados sim.
Nas palavras de Muñoz: “A área da inteligência artificial, hoje em dia, se vê diante de um grande impasse: por um lado, busca-se uma máquina inteligente que tenha autonomia, capacidade de adaptação, poder de decisão, de conclusão, de análise, etc.; por outro lado, esta mesma máquina deve realizar as tarefas que lhe sejam incumbidas. Para resolver esse impasse, a seguinte solução foi apresentada: modelar as tarefas a serem realizadas pela máquina inteligente como sendo parte de suas necessidades básicas (inatas) expressas por sensações, deixando-a livre para seguir seu caminho de construção cognitiva através de sua interação com o meio”. [MUÑOZ].
Desde os tempos de Turing, passando por Franklin com as respostas muito interessantes dada ao desafio do Quarto Chinês foi proposta ao dizer que existem diferentes “níveis de compreensão”, até hoje nada foi comprovado.
Finalizo com uma questão....
ExcluirWilliam Shakespeare já dizia, "Ser ou não ser, eis a questão?"
Se nem o famoso caso da tragédia de Hamlet, até hoje não tem solução, como podemos responder....
"É belo ou não é? Eis a questão?"
É belo????
ExcluirExistem duas linhas de pensamento, uma que os robos tem percepção e aprendem com eles mesmos, e uma que não tem sentimento, mas resposta, ou seja estimulo. Até hoje não houve conclusão sobre a IA achar belo ou não.
ExcluirNossa experiência comum da beleza é a que está codificada no conceito popular do belo, do que concluímos que, assim como no caso da estética, o significado filosófico do belo têm uma relação semântica forte com sua interpretação corrente. O problema é que este conceito comum do belo como quase todos os conceitos abstratos em nossa linguagem usual, não é suficientemente claro. Falamos de belo e beleza de muitas maneiras e em muitos sentidos, sem prestar muita atenção ao que estamos dizendo. Muitos conceitos “aparentados” a ele ressoam em nossa mente quando o empregamos e com todo esse ruído não conseguimos, ou nem mesmo tentamos, compreender direito o que ele está querendo nos dizer, ou ainda, o que nós estamos querendo dizer por meio dele.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirQuem disse isso? Quais as fontes?
ExcluirAcredito que os robôs consigam sim perceber o belo, já conseguem fazer tanta coisa, tais como fazer cirurgia que todos achavam que seria possível apenas para nós humanos, mas os robôs estão ocupando espaço e sim podem perceber o belo... Acredito que nós humanos enxergamos o belo de uma forma diferente de cada um, mas acredito que a IA pode sim fazer com que os robôs consigam ver o belo.
ResponderExcluirAtt. Bruna PG
Bruna,
ExcluirO problema é que seguindo tua proposta parece que: Se a percepção da beleza varia de pessoa para pessoa (ou de robô para robô) como poderemos estabelecer uma hierarquia de beleza? Parece que tal hierarquia teria que ser estabelecida para CADA ente que viesse a perceber algo belo!?
Mas a pessoa que programar o robô ira fazer da forma que ela mesmo percebe, todos conseguem ver o belo (o seu belo). Talvez seja que sim a hierarquia seria estabelecida para cada um, mas ainda sim acredito que os robôs sendo programados da maneira certa poderá ver o belo.
ExcluirA questão de programar um robô certamente não é o que realmente seria belo, e realmente o que é belo para um robô não será para outro.
ExcluirApesar de o belo ser diferente, para os seres humanos, acredito que sim os robôs podem ver beleza, nas coisas é uma questão de percepção.
ExcluirMas como poderemos fazer que robôs tenham percepção? Sendo conseguem apenas interpretar padrões lógicos ou programações? Isso pode ser percebido no reCAPTCHA que funciona com letras e números que não poderão ser percebidos ou identificados por robôs.
Excluirpode??
ExcluirMas suas forma de interpretar padrões lógicos, não pode ver beleza não pode desenvolver, eles não desenvolveram uma forma de se comunicar e tiveram que ser desligados.
ExcluirSer o seres humanos não sabem definir algo que é belo..como conseguiria programar um robô pra isso? Sendo que seria programado por uma pessoa,se ela for de países diferente e cultura diferentes..
ExcluirBoa noite,
ResponderExcluirCarmelina do PG-SENAC.
Acredito que um robô só consegue percebe o belo, só após um ser humano programar ele para fazer tal coisa. E isso só esta sendo possível com todos os estudos que ao longo dos anos vem se fazendo.
Carmelina,
Excluirmas... qual atributo que o ser humano possui que o privilegia a poder perceber o belo e um robô não?!
"Minha principal hipótese é a de que certos objetos e situações
Excluirativam hiper-espaços dispositivos cerebrais associados à ocorrência de fenômenos
como sensação de beleza, prazer e alegria. Proponho que a emergência
de uma experiência estética deve ser compreendida como resultado
de uma percepção sensível que aciona uma rotina somático-cognitiva, função
do disparo de um padrão de padrões neurais dispositivos." BISPO, Ronaldo. 2004, p.113
" mas nem o ser humano consegue distinguir o que é belo, como irá programar?
ResponderExcluirO belo é uma questão de gostos.
ExcluirEm questão de ser humano sim, mas como podemos falar em questão de robôs?
ExcluirO robô atual faz o que é programado... então ele definira o belo também????
ExcluirO belo pessoal é uma questão de gosto, porém como se explica o marketing envolvido nas embalagens de produtos, que nos faz ficarmos encantados e comprar a mercadoria nem sabendo a qualidade do produto que tem dentro? se foi marketing foi programado antecipadamente para nos cativar e nesse sentido creio que possa ser reproduzido em robôs.
ExcluirAs vezes me confundo com todas essas questoes queestao sendo levantadas aqui. tenho uma certa curiosidade a respeito do que há no mundo, pois "nunca" iremos saber ou conseguiremos imaginar onde vamos chegar, pois cada dia que passa tudo muda e tudo se transforma.
ExcluirSinara
Vanessa... bem lembrado com relação ao "encantamento" produzido pelas ferramentas de neuromarketing.
ExcluirEntretanto, as embalagens e demais ferramentas de marketing foram desenvolvidas por seres humanos, que programaram computadores para sua criação.
Tendo a mente humana dentro deste contexto, e as percepções são feitas em primeira pessoa, jamais por outrem... será que pode existir programação para a percepção?
Letícia, essa é uma discussão bem complexa, pode haver controversas. Falar sobre a mente e relacionar ela a percepção da beleza, ou mesmo do encantamento, se torna bem distante, pois até hoje não se tem uma teoria concreta do que é mente e onde ela se forma. Essa percepção, na verdade é uma estimulação de certos neurônios, por meio da liberação da dopamina que tem uma certa relação com a memória(lembrar das coisas), e principalmente com a sensação do prazer. E essa a função do marketing, em âmbito geral, nos associamos oque se é comprado ou que desejado, é porque é bonito ou é belo. Como eu havia dito no comentário anterior, o BELO, continua sendo algo, que eu não consigo explicar a mim mesma, é muito pessoal, porém a “percepção de beleza” que usamos no dia a dia, e achamos que realmente é bonito, talvez não esteja não certa, quanto nos aparenta ser. Pode parecer estranho, mas se realmente, nos humanos tivéssemos autonomia, e fosse tão pessoal a questão de “beleza” e não fôssemos influenciados, por profissionais que estudam os algoritmos do comportamento humano e aplicam nos produtos, usaríamos os mesmos estilos de roupas, o mesmo corte de cabelo, gostaríamos das mesmas coisas pro resto da vida, e por experiência pessoal, digo que mudamos e mudamos muito. Imagine, se colocarmos um certo objeto (projetado com base no marketing) em frente a uma pessoa e essa pessoa ela deve destacar as características do objeto bem como se ele é bonito ou não, qual seria o sentimento da pessoa? E agora se, em vez do objeto, fosse colocado o nome do objeto, escrito na frente dessa mesma pessoa, com algumas características do objeto, será que ela teria a mesma descrição do objeto? Ou menos se fosse colocado um projeto de um objeto normal e um aperfeiçoado por profissionais de marketing, qual seria a descrição dos objetos?
ExcluirQual deles aparentaria mais “belo”?
Creio que as respostas dessas perguntas, trariam um norte para seu questionamento sobre a produção da percepção de belo em autômatos. Só assim teríamos, as respostas para que possamos fazer outras perguntas, até chegarmos em uma aproximação de verdade.
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ResponderExcluirCaros Amigos,
ResponderExcluirPara os que desejarem ver quem está On-line conosco nos demais países neste momento é só clicar no mapinha no lado direito da tela!!!!
Boa noite!
ResponderExcluirUm dos discursos que mais usamos no cotidiano é aquele que trata sobre a Beleza. Esse discurso é pronunciado em relação a objetos, pessoas e etc. Porém esse conceito tem o seu grau de contingência e por isso mesmo possui claramente uma historicidade. O conceito de Beleza, da forma que é utilizado nos dias de hoje, advém de raízes longínquas e é proferida por algumas ideias filosóficas que dão sustentação a toda essa prática discursiva. Ao longo da história a crença no Belo ideal, tal como pensado pela Filosofia, não perdeu poder e tem incidência na nossa época contemporânea.
O surgimento de uma Filosofia do Belo se deu na Grécia. Platão, através da metafísica, diz que vivemos em um mundo em ruínas e existe um mundo para além do sensível onde tudo é organizado, perfeito, belo. Temos com ele a fórmula: Verdade = Bem = Belo. Vemos aqui umas das figuras mais importantes do pensamento ocidental dando um status de poder ao conceito de beleza, a qual em si seria boa e verdadeira. Algo é mais ou menos belo de acordo com a proximidade que essa coisa tiver da Beleza em si, a Beleza do mundo das ideias. Platão diz que a Beleza absoluta é o brilho ou esplendor da verdade.
Platão ainda assinala que um juízo de beleza só é possível de ser enunciado quando o mesmo não possui um interesse na coisa que estamos considerando. Temos assim uma apreciação apenas pela beleza em si. Como a mesma é metafísica o interesse na matéria por ela mesma não importa, pois o carnal do corpo envelhece, e a luz do belo assim esvai-se. Essas ideias serão retomadas por Kant no século XVIII, o qual nos diz que a contemplação da beleza só se sustenta se for de forma desinteressada, como “prazer desinteressado”. Seguindo ainda uma Filosofia do Belo, temos no pensamento de Aristóteles a Beleza apenas enquanto algo grandioso. Algo que não satisfaça o ideal de grandeza, prescrito por Aristóteles para algo ser considerado Belo, recai sobre outra categoria, como a do gracioso. Temos assim então que a Beleza para Aristóteles reside em ordem, harmonia e grandeza.
Hegel, que é um idealista e bebeu de Platão, diz em seu famoso curso de Estética que a Beleza é uma das armas mais poderosas que o homem possui para superar o seu destino trágico. Trágico por que vivemos entre dois polos, esse mundo natural onde residem todas as nossas paixões sensíveis que nos tomam e são de ordem inferior e o mundo perfeito das ideias. O homem para Hegel é dilacerado por essas duas esferas, e cabe a Beleza, na arte, o papel de nos livrar dessa contradição.
É interessante ver o quanto o conceito do que é belo tem efeitos na vida dos sujeitos e influencia a forma como nos relacionamos com as pessoas e nos colocamos no mundo. Mesmo tendo surgido dentro do âmbito filosófico, o conceito de beleza enquanto ideal reflete de várias formas o que buscamos na vida através de um objeto de amor, objeto artístico e tantos outros objetos que passamos a vida procurando.
Desmistificando a beleza, é algo que não é palpável, utilizando a filosofia da mente, caímos entre o problema mente-corpo, com a palavra beleza e o que ela traz com significados diversos para cada ser, pois como cita o texto a grande expressão "o belo está nos olhos de quem vê!" podemos chegar com Descartes que mostra com sua visão cética, em uma posição dualista onde o mental é completamente imaterial, trabalhamos agora com o problema da casualidade mental, onde se pergunta como o mental pode causar danos no mundo físico se ele é composto por uma substância sem extensão.
ResponderExcluirA beleza, por esse lado, categoriza-la como mental, onde ela não possuí extensão e causa sim danos ao mundo físico, fazendo que muitas mulheres e homens mudem o que não é belo e deixam belo.
Porém entramos em um grande paradigma onde que não sabemos o que é o belo, mas queremos ficar belos, ou até mesmo dizemos o que é belo ou não.
Se a beleza como diz o jargão está nos olhos de quem vê, novamente retornando a expressão, por que a sociedade se submete a procedimentos cirúrgicos para a beleza?
Há estudos onde o ser humano é composto por padrões, e aí que entra o que é belo para mim, também pode ser belo para os outros, visando o que o Neuromarketing interpreta os estímulos do ser humano para aplicar os mesmos na hora da venda de um produto.
... mas Anna, será que o cérebro-mente captam a beleza das coisas ou eles a criam?!
ExcluirAcredito que captam e ai sim criam seu padrão de beleza??
ExcluirConforme verificando nossa sociedade, o cérebro-mente cria a beleza, podemos analisar isso da forma em que a arte possuí suas gerações.
ExcluirA beleza está ligada a área de estética, partindo deste pressuposto temos que entender a origem da palavra estética que em grego que dizer sensibilidade ou seja recebemos alguns estímulos ou ativamos alguns gatilhos que nos fazem ter sentimentos de beleza!
ResponderExcluirSegundo Tomás de Aquino e Aristóteles o belo está ligado a proporcionalidade a simetria ao que pode ser percebido de forma clara, então programando um robô para criar estes estímulos ou ativar estes gatilhos ele poderá sim criar algo que seja belo ou que tenha beleza.
Porém ainda não temos como fazer uma IA ter sentimentos apenas a ler e interpretar padrões lógicos logo ele não poderá ter sentimentos de beleza.
O problema é o conceito comum do belo como quase todos os conceitos teóricos em nossa linguagem usual, não é suficientemente claro. Falamos de belo e beleza de muitas maneiras e em muitos sentidos, sem prestar muita atenção ao que estamos dizendo.
ExcluirProfessor, não seria o Belo pra nós o que diz a nossa Cognição?
ResponderExcluirThalyta,
ExcluirVamos supor que sim. Neste caso, teríamos que conseguir demonstrar que a Capacidade Cognitiva de cada pessoa seria semelhante (de preferência idêntica) para podermos versar sobre o que é ou não Belo (ou, pelo menos, se algo é mais ou menos belo!).
Nivaldo, a capacidade cognitiva pode pode ser treinada, certo? se ela está aliada com a percepção do belo ou oque não é belo, como Comentado em resposta a Thalyta, nossos padrões de beleza são constantemente mutáveis, creio eu. Mas não em relação o objetos, e sim relacionado ao sentimento, pode ser relacionado também com a capacidade cognitiva? e ela poderia ser burlada já que nosso cérebro pode ser induzido a memorias falsas? ou mesmo deletada de nosso cérebro?
ExcluirVanessa PG3 SENAC
Boa Noite
ResponderExcluirSe a se a percepção do belo é um problema a ser discutido, estudos da Google, sebre a familiarização do ser humano com o AI (artificial intelligence) é o foco de trabalho de Fernanda Viégas, brasileira à frente do PAIR, núcleo da Google dedicado ao assunto. "AI não é o futuro, é o presente". Ela diz "As pessoas acham que isso é algo ou distópico ou utópico, mas, na verdade, é algo ali no meio e é real." Partindo disto e do que já foi descrito creio que se há emoções e pensamentos que nos levam a perceber o belo, um robô ou uma AI programado para isso ira definir o belo com o gosto ou a lembrança que o programador tem dele. Então presumisse que um “robô” definirá o belo de acordo com a pessoa que o definiu.
Mas, se um sistema é capaz de aprender infinitamente, como podemos ter a certeza de que ele está fazendo o que desejamos e permitimos ou programamos?
Boa noite!
ResponderExcluirMillene Retke PG-3
A beleza é súbita, porém imponderável, que difere de pessoa para pessoa, mas como robôs poderão perceber o que é ou não belo? Se somos nós que programamos seus recursos com nossa auto percepção. Em 2016, foi realizado um concurso internacional de beleza, no qual robôs eram os jurados, eles avaliaram pela simetria do rosto e marcas de expressão, e eles foram programados para avaliarem estes aspectos, será que só esses aspectos são considerados belo? Eu acredito que não, e que robôs não seriam capazes de ver e sentir a beleza de algo.
A beleza é determinada de acordo com a época em que vivemos ou ela é subjetiva? Como vamos estabelecer o que é esteticamente belo se cada um de nós carrega uma bagagem diferente e tem percepções particulares? Como alcançar a beleza ideal se ela está sujeita a mudanças de tempos em tempos? O que significa essa tal de beleza?
ResponderExcluirCertamente a questão da bagagem diferente e ter percepções particulares totalmente diferente, faz com que temos uma grande duvida o que realmente é beleza, a questão de mudanças de tempo é subjetiva quase nunca o que é belo hoje, foi algum dia no passado, muito complicado dizer que robôs veem essa diferença em questão do tempo.
ExcluirNa minha percepção beleza é diferente para cada individuo, porem estando em alguma determinada região a beleza pode ter influencia, época e tal a grande massa pode ter gostos parecidos, mas a grande questão é se robôs podem ter a capacidade de de ver beleza.
ExcluirTambém acredito que a percepção de beleza é diferente para cada um, assim como os gostos, pois como explicar que uma fruta é gostosa para uma pessoa e ruim para outra?
ExcluirComo podemos verificar robôs já utilizam algoritmos para detectar a beleza, sendo assim para criar um algoritmos precisamos solucionar um problema e definir padrões para a solução do mesmo.
ExcluirCom isso, podemos analisar a beleza como algo que possuí simetria e padrão, e havendo um padrão podemos medir isso como uma tendências, coisa de momento.
Contudo, isso também é utilizado pelo marketing, estudando o comportamento das pessoas por tal produto, define-se, o que é bom para o momento sendo assim criado para a venda, isso funciona por determinado tempo, sendo renovado em ciclos, podemos definir a beleza por ciclos.
sim!!E assim acredito que os robôs podem sim ter percepção de beleza.
ExcluirO problema é o conceito comum do belo como quase todos os conceitos teóricos em nossa linguagem usual, não é suficientemente claro. Falamos de belo e beleza de muitas maneiras e em muitos sentidos, sem prestar muita atenção ao que estamos dizendo.
ExcluirBoa noite!
ResponderExcluirRodrigo Aluno PG
Bom acima de tudo o ser humano é naturalmente movido pela razão e sentimentos, belo como assim dizem é diferente pra cada um como a frase citada, ''o belo está nos olhos de quem vê''. Um robô poderia perceber a beleza ? de acordo com sua programação sim, mas cada vez se reenventando aprendendo com experiências do dia-á-dia, o belo para as pessoas vem desde o nascimento dela, a convivência em lugares, com pessoas, animais tudo isso vem formando as caracteristicas de uma pessoa, o belo tem uma ligação muito forte com sentimentos desde uma música, local, pessoas, lembranças, de acordo com os avanços tecnologicos os robôs estão cada vez mais parecidos com o ser humano, acredito que eles possam sim perceber o belo adaptando-se a cada dia entendendo mais as pessoas, até onde sua programação permita.
Edson Rodrigues Vieira - Processos Gerenciais
ExcluirMuito boa sua colocação Rodrigo de que o robô, ou a IA aprenderia e se reinventaria de acordo com suas experiências no dia a dia, uma comprovação disso atualmente é a inteligência dos carros autônomos que acumulando experiências melhoram sua capacidade de reconhecimento no trânsito. Mas também gostaria de deixar o questionamento sobre sua suposição de que um robô perceberia a beleza segundo sua programação, nesse caso, quem estaria percebendo a beleza, o robô, ou quem o programou?
Ygor Ramos - PG3
ResponderExcluirUma máquina é dependente de um programador (pelo menos até hoje). Para um robô agir como nós, Homo Sapiens Sapiens, seria necessário muitos algoritmos, muitos códigos e sequências lógicas extremamente detalhadas. A percepção sobre o belo só pode ser possível a uma máquina se nós soubermos com certeza absoluta o que é o ''belo'', para assim ser inserido o ''sentimento'' nos circuitos eletrônicos dos robôs, fazendo eles terem a sua percepção, porém pré-programada, eles não teriam sua autonomia, apenas o significado, mas continuariam a obedecer comandos.
Ygor
ExcluirAcredito que um robo dotado com programas e inteligência de pensamento artificial teria a noção muito próxima do 100% de belo ou beleza, sendo capazes de reconhecer as suas principais características e conceito sobre.
Boa Noite!
ResponderExcluirEduardo Manerich PG – Senac
Em relação ao belo, no meu entendimento nunca podemos ter uma definição pois o que é belo para mim, pode não ser belo para outra pessoa e o que é belo para mim hoje, pode não ser belo para mim amanhã. O que pode ocorrer é termos uma ideia do que é mais belo por meio de pesquisa buscando a opinião do que a maioria acha mais belo e daí então programar um robô com base nessa pesquisa.
Alcione Aluno PG - 3 "Para Platão, filósofo grego do século V a.C., o belo está ligado a uma essência universal e não depende de quem observa, pois está contido no próprio objeto, na criação. Platão acreditava ainda que tudo o que existe no mundo sensível é apenas uma cópia do que está no mundo inteligível."
ResponderExcluirAssim como a arte é similar ao cotidiano, se assim não a fosse, não seria contemplada!
ExcluirPois a percepção do belo na arte, tem aspectos de beleza a partir da experiência sentida.
Boa noite,
ResponderExcluirPlatão, como grande representante do pensamento grego, apresentou uma teoria do belo, porém, completamente oposta à visão que vem se articulando na modernidade.
No diálogo O banquete, Platão descreve, referindo-se à sabia de Mantinéia, Diotima, como o belo só pode ser contemplado em sua perfeição numa atitude que exclui por completo todo e qualquer vestígio sensório.
Quando ele aprende a enxergar o belo também nas almas e nas instituições, ele se prepara para um grau de sublimação que contempla o belo nas ciências. Esse é o ponto a partir do qual ele pode se alçar ao supremo nível na contemplação do belo. Esse reside na pura ideia, que só consegue contemplar aquele que antes se purificou, livrando-se do apego ao mundo sensorial, e atingiu a dignidade e capacidade de apreciação de algo universal e absoluto. O auge da contemplação do belo consiste, pois, em chegar a contemplar a própria essência do belo que confere a todos os objetos particulares um pálido reflexo de beleza. Essa essência é a ideia pura e universal do belo. A teoria do belo de Platão não se volta para a aparência sensória; baseia-se, ao contrário, em sua superação. O belo é visto aqui como algo divino e não como algo fisicamente manifesto. Anuário de Literatura 2, 1994, pg. 147
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirJassiara Hugen PG 3
ExcluirPara Platão (1953), só a Ideia de Beleza é realmente bela, dado que tudo o mais é apenas belo num aspecto ou num dado momento e não noutro ou por comparação com uma coisa e não com outra.
ResponderExcluirTrata-se de se encontrar as maneiras de exprimir a veneração e a admiração pelo divino, já que "nada é grande que seja grande desprezar" (Longino, Do sublime)1991,p.60
Excluirentão buscaríamos referencias para dizermos oque é belo ?
ExcluirMUITO BOMMMMMM...
ResponderExcluirA aposta de Platão vai numa perspectiva muito interessante... e, pelo menos até os dias atuais, não fora possível apresentar algum argumento que fosse forte o suficiente para destruí-la!
Nunca julgar as coisas pela aparência, mas em julgar a aparência das coisas. Os que julgam as coisas pela aparência são preconceituosos.
ExcluirA atenção estética, quando é satisfeita, possui a singularidade de gerar um prazer tingido de emoção por um estímulo do cérebro límbico. Mas não existe nenhuma estrutura neural que lhe seja afetada. A chegada desse prazer, leve ou intenso, dependendo das circunstâncias, age como uma recompensa. E o inverso também ocorre, pois podemos não apreciar certas formas. Geralmente, a atenção morfotrópica investe-se numa pragmática. Serve para alguma coisa e muitas vezes desencadeia uma ação. Mas, na busca do prazer que a recompensa, a atenção estética procura se autoentreter, encontra em si mesma sua finalidade. (PRADO, Gilbertto.2011)
ResponderExcluirAo estudar esse trecho do artigo, conduzo meu pensamento a questão: Se para nós "belo" é definido com base nas nossas emoções, um robô (ser que não possui emoção) não poderá sozinho definir o belo.
Já diziam antigamente Tempo ao Tempo.... O que era belo ontem, não necessariamente será belo amanha, seguindo o principio que beleza, é a relação que temos com as coisas....
ResponderExcluirAi me surge uma dúvida João... por exemplo: Uma pessoa gosta da cor preta porque acha bonita, ou, acha bonita a cor preta porque gosta dela?
ExcluirOu não...!!!!!
ExcluirThalyta, se ler o meu texto bem lá em cima, depende muito da sua concepção sobre beleza, que pode partir dos dois princípios, eu parto de que beleza é a relação que temos com as coisas, então fica a resposta........
ExcluirDigamos que um determinado ser humano, acha uma pessoa famosa bonita (sem conhecer e sem ter um sentimento). Isso procede de que forma por seu pensamento?
ExcluirA linha de pensamento diz ser relação, não conhecimento, não quer dizer uma relação próxima, e sim uma relação com objeto, alguma afinidade ou algo do genero......
ExcluirComo dizia um antigo professor meu... os que assemelham-se, juntam-se!!!
ExcluirComo dizia um antigo professor meu... os que assemelham-se, juntam-se!!!
ExcluirJustamente Eti!
ExcluirComo dizia um antigo professor meu... os que assemelham-se, juntam-se!!!
ExcluirVisto que a nossa percepção de beleza vem da nossa Cognição (essa que é formada por informações), como posso achar belo algo que não tenho conhecimento sobre? Como acharei bonito algo que eu não conheço.
ExcluirYgor Ramos - PG3
ResponderExcluirA beleza é uma mescla entre nosso mundo externo e nosso mundo interno (mente). Está totalmente relacionada ao prazer.
Acredito que sim que os robôs poderão perceber o belo. por que não?
ResponderExcluirse programados...
Excluiracredito que sim!
ExcluirIsso Etti, concordo!
ExcluirTambém acredito nisso, inclusive que eles possam ter sentimentos...
ExcluirYgor Ramos - PG3
ExcluirBoa noite Alan, também acredito, porém não em suma autonomia. A beleza para eles seria subjetiva, ou seja, o programador iria impor o que é belo ou não (seguindo sua própria opinião) e transmitir para seus circuitos, porém o robô iria apenas estar obedecendo uma programação, não deixando de identificar o belo, mas sem uma independência.
Essa é a questão, só saberam o que é belo porque são programos, não entederam naturalmente a questão belo em qualquer objeto, arte etc. apenas entenderam o que programarem para os eles (robôs), entenderam queo tudo o que for programado a eles será direcionado a ser belo .
ExcluirComo postei anteriormente os robos teram 100% da percepção de belo ou beleza, mas não seram capazes de recriar o mesmo sem uma base muito solida de dados do individuo que teram que recriar ou mostrar algo belo ou de beleza
ExcluirPorem se programados para perceber o belo a frase "O que era belo ontem, não necessariamente será belo amanha" parece não ser valida a não ser que se mude a programação.
ExcluirConcordo em partes com vc. E por que não fazer alguma programação que seja livre de suas escolhas?
ExcluirNatalia, tenho uma duvida, sobre seu cometário, oque seria a percepção natural do belo em qualquer objeto ou arte? seria um padrão já definido por cada individuo?
Excluirvanessa pg3 senac
Para Hegel, o belo está diretamente direcionado com a pureza dp espírito enquanto o belo natural encontra-se diretamente submisso a realidade da natureza, o belo artístico eclui o que é belo natural,a beleza criada pela arte seria inferior a da natureza sendo portanto contrario também a proximidade da beleza artística em realçaõ a natureza , i,itar não é a maiorvirtude de beleza artística. A beleza é emanada pois são puros objetos, realidades perfeitas e potencialmente organizadas sem condicionamento prévio ou limitação da definição belo.
ResponderExcluirNilson de Sousa aluno PG
ResponderExcluirBoa noite, Beleza é a variável de acordo com a cultura e a opinião pessoal de cada individuo, o que pode ser belo para mim, necessariamente não será belo para outro individuo, mas acredito que com o grande avanço da tecnologia em inteligência artificial os robos programados e dotados de inteligência artificial teram a noção 100 % do que é belo, mas em meu conceito não seram capazes de recriar 100% a beleza.
Concordo plenamente, a recriação é uma questão natural, certamente surgi, e o belo e algo muito complexo na recriação.
Excluirkaroline Mendes Farias PG3
ResponderExcluirBoa noite,
Segundo a visão de Machado (2011) “Aristóteles entende que o Belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional e o inverossímil. Além disso, elas também podem ter uma utilidade prática: completar o que falta na natureza.O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.”
Ao meu ponto de vista o belo esta no ponto de vista de cada um, uma coisa pode ser belo para uma pessoa, já para outro não.
Em meu entender tudo que me chama atenção para lado do bem e Belo!
Ygor Ramos - PG3
ResponderExcluirBasta um programador conseguir transmitir o conceito de belo para sua máquina que ela pode ter o sentimento e transmiti-lo para o mundo externo, porém o que é belo para o programador ou a máquina pode não ser belo para nós.
Beleza é a adequação do mundo à expectativa mental de perfeição da forma. Mas essa expectativa é moldada por leis fundadas na própria realidade universal, como a simetria, proporção, simplicidade. A beleza, por isso, não está nem só na mente, nem só no mundo.
ResponderExcluirBoa!!!!!!!
ExcluirO problema é que nesta sua perspectiva, a mente não está no mundo, logo, o Belo está um pouco no mundo e um pouco fora dele!
Está certo, mas isso não precisa ser um problema, e sim, pode ser uma necessidade metafísica. A beleza, como a razão, estão para além do mundo.
ExcluirBoa noite
ResponderExcluirSou Edinea, acadêmica do curso de processos gerencias Senac-Rio do Sul- SC
Acredito podemos "aceitar que o belo esta nos seus olhos", segundo Baumgarten a beleza surge quando o conhecimento sensível atinge a perfeição, os robos não tem habilidade percetivas e mentais, para aguçar os sentidos para que possa perceber o belo. Mas uma acredito que uma programação pode fazer com que robos realizem boas obras de arte, e consigam perceber alguns dos padrões de beleza imposto pela sociedade.
Ygor Ramos PG3
ResponderExcluirO belo ou a beleza está em constante evolução. Há anos atrás achava-se belo um celular com antena, hoje em dia são os touch screen, e futuramente?
Um robõ, sem ser progamado, saberá o que é belo em questão que tempo cada vez está em constante evolução?
ExcluirBoa Noite!
ExcluirEduardo Manerich PG – Senac
Perfeito Ygor, quem sabe futuramente o celular irá ser uma parte de nosso corpo, e vamos olhar para trás e perceber que belo o touch screen de hoje vai ser ultrapassado e vai deixar de ser belo.
Ygor Ramos - PG3
ExcluirAcredito que não. Se ele saberá distinguir o belo sem ser programado, dificilmente terá algo que ele não saberá fazer, pois o sentido de belo é extremamente complicado,não é algo lógico, e isso será um sinal que ele não precise mas de nós e se torne independente, levando a tona todos aqueles cenários de rebelião das máquinas.
Ygor Ramos - PG3
ExcluirSim Eduardo, se olharmos para trás, tudo que já utilizamos achando ser belo e moderno chega a ser engraçado. O futuro ninguém sabe, a certeza é de que a tecnologia irá evoluir drasticamente, afetando bastante no conceito da estética das coisas.
Ou não!!!
ExcluirE com relação à IA para produção de arte...
ResponderExcluirSegundo Aristóteles, a arte imita o cotidiano, com "pinceladas" de exagero. Esta arte pode influenciar pessoas, mostrando-as defeitos e virtudes.
A criação de uma arte por parte de um robô pode sim ser possível, dada a ele a capacidade de armazenamento de dados com base no cotidiano.
Que coisa mais louca gente, dá pra fritar a cabeça. Porque por exemplo, se fizermos uma enquete com duas imagens, tantos % achariam uma bonita e tantos % a outra. É muito incerto.
ResponderExcluirDepende do conceito de bonito não é mesmo? Qual a linha de pensamento que você segue?
ExcluirE SE EU ACHAR AS DUAS BONITAS. OU NÃO ACHAR NENHUMA BONITA?
ExcluirNão existe pra mim um conceito, eu apenas acho belo e nao me pergunto o motivo de achar.
ExcluirBonita ou não, não é o caso, a ideia é a felicidade que habita em nós, e para tanto resta dizer que o belo nem sempre é belo.!!!!
ExcluirBoa Noite!!!
CAROS AMIGOS,
ResponderExcluirGOSTARIA DE AGRADECER A PARTICIPAÇÃO DE TODOS NESTE FÓRUM DE DEBATE. SEI QUE É APENAS UM BREVE PASSO, TODAVIA, ESPERO QUE O INÍCIO DE UMA GRANDE JORNADA.
O ESPAÇO CONTINUA ABERTO PARA TODOS OS QUE, NOS PRÓXIMOS DIAS, DESEJAREM CONTINUAR ALGUMAS DISCUSSÕES.
OBRIGADO!!!!
A discussão sobre descobrir oque é o belo é quase como os físicos buscando a matéria escura do universo....sabemos que existe, porém não se pode medir e nem dizer, por enquanto pelo menos, provar sua existência.
ResponderExcluirVanessa Carlin PG3 senac
Boa Noite professor Nivaldo.
ResponderExcluirTenho como definição de beleza, algo que seja gratificante para quem admira ou deseja algo.
O pressuposto citado, acredito que os robôs perceberão a estética através do que for programado a eles, o fato se teremos estética a partir de ambientes artificias, talvez sim, vejo que a tecnologia emprega muita inovação, constantes mudanças que nos fazem acreditar em coisas surreais.
A melhor justificativa pra os graus de beleza vem de Maslow, onde em sua proposta, diz que o ser humano esforça-se para satisfazer suas necessidades, em busca frenética pelo exito, assim creio que acaba virando algo frenético que enquanto não atingir sua desejada posição profissional ou pessoal, não terá obtido a sua desejada "estética" de vida.
Alterações cerebrais,provocam alterações na consciência da pessoa, ela pode mesmo assim continuar achando um determinado objeto belo para ela.
Simetria, ordem e proporção são os elementos do que é belo ou lindo, sem conter qualquer tipo de conceito. Apenas admiração. Cada um tem suas experiências de vida e cultura, em que tem suas percepções e conclusões, a essência é implícita. A beleza é objetiva ou subjetiva?
ResponderExcluirEnquanto Aristóteles considera que “(…); Um ser ou uma coisa composta de diferentes partes só pode ter beleza na medida; em que estas partes são dispostas numa certa ordem (…)”. Platão vai mais longe e afirma que “(…) A origem de toda a beleza é uma beleza que, por sua própria presença. Torna bela as coisas que chamamos de belas, seja qual for a maneira pela qual o contato se estabeleça.(…)”. A beleza pode ser identificada em todas as coisas, basta enxerga-las. “A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la. Mas quem consegue descobre tudo”. Charles Chaplin. Já na inteligência artificial ou robôs, na minha opinião, o belo está relacionado aos nossos sentimentos muito intensamente, sem compreender emoções creio que eles (IA) não teriam uma verdadeira noção de beleza e sim uma noção de beleza implantada por alguém, seria a mesma coisa que alguém falando pelo robô ao invés de ele decidir se é belo ou não.
Eduardo Manerich – PG3
ResponderExcluirA estética vem do grego aisthetiké e tem como principal aspecto a percepção pelos sentidos, algo prazeroso ao homem e belo. Não parte de um pressuposto racional ou matemático, como Kant mesmo diz: “a estética provém da imaginação e nem tanto da razão”.
Robôs são criações humanas programadas de forma padronizadas, livres de sentimentos e de forma clara, também não são subjetivos (na filosofia, subjetivo pode ser entendido como juízo ou julgamento).
Uma máquina criada para ser algo desprovido de sentimentos, poderia desenvolver pensamento crítico em relação à beleza, já que esta é associada a ações humanas (sentimentalistas e de origem emocional)?
Se fosse humanamente possível este projeto, o conceito de beleza reproduzido pela máquina viria de referências de seu criador/programador, já que este termo é subordinado segundo as suas ideias.
Para responder a esse questionamento sobre beleza me basearei na mesma abordagem de meu colega Ygor Ramos, que defende a beleza como sendo objetiva ou subjetiva. Porém, no meu ver, ambas estão correlacionadas resultando que uma não depende da outra para ser percebida inicialmente, mas em análise uma pode interferir na forma como a outra é percebida e vice-versa.
ResponderExcluirComo meu colega Ygor disse acima “a beleza objetiva é algo que tem beleza própria”, de certa forma poderia ser chamada de beleza padronizada por assim dizer, conforme deixarei claro o que quero dizer mais a frente. Assim como para o filósofo do período clássico, Platão, que considerava a beleza um dado objetivo, por mim ela também é percebida como exemplo de beleza objetiva, podemos pensar no caso de uma escultura, se determina escultura tiver uma propriedade que a torna bela, toda escultura que tiver esta mesma propriedade também será considerada bela. Esse tipo “padronização” na percepção, ainda que não relacionado a beleza, mas sim a estética, pode ser observado no reino animal, é o caso de uma espécie de aves, em que todo o seu bando irá atacar qualquer um de seus integrantes que seja mais colorido, mesmo fora da época migratória, o que deixa claro que esse comportamento não se caracteriza como um sistema de defesa. E assim podemos notar que o “padrão” relacionado a forma de percepção, é muito poderosa, e não só nos seres humanos.
Já a beleza subjetiva, “está em nossa mente”, e aqui cito a visão do filósofo do século XVIII Georg Wilhelm Hegel, que para ele, diferentemente do que era para Platão, a percepção da beleza é individualista e varia de acordo com o momento histórico e a cultura. Essa tese pode ser demonstrada através de fatos curiosos da nossa atualidade, como por exemplo nos padrões de beleza da nossa atualidade que varia muito de acordo com cultura, no Japão ter os dentes tortos como os de uma criança, é considerado um alto padrão de beleza, e pessoas que tenham os dentes alinhados chegam ao ponto de fazer intervenções cirúrgicas para ter seus dentes tortos. Nesse caso fica muito claro cultura também pode interferir naquilo que chamamos de beleza. É por isso, que aqui podemos dizer que o pressuposto “o belo está nos olhos de quem vê”, pode sim ser aceito.
A respeito do questionamento sobre a produção de beleza por uma IA, a conclusão mais comum a se chegar é a de que essa “produção” é possível apenas para a beleza objetiva, que está relacionada a uma determinada propriedade como uma proporção matemática, e não é possível a beleza subjetiva. Bom, me parece claro que inteligências artificiais serão capazes de fazer isso em ambos os casos, e como apoio a esta afirmação cito os casos já citados por meu colega João Alfredo das redes sociais, que através de bancos de dados, tem a capacidade de reconhecer as pessoas nas fotos, ou celulares que são destravados pelo reconhecimento facial, e também o caso do site criado pela Universidade de Zurique, que detecta através do que eles chamam de redes neurais, são capazes de estimar com bases em uma foto de um rosto, quanta atração determinada pessoa sente por aquele rosto, através das fotos salvas no salvas no celular dessa pessoa. Então imagine se tudo isso for usado como base paras as inteligências artificiais algo que seja belo.
Talvez o questionamento que venha a seguir seja “mas então quem está produzindo algo belo, é a inteligência artificial, ou quem a programou?”. Para responder tenho o seguinte exemplo, é o caso dos robôs do Facebook, que ocorreu em 2017, em que dois robôs foram colocados para conversar e negociar entre si, e com o tempo desenvolveram uma linguagem própria que segundos os pesquisadores, os humanos não conseguiriam decifrar a linguagem e traduzi-la de volta para o inglês, então não tiveram escolha a não ser desligar os robôs. E nesse caso fica claro como quem desenvolveu essa linguagem não foi quem os programou, mas sim eles mesmos. Devemos ter em mente a incrível da capacidade de aprendizagem da IA que não se compara a de um ser humano e por isso, não se limita a programação.
Nilson de souza - PG3.
ResponderExcluirO conceito de Platão,para o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível,(que é o mundo concreto, no qual vivemos). Assim, as coisas seriam mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.Platão, através da metafísica, diz que vivemos em um mundo em ruínas e existe um mundo para além da sensível onde tudo é organizado, perfeito, belo. Temos com ele a fórmula: Verdade = Bem = Belo. Vemos aqui umas das figuras mais importantes do pensamento ocidental dando um status de poder ao conceito de beleza, a qual em si seria boa e verdadeira. Algo é mais ou menos belo de acordo com a proximidade que essa coisa tiver da Beleza em si, a Beleza do mundo das ideias. Platão diz que a Beleza absoluta é o brilho ou esplendor da verdade. Platão ainda assinala que um juízo de beleza só é possível de ser enunciado quando o mesmo não possui um interesse na coisa que estamos considerando. Temos assim uma apreciação apenas pela beleza em si. Como a mesma é metafísica o interesse na matéria por ela mesma não importa, pois, o carnal do corpo envelhece, e a luz do belo assim esvai-se.
sendo a Beleza variável de acordo com a cultura e a opinião pessoal de cada individuo, o que pode ser belo para mim, necessariamente não será belo para outro individuo, mas acredito que com o grande avanço da tecnologia em inteligência artificial os robos programados e dotados de inteligência artificial teram a noção 100 % do que é belo, mas em meu conceito não seram capazes de recriar 100% a beleza.
O conceito Belo, certamente está relacionado a questão de saber o que é verdade, pode ser certamente belo,mas o belo será tudo com o que desejamos , queremos para nós assim fazemos com que o belo seja apenas o que queremos. Nesse sentido o Belo tende se realcionar a cultura de tal local, momento, fa zcom que tudo seja belo, a cada região entendece que se tem uma cultura que cada tem sua beleza por si própria.
ResponderExcluirBoa Noite
ResponderExcluirKaroline Mendes Farias PG3
Vou comentar sobre uma questão muito questionada no mundo do conceito belo, será que os Robôs poderão perceber o belo?
Na meu ponto de vista, eles tem a capacidade de identificar o que e belo ou não, alguns relatos que me fazem apoiar essa afirmação, e um exemplo que aconteceu uns tempos atrás, dois computadores foram programados por pessoas para conversa entre eles, nos primeiros dias estava tudo normal, eles geravam o que estava programado, só que teve um porem os seus programadores começaram a notar que eles iniciaram outros tipos línguas que só eles entendiam, isso foi um sinal que as próprias maquinas estavam se recriando sem o consenso e ajuda de um ser humano. Por essa razão devemos cuidar pois todo tipo de maquina que tem tecnologia ele pode muito bem se programar sozinhos.
Por essa questão, posso afirma que sim um robô pode muito bem se programar sozinho e muito bem reconhecer o que e belo ou não e.
Aluno PG Rodrigo
ResponderExcluirBom, quando falamos em belo trata-se de um assunto muito delicado pois oque é o belo? belo é algo sem definição pois para cada um é diferente levando isso em consideração podemos dizer que o belo não pode ser descrito como ao mesmo tempo pode ser descrito, por exemplo posso descrever o belo como um lugar, alguém uma melodia, um sorriso, um momento, e ao mesmo tempo isso que é belo para mim e não seja para outra pessoa, o belo pode ser uma tendência como uma simples peça de roupa por estar na moda as pessoas adquirir essa roupa como belo, mesmo não achando mais a descrevendo de tal maneira, um robô pode perceber se sensibilizar com algo? Pode mais de acordo ate onde sua programação alcance de qualquer maneira sua capacidade e limitada porem ele pode ter a capacidade de se reinventar, passando por novas experiências.
Um robô não ira juntar o lixo do chão a menos que seja programado para isso ou adquira esse conhecimento através da sua inteligência artificial, pode ser que adquira o conhecimento de perceber oque é o belo com semelhança ao seu criador ou com suas próprias definições.
Nivaldo, como te questionei em sala, o belo poderia estar na obra e no observador? Dessa forma, o observador vê o belo segundo sua carga de cultura e conhecimentos. Sendo assim, a beleza está nos olhos de quem à enxerga? E também deveria a obra transmitir a todo tipo de pessoa sua beleza? De uma forma “universal”? Para que a beleza esteja, para todos, na obra. Acredito também que a beleza seja um acontecimento privado, neste caso, não poderíamos explicar o quão belo é a obra, pois como a dor, não se pode “medi-la”. Sobre os robôs, prefiro não me aventurar (bateu medinho).
ResponderExcluirPriscila Voigt
ResponderExcluirAluna Estética e Cosmetologia.
Quando falamos de Belo o âmbito envolve um pensamento muito amplo. Podemos mesmo questionar que o belo esta somente em quem vê, porém a semelhanças e desigualdades em comum em diversos pensamentos espalhados em pessoas diferentes.
Sobre a existência de arte em artefatos criado por um robô, por que não? Se nós que viemos de um evolução completamente maravilhosa e fomos aprendendo conforme o passar dos anos, isso também pode acontecer em uma evolução maior nos robôs. Mesmo só funcionando com programações estamos só no começo, ainda temos muito o que descobrir e o que realmente é verdadeiro e belo.
Naiara Vicente
ResponderExcluirAcadêmica de Estética e Cosmética
O belo para Platão está pautado na noção de perfeição, de verdade. A beleza para ele existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). Assim, as coisas seriam mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano
Naiara Vicente
ExcluirAcadêmica de Estética e Cosmética
A estética não é algo matemático, exato, logo ela se encaixa perfeitamente em um contexto filosófico de problema/mistério, uma vez que não vemos estética e beleza apenas no que é perfeito. A estética como foi proposto pelo texto tem escalas variadas e graus diferenciados. Um robô é matemático, ele enxergaria beleza com a quantidade de informação que ele receber, concluindo, os robôs não poderão perceber o belo.
Adriana Marlene Manarim
ResponderExcluirAcadêmica Estética e Cosmética-Senac-Rio do Sul/SC
O belo varia muito do ponto de vista de quem vê. Mas minha opinião pessoal é que mais "belo" ainda é quando, independente de geometria perfeita, há um mistério que cerca a pessoa/objeto/ paisagem. Isso sim...observar detalhes que não caem no óbvio e que nos fazem pensar em COMO tal pode ter se criado, se originado. O belo hoje em dia está muito camuflado, quase mais nada é real. Em tudo já tem a mão do humano alterando, distorcendo, desviando os padrões de beleza para onde seja mais lucrativo.
Sobre os robôs, é como falei acima...mais um desvio, criado humanamente... mas sim... acredito que possam sim diferenciar o belo mas somente dentro do que chamam de traços perfeitos, ou seja, sem conseguir distinguir o COMO e o que de fato diferencia tal pessoa/obra/paisagem. Um exemplo disso seria colocar um robô para classificar estéticamente a Mona Lisa...certamente não cairia dentro dos padrões do Belo...
Segundo Platão, o belo está traçada na noção de perfeição, de verdade. O Belo engloba a aparência e as ações, enquanto o Bem é a alma. Para ele, a Beleza existe em si mesmo. Assim, as coisas seriam mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.
ResponderExcluirPlatão critica as seres que acreditam em a assemelhar a natureza como limite do belo, já que elas acabam afastando o homem da real Beleza, que é aquela existente no mundo das ideias.
Aristóteles por sua vez tem uma observação diferente sobre a arte, que, para ele, é uma criação da mente humana. O filósofo entende que o Belo não pode ser desligado do homem, já que ele é criado por nós e está dentro de nós. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impensável o irracional e o impossível. Para ele, além disso, pode se completar o natural. O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.
Se para Aristóteles beleza, se preocupa com medidas, alinhamentos e seriam de ordem e grandeza de variedade, seguindo esse pensamento, se tem variedade é beleza, imagina-se que futuramente podemos sim que a inteligência artificial, identificará o belo, sendo mensurável através de quantidade variedade e grandeza. Aristóteles utiliza do proveito da obra de arte e as características da beleza de acordo com o ponto de vista do sujeito. Aristóteles toma a imitação como representação superior do sensível e não como reprodução imperfeita do absoluto, como fazia Platão. Chegando a conclusão que o prazer decorre da gratuita apreensão e sem esforço, pelo espírito do sujeito.
Grandes bancos de dados, não caberiam da discussão? E a Lógica do belo de perfeição de Aristóteles natural com a variedade e grandeza humana de Platão.
Excelente comentário caro João!
ResponderExcluirAbraço
Nivaldo
Ei, muito boa a postagem. Parabéns! :-)
ResponderExcluirTalvez tenha interesse em ver nossos posts sobre lipo de papada e vasos decorativos. Obrigado! ;-)
Oi
ResponderExcluirACADÊMICA ISABELA BASTOS DE ESTÉTICA E COSMÉTICA SENAC RIO DO SUL, MORO EM VIDAL RAMOS, PENSAMENTOS DA SUA MELHOR ACADÊMICA, A MAIS INTELIGENTE! Beijos prof Nivaldo!
ResponderExcluirOs mistérios e problemas são teorias que são atualizadas com embasamento empírico, portanto nunca serão uma teoria unificada. O belo é refletido na sociedade como padrão pelo mundo todo, porém este é relativo quando se trata de diferentes culturas e experiências individuais (bullying). Contudo, o belo está nos olhos de quem vê, pois cada um vivencia suas próprias experiências e tira suas próprias conclusões com base no seu próprio cenário de vida. No que diz respeito ao assunto do belo introduzido por robôs, independente de qual seja o resultado final das conclusões de belo, tal assunto sempre passará por um ser humano. Em síntese, um robô, individualmente, não poderia deduzir o belo. Os robôs não estão ao alcance de perceber o belo, pois, eles não tem emoção, e para eles perceberem o belo teriam que sentir o medo, o amor, a felicidade e entre outras emoções!
estou acompanhando.....
ResponderExcluirgostei muito da expressão "cenário de vida".
mas será que Robôs não podem mesmo perceber cenários? será que pessoas podem mesmo perceber o belo...... ou isso náo passa de uma mera opinião completamente pessoal, e, em nada, implicando em tal percepção?
Na minha opinião o belo está nos olhos de quem vê! Os robôs não tem sentimentos para sentirem o mesmo que nós humanos, mas isso é uma opinião pessoal minha! Acho que eles não percebem o belo, talvez cenários podem perceber!
Excluirboa notícia.....
ResponderExcluirconvidei a coordenadora do curso de Estética para participar do estudo!!!
seja muito bem vinda Sol!
Camili Cardoso Ferreira, acadêmica da graduação de estética e cosmética na faculdade Senac, unidade vinculada Rio do Sul.
ResponderExcluirEste é um tema que ainda causa certas duvidas de fato, mas pensando em um modo geral a beleza é algo que mexe com nosso emocional, algo bonito para mim é algo que de uma sensação de estase e paz, claro que não só isto, pois para mim a beleza é relativa. Por exemplo, temos a beleza da natureza que é algo impressionante de se olhar, temos a beleza física que para muitas pessoas é algo que está em constante mudança e a beleza divina que seria a beleza de Deus, que é algo perfeito. Essa afirmação “a beleza de Deus é perfeita” me traz o seguinte questionamento, se Deus nos criou a sua imagem e semelhança seria nos seres perfeitos? E se Deus nos criou a sua imagem e semelhança, uma imagem perfeita, por que cada vez mais está sendo criados métodos para mudar a nossa imagem natural? Com esse questionamento deixo aqui minha opinião, espero que entenda o que quis passar com meu relato.
Abraço.
Oi Camili,
ResponderExcluirA questão de se poder mexer na obra divina sempre foi uma questão muito interessante e que perpassa praticamente a história da humanidade.
Note, como estamos versando acerca do belo, vou direcionar meu breve comentário mais para essa área, ok!
Vejamos a seguinte condição: "SE deus é um ente perfeito em sua total inteireza, certamente devemos aceitar que sua beleza obedeça ao mesmo critério. Ou seja, se algo de belo provir de deus, este "algo" será necessariamente belo; e mais, existe forte possibilidade de que tal beleza seja também perfeita assim como a que reside em deus. Neste caminho, seguindo tua reflexão, parece, grosso modo, que SE o ser-humano é fruto criado pelo divino, e que esse divino é perfeito, logo, a beleza residente no ser humano é também uma beleza perfeita. Assim sendo, toda e qualquer tentativa não divina de interferir nesta condição será um ato que estará degradando o belo da criatura."
mas, vamos conversando...
Carla Beatriz Ceola, acadêmica da graduação de estética e cosmetologia na faculdade Senac de Rio do Sul/SC.
ResponderExcluirA Estética, para mim, é um dos assuntos mais difíceis a ser comentado e isso se dá pelo fato de a beleza por si só não me parecer o suficiente, onde o belo sempre será remodelado, revolucionado, mas será que poderá ser resignificado?
A estética, sua própria beleza, é de natureza perfeita. Se a beleza Divina, Deus, é o mais perfeito em tamanha magnitude, poderá alguém ou alguma coisa substituir tamanha grandiosidade e amplidão?
Acredito que ninguém tenha a resposta hoje mas se adiante em algum momento da história a resposta for sim, isso significaria que a beleza é de fato questionável?
A igreja, reinos, exércitos... fora quem determinou a beleza das coisas desde os primórdios. O Poder dita ou em outras palavras, impõe o belo.
A área da beleza, da estética por si só me traz mais questionamentos do que respostas o que desperta tamanha curiosidade. Se toda a magistralidade de Deus não for a definição, sinônimo ou referência de beleza no futuro, que tipo de Poder determinará o belo? O quão forte esse Poder virá a ser para expressar um "novo belo”?
Giovana Brüggmann, acadêmica da graduação de Estética e Cosmetologia na faculdade Senac de Rio do Sul - SC
ResponderExcluirA estética está extremamente associada com nossas emoções e sentimentos, como por exemplo quando viajamos para um lugar no qual nunca frequentamos, onde observamos a paisagem, a arquitetura dos prédios, e tudo aquilo que nunca havíamos visto antes agora nos enche os olhos, nos vem na cabeça aquele pensamento de “que lugar lindo”, “que cidade bela”. Através deste pensamento, é válido ressaltar que a beleza está nos olhos de quem vê, e tudo varia de acordo com suas vivências, afinal, quem não percebe o belo no simples, no comum, vai perceber o belo aonde? Quando criamos o hábito de contemplar algo (desde o caminho que percorremos para chegar ao nosso trabalho diariamente até uma obra de arte de um grande artista) entendemos o real significado da estética, da beleza. É tudo aquilo que nos desperta sentimentos bons e nos traz comoção. Mesmo com o grande avanço da tecnologia, acredito que os robôs ainda não seriam capazes de obter essa identificação, já que muitos de nós humanos e seres racionais ainda não aprenderam a apreciar o belo. Não podemos e nem conseguimos passar a diante algo do qual ainda não temos o total conhecimento.
Keila Monique Dolberth, acadêmica da graduação de Estética e Cosmetologia na faculdade Senac de Rio do Sul, Santa Catarina.
ResponderExcluirO conceito de Belo vem desde muito cedo. Segundo Platão, “a Beleza Absoluta é o Esplendor da Verdade”, o que seria essa Verdade?
Para mim, a beleza em si é um conjunto de experiências, um conjunto de sensações, em sua maioria, boas. Tudo aquilo que nos agrada (seja uma imagem, uma musica, um cheiro) que nos causam uma sensação boa, nos trazem paz, ou como Aristóteles descreveu, “uma catarse” (purificação de ideias), é considerado, por nós, algo belo.
Para muitos, a Verdade, como questionado anteriormente, seria o Deus dos cristãos, já que seria Ele o único Deus “perfeito”, sendo assim Ele poderia ser considerado a Beleza Absoluta. Mas como poderíamos ditar algo Belo se nem ao menos o vimos?
Por isso, minha opinião parte da ideia de que o Belo é muito mais sobre sentidos e emoções, do que o visual, propriamente dito.
Fernanda Magneski- Acadêmica de Estética e Cosmética, Senac rio do sul.
ResponderExcluirO que é algo belo? E o que é SER belo?O entendimento da beleza é algo que ainda é capaz de nos dar um nó na cabeça, assim como o professor Nivaldo é capaz.
Definimos algo bonito como algo que agrade os olhos de quem vê, causando a sensação de admiração.
Comentamos em sala de aula que podemos afirmar que certas coisas que eram consideradas belas a dez ou cem anos atrás não são atualmente, e as da atualidade com certeza e não serão as mesmas daqui uma década ou um século. A admiração por algo muda com o tempo, assim como muda de uma pessoa para outra, mas o que faz essa mudança?
A estética quando se fala de aparência pessoal, é algo que mexe muito com a autoestima das pessoas, principalmente nos dias atuais, com os padrões de beleza bestas que foram estabelecidos. Como uma futura esteticista terei a função, a responsabilidade e o enorme prazer em fazer as pessoas se sentirem bem consigo mesmas, mudando ou realçando a sua beleza.
Jessica Hoffmann, acadêmica da graduação de Estética e Cosmetologia na faculdade Senac de Rio do Sul - SC
ResponderExcluirOs antigos egípicios tinham uma dedicação muito grande com seus cuidados estéticos, um exemplo disso é a Cleópatra, que é considerada a musa da estética, usava inúmeras receitas caseiras em suas rotina de beleza, querendo alcançar a imortalidade, ou então as mulheres que usavam espartilhos de ferro, só para obter a “beleza da época”, e nos dias de hoje não está muito distante disso, pois o ser humano continua se submetendo a procedimentos que colocam em risco a sua própria saúde, tudo para se encaixar na sociedade. As pessoas acabam associando a palavra estética com salões de beleza, quando na verdade a palavra estética tem a ver com sensações, percepções, que está ligada a filosofia, que estuda o belo e o sentimento que é causado no ser humano. A nossa vida acaba sendo tão corrida que não paramos para contemplar as pequenas coisas, como o por do sol ou até mesmo simples céu azul, a beleza da vida pode estar no pequenos detalhes e pra mim o belo é tudo aquilo que se aproxima de Deus, quanto mais próximo mais perfeito, e um robô não teria essa percepção pois é algo que não é real, se comparando ao ser humano.
Débora Schikorski, acadêmica da graduação de Estética e Cosmetologia na faculdade Senac de Rio do Sul, Santa Catarina.
ResponderExcluirPara mim a questão do belo é perfeição que muitos procuram tentar ter no mundo estético, para que de alguma forma consigam entrar nos padrões que a "sociedade" procura , onde muitas vezes esquecem da sua própria personalidade, esquecem quem realmente são para tentar agradar ou viver nesse " mundo perfeito " que eles criam no pensamento de perfeição ou ser belo.
Muitas Vezes nem tudo que parece ser belo por fora e belo por dentro , porque são uma mistura de emoções que a ponto de quem vê ou convive procura entender melhor essa situação e muitas vezes acabam se questionando e parando para realmente pensar esse conceito oque é belo em si?
Cada um procura tentar entender isso através de estudos , leituras , artigos etc., e com isso acabam vendo que o belo vai muito além de beleza, é um conjunto de sensações e emoções que mexem com cada pessoa de uma forma diferente, pois cada pessoa
procura em varias formas uma para tentar viver entre os padrões estabelecidos, querendo viver no conceito de belo, ainda que a beleza é uma experiência mental onde mexe com toda sua auto estima, seu dia a dia e sua vida.
Então para mim o belo é algo que tem beleza, ou seja as coisas não “têm” beleza, mas as pessoas atribuem essa qualidade a elas com base em uma apreciação, religião e entre outras coisas que tenham convivido ou visto .
Thainá Cristina Maçaneiro - Acadêmica da graduação de estética - Faculdade Senac Rio do sul
ResponderExcluirAcredito, que os robôs são programados para decidirem oque para eles seja o “mais bonito”, pois a beleza está ligada com o sentimental, por isso para eles poderem reproduzir, simular ou criar algo belo eles primeiramente precisam ter sentimentos como o amor, ódio, alegria, tristeza. Tudo isso engloba o belo, a beleza divina por exemplo já é algo mais distante ainda, pois para os robôs terem “acesso” a essa definição, primeiro nós seres humanos precisamos dar um significado para essa tal beleza divina. Mas se nem nós somos capazes de descrever tal beleza, quem dirá as máquinas – das quais foram programadas por nós.
Um estudo sobre “Ética em inteligência artificial e o futuro da humanidade” por Sparks e Honey - copyright 2016 publicação original: AI Ethics & the Future of Humanity (http://pontoeletronico.me/pt/2016/12/21/inteligencia-artificial/)
Foi realizado um desfile com 6 mil participantes disputando um concurso de beleza julgado por não humanos (robôs) e coube aos robôs decidirem quem era a pessoa mais bonita. A empresa por trás desse concurso era Beauty Al, estavam procurando “investigar métodos que revelassem novas formas de avaliar a beleza”.
Havia um detalhe problemático nessa avaliação dos robôs: a maioria dos vencedores era caucasiana, e as pessoas que participaram do concurso eram majoritariamente brancas e foram avaliadas a partir de um banco de dados repleto de “modelos e atores” que também eram, em sua maioria, brancos. Nesse caso, a “beleza” não estava nos olhos de quem viu, mas nos olhos do robô.
Muito bom comentário Thainá!!!
ExcluirJadi Daiani Marcilio, acadêmica da graduação de Estética e Cosmetologia na faculdade Senac de Rio do Sul - SC.
ResponderExcluirEm panorama com os milhares de anos atrás de nossa existência e em meio ao século XXI, deparamos com o imenso mundo da tecnologia que avança e transforma as nossas rotinas, auxilia e prejudica a nossa sociedade. A beleza pura é um dos conceitos mais cognitivos a ser discutido e, de suma, a analisar como nós o julgamos de ter o conhecimento dos primórdios da história humana que foi se construindo a chamada padronização de beleza. Não se pode haver tampouco uma regra segundo a qual alguém devesse ser coagido a reconhecer o belo, não seria plausível por razões de que o belo é a essência, experiência a historia por trás de um corpo que dispõe de olhares e argumentos distinto do outro. Bem como, em virtude do crescimento de criações tecnologias semelhantes ao Homem e seus aspectos comportamentais, é um paradigma para Estética se irão poder ter a possibilidade de ter a racionalidade de determinar e visualizar a beleza pura, não seria coeso ter uma resposta que confirmasse ou contrariasse essas perguntas.
Helena B, Acadêmica de Estética e Cosmética - Senac Rio do Sul
ResponderExcluirTodos nós, desde o momento em que nascemos, somos constantemente influenciados pelo meio em que vivemos. A cultura, nossas relações e experiências vão, com o passar do tempo, “moldando” nossos gostos, opinões e percepções.
Temos a tendência de perceber beleza no que nos é familiar. Acredito que aquilo que percebemos como belo, seja, muitas vezes, uma percepção baseada em padrões e estereótipos que nos foram apresentados ao longo da vida.
Além disso, concordo com comentários anteriores que dizem que a beleza está no sentimento que algo nos provoca. Como cada pessoa recebe diferentes estímulos de acordo com suas vivências, esta percepção de beleza torna-se relativa. O que é belo pra mim, pode causar estranhamento ou provocar sentimentos de ruins a outra pessoa.
Da mesma forma, a nossa concepção de beleza pode variar com o tempo, de acordo com a nossa familiaridade com algo e com as emoções que aquilo provoca ou deixa de provocar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHelena Laurindo acadêmica da graduação de estética e cosmética Rio do Sul
ResponderExcluirA beleza para mim é algo forte e único, o bonito no meu ponto de vista é ligeiramente de tirar o folego, trás paz e calmaria, como a Natureza.
Os robôs talvez não sintam essa mesma sensação, pois eles não tem sentimentos como nós.
Os seres humanos são seres perfeitos aos olhos de Deus? Eis a questão, será que o ser humano é de fato perfeito? A nossa crença nos faz acreditar que sim, é legitimo, e que nada substituirá a sua grandeza.
A beleza na área da estética vem mudando gradativamente, está evoluindo cada vez mais, pois todos nós pensamos de uma forma distinta, o que era belo para alguns no passado, talvez hoje não seja mais.
Para concluir, “Vivemos só para descobrir beleza. Todo o resto é uma forma de espera.”
Tatiana Alves Wollinger, acadêmica da graduação Estética e Cosmetologia na faculdade Senac Rio do Sul, Santa Catarina.
ResponderExcluirEstética está relacionada muito com a arte, antigamente no período antropológico, eles idealizavam tudo como belo. As pinturas, esculturas, dança, música, teatro, etc. Tudo era um ato de transformação. A religião católica principalmente, se buscava ideias para transformar uma obra( arte) em inspirações religiosas e que ainda são muito apreciadas. Até hoje, nós buscamos compreender sobre o pensamento estético. Nós somos atraídos pela beleza, onde se busca melhorias, e outras formas para ter um "belo" perfeito. Um exemplo, é as pessoas que não acham o corpo bonito, tentam achar formas de mudar, e outras acham errado a mudança. Eu acredito que a beleza está muito além da aparência da fisionomia, e sim nas atitudes e caráter. Então cada pessoa tem pensamentos diferentes, seu jeito diferente. A inteligência artificial, a tecnologia, poderá até criar arte, algo que o ser humano possa se encantar, mas jamais desenvolverá sentimentos, ela pode criar uma arte porque ela vai ser produzida por um ser humano que tem sentimentos que vai ter arte.Mas a arte em si, ela não vai conseguir sentir.
Aluna: Diandra Caroline Pedroso - Graduação Em Estética e Cosmética do SENAC Rio do Sul/SC
ResponderExcluirA beleza sempre foi de dentro para fora, mas no mundo em que vivemos muitos estão insatisfeitos com sua origem natural, por isso procuram em procedimentos estéticos, a perfeição. Não se pode deixar de lado à nossa existência, porque foi Deus que nos criou a imagem e semelhança dele. Nada ocorre sem os olhos "dele". No mundo em que vivemos a beleza se tornou algo importante para tudo e para todos.
Os robôs seriam uma criação perfeita do homem, mostrando que é possível ser belo, pois, sua beleza seria intacta, mas não humana. Poderiam somente ver a beleza ilustrada, mas não conseguiria sentir a pura perfeição. Quando falamos em ser belo, estamos nos referindo a coisas maravilhosas, lindas e delicadas, porém, tudo o que há em nossa volta, se pararmos para olhar bem, até o chão que pisamos é belo, a comida que comemos, a água, o ar... Tudo.
A beleza pra mim é algo que tem sentimento e que tem emoções, não é apenas uma palavra ou achar que é belo.
Abraço.
Fernanda Aparecida Guchert, graduação em estética e cosmética, Senac rio do sul.
ResponderExcluiroque é a beleza? até nos dias atuais não temos uma explicação exata do que é a beleza, a visão de beleza é diferente de um lugar para o outro, cada cultura tem seu padrão de beleza, a filosofia por anos procura essa resposta, tanto que tem varias explicações de beleza dentro da filosofia, e nos da estética procuramos todo dia trabalhar com algo que de uma certa forma não tem resposta, que é a beleza, porque para uma pessoa oque eu acho belo pode não agradar a ela, porque para nós olhamos muito para outras culturas e achamos estranho, mas é algo que para eles não é, para nós os padrões mudam toda hora, de uma certa forma sai da moda, mas enquanto para outras pessoas de outras culturas tem o mesmo padrão a anos, mas já nós brasileiros sempre estamos mudando, e tanto que correm risco de saúde por conta de estar mudando direto, muitos procedimentos perigoso, mas a busca da beleza eterna vem desde o primeiro, com os egípcios e gregos, e estamos nessa busca até hoje.
Kauane Bittencourt Fausti, aluna da graduação de Estética e Cosmética, Senac Rio Do Sul.
ResponderExcluirCom o passar dos anos vimos os padrões de beleza sendo formado por conta de várias questões artísticas, como assistimos em cinema, televisão, etc... o que fez muitas pessoas acreditarem em um certo ideal de beleza, porém sabemos que o belo não está em algo padronizado, pessoas altas, magras, cabelos loiros, assim dizer, posso concordar com a afirmação de que “o belo está nos olhos de quem vê!”, pois cada ser humano tem o seu modo de ver, analisar e ter seus próprios conceitos, gosto da frase de um filósofo que diz "Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora." (Johann goethe), para mim a beleza é algo interno, a bondade, simplicidade e inteligência seriam o “par” ideal da beleza do ser humano. Em relação as inteligências artificiais como os robôs, na minha opinião, eles poderiam sim perceber e diferenciar o ideal do “belo”, porém nunca teriam sentimentos, emoções verdadeiras e puras para se sensibilizar com algo, seriam meramente programados pelo seu criador, os pensamentos, atitudes, e conceitos estéticos do humano que o criou. O fato de se ter estética nos ambientes artificiais, não duvido, pois nos dias de hoje a tecnologia já está fazendo coisas com que jamais pudéssemos imaginar, então por que não analisar e admirar um algo ‘’não real’’, porém visto como real? São vários os paradigmas da beleza, ainda a muito o que se estudar, investigar, e finalizo meu comentário com a concordância de que “ Não há beleza perfeita que não contenha algo estranho nas suas proporções (FRANCIS BACON).
ABRAÇOS!
Elisabete Pereira de souza - Curso estética e cosmética - SENAC Rio do Sul.
ResponderExcluirO belo é subjetivo e historicamente o padrão de beleza mudaram do ponto de vista da sociedade,deste a antiguidade até os dias atuais. Na antiguidade, especificamente no periodo Renascentista, o que era considerado bonito e atraente, nos dias atuais parece estranho e feio. Nos dias atuais o padrão exigido pela sociedade, muitas vezes esta ligado com as redes sociais, as mesmas incentivando diversos procedimentos estéticos. Existe uma imensa comparação em principal o publico feminino, onde se compara corpo e mente. Esse ato, gerado pelas redes sociais, reflete uma enorme sobrecarga psicológica.Esse mesmo padrão exigido nos dias atuais, não seram os mesmos padrões para as próximas décadas. E assim sucessivamente em décadas após décadas.
Rafaela Nehring Kienen, acadêmica do curso Processos Gerenciais 5 do SENAC de Rio do Sul/SC.
ResponderExcluirAlexander Baumgarten, no século 18, retoma a discussão sobre temas relacionados à arte e ao conceito de “belo”, abrindo caminho para uma série de discussões posteriores, bem como para novas reflexões de Kant sobre o assunto. Baumgarten, na tentativa de retomar a reflexão filosófica do belo, desenvolve a área da Estética, como disciplina filosófica, definindo uma separação entre o belo e o bem, e redefinindo o conceito do belo na modernidade. O autor se volta para as questões subjetivas e representativas do belo, propondo uma ciência do belo (da qual Kant não concorda). Baumgarten propõe uma aproximação da reflexão filosófica ao belo, definindo-o como “a perfeição do conhecimento sensível”, a partir dos seus aspectos sensíveis, mas desenvolve uma aproximação com aspectos racionais. Também aponta que o exercício estético não é igual em todos os indivíduos, por conta da representatividade subjetiva. Dessa forma, afasta o conceito de belo da objetividade, pois se faz necessário os sentidos, as representações, para que seja concebido.
As diferentes percepções sobre o belo e seus significados, ao passar do tempo, demonstram a complexidade e multidisciplinariedade do assunto, podendo compreendê-lo de acordo com cada ponto de vista adotado. De qualquer forma, parece ser uma propriedade humana interna, pois requer reflexão aliada à subjetividade. Resta o questionamento de que se, em algum momento, as inteligências artificiais serão capazes de reproduzir esse aspecto humano, de reflexão e sentimento.
Fonte:
CECIM, Arthur Martins. Baumgarten, Kant e a teoria do belo: conhecimento das belas coisas ou belo pensamento? PARALAXE, v. 2, n. 1, p. 2-19, 2014.