9 de agosto de 2012

Integrante do Grupo de Pesquisa participa de curso em São Paulo

O que a acadêmica de Educação Física e integrante do grupo de pesquisa Patrícia Fuchter traz do minicurso em que participou recentemente em São Paulo é bem mais que o certificado recebido. São relatos de uma grande oportunidade em que Patrícia pôde conhecer umas das melhores universidades do mundo, a USP (Universidade de São Paulo).

A acadêmica foi aprovada como aluna regular do curso de inverno “Tópicos em Fisiologia Comparativa” e entre os dias 01 e 21 de julho esteve em São Paulo para participar da capacitação. Além de ter contato com estudantes de vários lugares do Brasil, que também fizeram o curso, Patrícia teve acesso ainda a laboratórios, bibliotecas e diversas outras estruturas oferecidas pela Universidade.

“A oportunidade de conhecer a USP já foi uma experiência incrível. Conhecer a estrutura, os recursos, a forma que eles trabalham lá, enfim, conhecer uma cidade feita de estudo e pesquisa foi incrível. E ter a oportunidade de ser estudante da USP por três semanas foi algo ainda mais especial. O curso me proporcionou conhecimentos que não são obtidos na graduação. Aprendi muito sobre temas interessantes que eu ainda não tinha ouvido falar, como reostase e cronobiologia”, explica Patrícia.

Além das aulas teóricas, os alunos regulares ainda tiveram a oportunidade de fazer um estágio na última semana de curso. “Em quatro dias realizamos experimentos com ratos, coletamos dados, fizemos análise estatística, revisão bibliográfica, e no último dia de curso apresentamos nosso trabalho para uma banca composta por professores do departamento de fisiologia do instituto de biociências da USP”, comenta a acadêmica.

Com a rica experiência que teve em São Paulo Patrícia pretende continuar se dedicando à iniciação científica e incentivar outros estudantes a buscarem oportunidades como essa. “Com relação ao grupo e à Unidavi acho que posso trazer o incentivo para que os acadêmicos procurem estes cursos e não tenham receio de ir. É uma porta que você abre para diversas oportunidades futuras. Por isso, gostaria de agradecer aos membros do Grupo de Pesquisa Filosofia da Mente e Cognição e ao professor Nivaldo Machado pelas palavras e pela torcida e principalmente ao meu orientador, professor Luis Otávio Matsuda, que me ajudou desde a inscrição até as instruções sobre a USP, sobre cursos de inverno, sobre contatos, enfim, que me auxiliou em tudo”, finaliza Patrícia.

Texto de Rafaela Sandrini

7 comentários:

  1. Apenas ajudamos um pouquinho indicando o caminho.... Os méritos são sempre e todos de vocês!

    parabéns!

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  2. Patrícia, fico feliz com o que conseguiu. Espero ter contribuído na sua formação científica e novas oportunidades aparecerão para as pessoas mais capacitadas!
    Matsuda

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  3. Maior e menor capacidade, o equívoco de um cérebro com péssimo condicionamento.


    Se a capacidade está relacionada a uma posição vertical de classe social, então o texto recebe coerência, senão não vai além de uma desvirtuada visão de mundo.

    O mais triste é visualizar o signo sendo utilizado num grupo de filosofia da mente.

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  4. Parabéns Patricia! ótimo incentivo... a USP que me aguarde...

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  5. Obrigada Nivaldo!
    Obrigada Professor Matsuda! Com toda certeza, não só contribuiu como continua contribuindo! Muito Obrigada!

    É isso aí Daiana! :D

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  6. Godo viajante,

    consigo pensar em um contra exemplo a sua afirmaçaõ, assim, ainda que a capacidade não esteja relacionada com uma posição vertical de classe social, o texto ainda seria coerente.

    Se a capacidade NÃO está relacionada a uma posição vertical de classe social, então o texto não é coerente [vai além de uma desvirtuada visão de mundo].

    para mostrar que a condicional é falsa, basta mostrar uma de duas coisas: que a antecedente é falsa ou que a consequente é verdadeira.

    Vou alegar que a antecedente é falsa, ou seja que que a capacidade está relacionada a uma posição em classe social.

    Dado que o predicado "x está relacionado a y", onde "x" e "y" são variáveis individuais, diz apenas que uma coisa está em relação com outra, coisa, não especificando que tipo de relação e nem se esta relação é relevante, e dado que de alguma forma a posição em uma classe social pode favorecer ou desfavorecer o aperfeiçoamento das capacidades (neste caso cognitivas) de um ser humano, uma vez filhos de famílias com mais dinheiro podem se dedicar mais a ativdades de valor cognitivo, e que além disso, dado que a capacidade cognitiva pode ser melhorada através do treino (assim como capacidades não-cognitivas, como andar de bicicleta), podemos concluir que de uma a capacidade cognitiva está relacionada a uma posição de classe social.

    Obviamente pode-se argumentar que estar relacionada desta maneira a uma posição social não é o mais relevante ao se tratar de uma capacidade cognitiva, e que pessoas de classes menos favorecidas podem sim ter até melhores capacidades cognitivas do que as pessoas de classes mais altas, todavia, para isto precisam ser apresentados novos argumentos, de preferência mais plausíveis, pois quem já rejeitava a conclusão de que o texto não era coerente igualmente rejeita a razão em favor desta conclusão.

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  7. Há várias formas de adquirirmos conhecimento, é esta, é de grande importância para a vida do acadêmico.Fazer trabalhos etnográficos mediante ao seus interesses pessoais é uma forma garantida de obter conhecimento. É de grande importância também os contatos que são apresentados a nós- acadêmicos, assim como trabalhos, pesquisas e informações apresentadas nestes encontros.Parabéns a acadêmica Patrícia Fuchter e que muitos acadêmicos, assim como eu - a tenham como exemplo e aproveitem as chances oferecidas!

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