O desenvolvimento da IA e da criação de robôs que desempenham funções humanas, têm contribuído de forma expressiva para as discussões em torno da algoritimização do mental. A ética para robôs humanóides já faz parte da pauta de muitos debates na filosofia da mente e em demais âmbitos das ciências. Mas, talvez antes de termos amigos, colegas de trabalho andróides, tenhamos um espécie de máquinas meio humanas...humanos meio máquinas.
Os avanços das neurociências com a criação de mãos biônicas ligadas diretamente ao cérebro, tornam ainda mais plausível questões referentes a essa interação homem x máquina.
Como atenta a psicóloga Nina Taboada, não esta tão longe o implante de chips e a nanomachine não apenas para compensar órgãos falhos, mas também para melhorar/aperfeiçoar habilidades humanas.
E um homem com um cérebro metade orgânico, metade máquina...teria os mesmos direitos no mercado de trabalho que alguém que não contasse com essa possibilidade? ...Como se dariam as relações sociais nessa nova sociedade híbrida? ...Eis a questão!!!
Para saber mais:
*Artigo do professor João Teixeira disponível na Redepsi
Link: Os rôbos não têm rosto
Quando você fala de "algoritimização do mental" é no sentido de replicar a consiência humana em uma máquina? ou apenas replicar funções humanas em uma máquina?
ResponderExcluirCaro Eduardo,
ResponderExcluirDesenvolvi estudos nos últimos anos diretamente ligados a tentativa de algoritmização do Mental. Tive o prazar de expor tais idéias no último Simpósio Internacional PRINCIPIA onde conseguimos obter algumas sempre boas informações de Van Fraassen.
MInha tese é que até mesmo a psicologia Humana (talvez possamos um dia discutir isso acerca de um andróide) utiliza dos princípios algoritmos para possibilitar a comunicação entre membros da mesma espécie (como tb para falar sobre qualquer outra espécie ou evento).
Todavia, entendo seu preocupação quando tratamos do Problema da COnsciência.... neste caso a questão se torna muito mais complexa e, por conseguinte, interessante!
Um abraço
Sobre a possibilidade de construção de seres híbridos, isso realmente é uma realidade, inclusive existindo testes. Porém a contrução de partes mecânicas relacionadas diretamente ao cérebro (por exemplo, uma memória adicional) pode estar distante, pois, para isso, deveremos conhecer o funcionamento cerebral de forma mais ampla.
ResponderExcluirNivaldo,
ResponderExcluirConcordo com você, e me intereso muito pela questão da consiência.
Abraço
Eduardo,
ResponderExcluirSobre a questão da consciência um livro interessante é o de John Searle: O Mistério da Consciência. Acho que vale a pena dar uma olhada!
inté mais...
Eu assisti um filme sobre o implante de chips em pessoas.
ResponderExcluirAcredito que esses implantes serão feitos para um controle melhor, e é claro como sabemos que com segundas intenções também.
O filme dizia que o nome desse Chip é MONDEX...
Pesquisem sobre o mondex, tem mensão dele até na biblía. Logicamente que na biblía não está escrito MONDEX.
Enfim, é algo de se estudar.
A segundas intenções dos proprietários dessa ferramenta vai interferir no nosso estilo de vida.
Sou contra aos homens máquinas, e em certas ocasiões sou a favor das máquinas homens.
muito bom o blog
ResponderExcluirestao de parabens!
xD
Não. Esse ‘sujeito composto’, sem a menor dúvida, teria mais direitos que o ‘sujeito convencional’, velho e defeituoso – o ser humano.
ResponderExcluirIsso porque, sua capacidade producente seria infinitamente maior e mais qualificada, suplantando qualquer possibilidade até mesmo de comparação à dita genialidade humana. As corporações que optassem pela contratação de um homem-carne-osso teriam destaque na mídia pelo papel ‘social’ de suas investidas, porém, jamais, admiradas pelo mercado e sua voracidade, onde o que importa é o lucro, e só.
Questões morais ou outras que seriam levantadas de pronto por aqueles que se dizem em contato direto com o ‘divino’, com o tempo, seriam levadas ao esquecimento. Vê-se hoje em dia pipocando nos noticiários, debates sobre células-tronco e transgênicos. Conversa pra boi dormir. Pouco tempo se passará até que nos perguntemos: como conseguimos chegar até aqui, sem esses mecanismos?
Quando minhocas forem mais ‘aproveitáveis’ que nós, que se as arranque da terra e que tomem nosso lugar.
A evolução é o fim. Nem que por princípio, deva-se liquidar o próprio meio, ou seja, a nós mesmos. E que assim seja!
nao seria um erro comparar tal ser com este cérebro à um ser que nao o tivesse? e nao seria o mesmo que comparar um cérebro que possui linguagem à um que nao a possui? talvez proporcionar tal upgrade a um cérebro tornaria este algo para além de um cérebro, talvez nem pudesse mais ser chamado de cérebro. ou nao?
ResponderExcluirÉ claro que o homem com seus estudos vêm apresentando as mais novas idéias e experiências sobre a “ciência da Inteligência Artificial”.
ResponderExcluirMas, será que nessa busca pelo conhecimento e por esse mundo artificial, com tais questões referentes a homem/máquina, estaríamos nós "próximos" de perde totalmente nosso poder ou domínio pelo mundo natural?
Dáyan,
ResponderExcluirdepende, qual o seu conceito de mundo natural?
Eduardo,
ResponderExcluirQuando falo em mundo natural, me refiro à natureza, ou seja, o que tem como característica o fato de ser natural, já que o Homem é o ser racional e conseqüentemente (ainda) têm domínio sobre ela...
Obrigada!
Bom, pondo isto, não estariamos rumando para uma perda do natural, tendo em vista que o foco não é deixar de lado o natural, mas sim criar formas de ajudar na manutenção deste. Por exemplo, quando se implanta um braço biônico é para melhorar a qualidade de vida da pessoa. Mas também poderíamos pensar no fato da inteligência artificial, ao nível de humanóides, e creio que esta seja sua maior preocupação, minha visão é que não virão estes a interferir em nosso natural, pois por mais impactante que seja a idéia de conviver com "robôs", ela não é tão assustadora se você pensar que serão robôs criados para simularem serem humanos, e o que é humano é natural, logo os robôs simularão o natural.
ResponderExcluir"Humáquinas"? Até que ponto tal interferência será "útil" a nós humanos?
ResponderExcluirSupostamente, se houvesse uma coexistência total entre homo e máquina, e o ambiente favorecesse lentamente ou não a perpetuação de tais máquinas, como seria essa "reprodução" sem intervenção humana??
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo será esse futuro?
ResponderExcluirQuando os cientistas pensão em implantar chips em humanos, estes poderiam interagir com as máquinas e extrais de lá informações em segundos ampliando o conhecimento em diversas aréas, suprindo deficiências importantes e sendo de grande valia para a humanidade.
Outros tipos de implantes já acontecem há muitos anos e vem se aprefeiçoando, é o caso das prótese mecânicas que suprem as deficiências físicas, como é a atual polêmica do atleta sulafricano que tem as duas pernas mecânicas e está lutando para participar das olímpiadas de Pequim.
Ele estaria levando vantagem ou não?
É justo ele participar de uma olímpiada ou das paraolímpiadas?
Márcia,
ResponderExcluirLevantas uma questão interessante! Se é ou não JUSTO!
Cada vez mais as implicações éticas acabam se colocando como os critérios para o avanço ou não das investigações científicas (e temos inúmeros exemplos disso na Bioética por exemplo...)
Implicações éticas, dogmas religiosos e etc. interferem e estão envolvidos em muitos aspectos do fazer científico (exemplo da relação entre os âmbitos do saber). A ética pata autômatos ou até mesmo para seres “humáquinas” é uma questão no mínimo difícil.
ResponderExcluirNo caso dos autômatos, o professor Gustavo leal levanta uma questão interessante. “O mais importante é saber como esses humanóides funcionariam. Se eles fossem capazes de não se alimentar, de não dormir, de não cansar, de existir indefinidamente etc. seria um problema muito maior...pois muita gente não ia admitir que um ser que não tem quase nenhuma necessidade tire o trabalho de outra pessoa que precisa de uma casa, de comer, de tratamento médico, etc”
A questão dos seres “humáquinas” é similar: como e de que forma seriam estabelecidos princípios éticos para nortear essa sociedade híbrida?
No caso dos autômatos, o professor Nivaldo aponta que o problema em pauta não estaria em se DAR direitos a um humanóide...mas sim, em: os humanóides conseguirão ter princípios éticos por eles estabelecidos!?!?
Rafaela,
ResponderExcluirBem pautada sua reflexão sobre ética, mas quando você fala em humanóides não se alimentar, não dormir... Me vem outro questionamento.
Mediante a existência de humanóides estariamos caminhando para eternidade?
Marcia,
ResponderExcluirÉ um bom questionamento..Talvez esse existir indefinidamente de que fala o Gustavo admita isso, mas confesso que tenho pouco conhecimento do que fala a literatura (e se fala) sobre a possibilidade dos humanóides existirem indefinidamente ou se eles, assim como nós, teriam um tempo de vida. Acredito que a existência de humanóides implica a priori, na replicação da “mente humana” e não na eternidade. E se eles forem tal qual a nós, também morreriam. O fundamental , como disse acima, é saber como eles funcionariam. Até porque isso já implicaria numa questão complicada...se eles realmente seriam considerados "seres vivos" e sobre a conceituação desses termos - ser vivo, mente, morte, vida - ..já que boa parte da nossa linguagem são casos típicos da folk psycology (sobre essa questão, há um tópico bem interessante na comunidade no orkut “Intenção Artificial”).
Conversando com a Luciane Simonetti, que também é membro do nosso grupo, sobre esse tema, ela abordou uma questão instigante: "Se humanóides pudessem viver indefinidamente, isso iria criar uma superpopulação andróide... Pois se não houvesse um tempo de vida, a população de humanóides só aumentaria...e viveríamos numa super-população.".
Discussão que vai longe essa não??
ResponderExcluirJá que chegaram ao ponto de cogitar a possibilidade de existirem andróides sem necessidades básicas humanas como se alimentar, dormir, etc.. Provavelmente teria uma grande mudança no meio ambiente também?? Já que é visto que os seres evoluem para se adaptarem ao meio, e que este sofre com a ação humana, como ficaria a escada da evolução?? Quem dependeria de quem? Não sei se fui clara, mas digamos se o mundo chegar a ser habitado por máquinas com características humanas aperfeiçoadas, cada vez mais próximo da perfeição (se é que ela possa existir) como reagiria o meio em que vivem??
Olá Julieti...
ResponderExcluirA resposta para sua pergunta, está no seu próprio argumento. Lembrando do evolucionismo e da origem das espécies de que fala Darwin, aquele que sobrevive é aquele que melhor se adapta ao meio. Se não há adaptação um ser vivo (seja ele qual for) acaba morrendo (seleção natural) assim como também seus genes.
Se num futuro distante o homem puder criar uma máquina tão perfeita com caracaterísticas quase idênticas as dele, provavelmente este ser "humáquina" conseguirá se adaptar, só não sabemos se sua "mente" irá se adaptar. Porém, também me questiono sobre a vida útil de um andróide. Se ele for programado para viver determinado tempo, o que faremos com toda aparelhagem que o constitui? enterraríamos toda a parafernália? será que o meio ambiente sobreviveria com tanto lixo "atômico"...? é... existem sim algumas complicações éticas aí.
Douglas Meyer UNIDAVI..
ResponderExcluirPodemos, será, imaginar até que ponto irá a tecnologia? pois em pouco tempo já se tem proteses que tem movimentos quase perfeitos, se não o ja são, até quando esses chips vão estar sendo controlado e não controlando o cerebro...
E o que pode-se dizer é que se uma maquina não posui "rosto", não quer dizer que ela não pode ter ações ou reconstruir atos humanos e aprimorar seu desenvolvimento, ninguem sabe certo como que sera a ação de um programa, que pode adquirir informações e transformalas em ação..
Com o avanço da neurociência estamos propícios a convivência com humanos meio máquinas, robôs e como nos atenta a psicóloga Nina Taboada”não estamos longe de implantes de chips e nanomachine”
ResponderExcluirDizer que esses homens meio máquinas podem ter o mesmo direito que humanos “verdadeiros” seria válido, pois como diz Hobbes:“ A vida não é mais do que um movimento dos membros, cujo início ocorre em alguma parte principal interna, por que não poderíamos dizer que todos os autômatos (máquinas que se movem a si mesmas por meio de molas, tal como um relógio) possuem uma vida artificial? Pois o que é um coração senão uma mola; e os nervos, senão outras tantas cordas; e as juntas senão outras tantas rodas, imprimindo movimento ao corpo inteiro, tal como foi projetado pelo Artífice!”
Qual foi a outra mente brilhante que os fez tornarem humáquinas?
ResponderExcluirP
A Inteligencia Artificial vem para mostrar sua agilidade e competencia, qual o lado nagativo dessa AI?
Retomando o exemplo do eduardo em que ele comenta do braço Biônico...
Um artigo corriqueiro usado muito entre os estudadentes de ciências exatas, a Calculadora, posso citar como uma Inteligência Artificial,
ou apenas como um objeto programado?
Quando nos referimos em membros e órgãos artificiais, temos de refletir o quanto isso é importante para uma pessoa que perdeu um membro e poderá substituí-lo por um membro artificial robótico, imaginar o quanto contribuirá para a qualidade de vida dessa pessoa. Na realidade uma prótese robótica substitui acima de tudo os músculos das pernas, braços e mãos e sempre obedecendo a comandos de seu utilizador deficiente.
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ResponderExcluirComo disse o Felipe Barh na sexta postagem “Sou contra aos homens máquinas, e em certas ocasiões sou a favor das máquinas homens”.
ResponderExcluirClaro que a tecnologia super avançada de hoje pode nos ajudar, e muito, mas até que ponto é aceitável a introdução dessa tecnologia em nós, seres humanos? Teremos ações comandadas por computadores, por chips? Até onde uma máquina pode chegar e se assemelhar a um ser humano, a um ser vivo?
Onde ficariam os sentimentos? As vontades?
O que vai acontecer o planeta, se ele for habitado por milhões destes seres “vivos” e ao mesmo tempo “não vivos”?
Pensando em "humáquinas" me pergunto qual o meu conceito sobre tal?Sinceramente nunca havia parado para analisar... Afinal, estamos "evoluindo", nós como seres humanos e a nossa própria tecnologia.
ResponderExcluirMas agora começando a refletir sobre o assunto será que estamos preparados para lidar com seres meio máquina, meio humano?
Eu sinceramente, penso que o mundo ainda não esta pronto para lidar com essa situação(humanos e "humanóides" convivendo juntos no mesmo planeta), pois se após tantos anos desde a evolução, com a internet e outros meios de comunicação transmitindo informações do que acontece no mundo em tempo real,tantos "mitos" desfeitos... Boa parte da população ainda não sabe respeitar um senhor idoso em um ônibus, deixar de ser racista, de formar PRÉ- CONCEITOS sobre assuntos ou pessoas que nao sabe ou nunca viu.Será capaz de conviver com uma nova "espécie" se assim se denominaria???
Quem iria comandar um chip ou o cérebro de quem o inventou?
Devemos lembrar que o assunto em questao é o uso de proteses para humanos. Entao considerando um braço bionico sendo utilizado e comandado por um cerebro "natural" (e nao seu cerebro comandado por uma maquina) estamos presenciando um grande passo tecnologico, visto que isso seria de grande importancia para pessoas com tais necesidades. nao vejo ate que ponto isso seria desumano! claro que se pensarmos na rapidez como essas invençoes estao sendo dominantes em nosso mundo começa a me dar um certo " medo" de como será o futuro. Prefiro pensar na hipotese de que a "algoritimizaçao do mental" é apenas no sentido de replicar funçoes humanas em uma maquina comandadas pelo "nosso cerebro".
ResponderExcluirAdriélli
ResponderExcluirAi entra uma questão bem interessante que se refere à postura intencional que transferimos constantemente aos objetos.
Dito de outra maneira: teremos sempre o olhar do criador para a criatura?... serão eles (os humanóides) programados para regrarem sua própria conduta?
....aceitaríamos isso?
Daiane
Acredito que os estudos relacionados a algoritimização do mental,como o que realiza o professor Nivaldo, não se limitem apenas à replicação das funções humanas..e estejam também direcionados à questão da (im)possibilidade de se algoritmizar estados e eventos mentais.
(Nivaldo..me corrija se estiver errada)
:)
Abraço
rsrssss
ResponderExcluiré... a discussão está interessante!
Mas, cada vez vejo com questões éticas e culturais acabem sendo o maior problema quando tratamos deste tipo de questão do que propriamente questões físicas e mecatrônicas!
Algaritmização do metal seria um grande passo tecnológico, uma inovação valiosa. Sendo que existe uma preocupação ética no uso e no comando dos “homens maquinas”. Quem será responsável por comandar, reações, sentimentos e ações? A preocupação a respeito de impostores usarem em seus benefícios próprios uma descoberta tão fantástica e útil, não se preocupando com toda uma população, que hoje sofre golpes com muita freqüência.
ResponderExcluirCom certeza...
ResponderExcluirRetornando entao a pergunta do professor la no começo, penso que seria injusto com nos seres humanos totalmente organicos concorrer com seres humaquinas num mercado competitivo seja de trabalho ou de sobrevivencia no mundo globalizado, onde temos que estar preparados fisicos e mental pra encarar tudo... mas por outro lado devo concordar que esse avanço talvez seja benéfico pra mim se quero evoluir como empreendedora, talvez. por exemplo: suponhando que eu fosse dona de uma grande industria funcionando 24 horas por dia, poderia entao eu usar essa humaquinas (deixando de lado todo meu lado "humanitario", ético) para produzir mais e melhor que um humano? levando em consideraçao que ele tem uma IA e nenhum cansaço fisico? Seria injusto dependendo de que lado do mercado eu estaria, nao é? esse é só um exemplo, mas agora me encontro na duvida se eu concordo ou nao. se for analisar tudo vai ter um lado negativo e positivo!
O termo Inteligência Artificial, seria o mesmo que dizer se computadores pensam?
ResponderExcluir(...)
Inteligência Artificil é a parte da computação que tem por objetivo resolver problemas difíceis, aqueles problemas que gastam muita memória, ou nesse caso o processamento até serem resolvidos, com o objetivo de encontrar a melhor solução.
Posso dizer então que a Inteligência Artificial é cheia de respostas artificiais e algorítmos que nem sempre funcionam.
Luana Johanson
3ª Fase de Ciências Economica e Desenvolvimento Regional.
Bom... implicações éticas é o que não faltam. Mas antes de mais nada, precisamos nos questionar: o homem é capaz de produzir um robô com INTENCIONALIDADE? É aí que se instala uma grande preocupação dos cientistas. Esta é uma questão ainda não resolvida pelos estudiosos da robótica. A intencionalidade definida como a intenção de se fazer algo, como vontades, desejos, ações conscientes dirigidas a um objetivo pode estar muito longe de ocorrer em seres robóticos.
ResponderExcluirAbraços!
Pensando em seres "humáquinas" complica em nos deparar em questões éticas. Mas até onde esses seres seriam bem vindos na sociedade? Quais os benefícios que nos traria?
ResponderExcluirÉ complicado imaginar a convivência com seres diferentes, ou parte diferentes, algo que era tema de filme se tornar a nossa realidade. Ai então nos permite perguntar até onde a tecnologia pode chegar? e de que forma devemos aceitar isso?
Uma pessoa em estado terminal, que sobrevive apenas ligada a aparelhos, é considerada um "Humano Máquina"? Sendo que o processo de vida dos órgão depende somente desda aparelhagem??
ResponderExcluirJulieti,
ResponderExcluirA aparelhagem seria apenas um recurso que o ser humano tem o privilégio de utilizar. Mas neste caso ilustrado por você, não considero o homem como um "humáquina" visto que ele continua tendo cérebro, consciência (se não estiver em coma, pelo menos, embora ainda não foi comprovado que pessoas em coma tem ou não consciência de estarem em coma,de perceber o mundo, enfim...)
Considero que um humáquina só assim seria se conseguissemos replicar sua mente.
Inteligência artificial é o tipo de indagação que em muito sonda o cotidiano das pessoas. Qual seria seu real impacto sobre nossa sociedade? E que consequências a aquisição desta traria a humanidade?
ResponderExcluirPode este parecer um questionamento simples, porém com respostas complexas e divergentes que somente com a introdução deste ao meio, poderemos desvendar. A espécie humana encontra-se em um estágio de incertezas sobre seu próprio futuro e cabe ao tempo dizer até quando a "maquina homem" terá espaço no universo.
Questão essa complicada de responder, mas ja pra ser pensada, pois a cada dia damos mais um passo em aprimoramentos tecnológicos. Quanto ao cérebro humano, nenhuma máquina, por mais avançada que seja, ira conseguir pensar. o pensamento é algo do vivo.Todas essas criaçoes tecnologicas, sao apenas artifícios criados para arrumar maneiras de o cérebro manifestar, seu pensamento.
ResponderExcluirCaro Robson,
ResponderExcluirCuidado com argumentos tão fortes! NUNCA pode ser algo meio perigoso! lembre-se, a alguns séculos o homem NUNCA chegaria até a lua....e NUNCA conseguiria se comunicar com pessoas do outro lado do mundo, NUNCA caminharia no espaço e NUNCA tomaria aspirina!
Será que NUNCA uma máquina conseguirá pensar!?!?
Complementando o comentário do prof. Nivaldo...
ResponderExcluirOs robôs e os computadores ainda estão muito longe da versatilidade dos humanos para fazer coisas especificas, mas isso não implica afirmar que máquinas inteligentes nunca serão possíveis. Como afirma John Horgan, “implantar eletrodos em pessoas saudáveis não é uma coisa vamos fazer a qualquer momento..mas há 20 anos atrás, ninguém teria pensado que desejaria colocar um laser em ambos os olhos.”
É Rafaela,
ResponderExcluirParece que as fronteiras maiores estão no campo da moral e da ética do que propriamente na ciência!