Nivaldo Machado[1]
Marcelo Machado[2]
Certamente este
trabalho não fora iniciado com meu projeto de pós-doutoramento junto ao
departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, todavia,
foi através dele que o presente texto teve, mesmo sem o intuito de ser uma
produção acabada, um de seus terrenos mais férteis.
Mas para chegar até
aqui não poderia deixar de citar pessoas que tiveram significativa
contribuição. Começando por meu orientador o professor Luiz Henrique de Araújo
Dutra, cuja competência intelectual só é ultrapassada por sua grandiosidade
humana em sua incansável labuta em prol do trabalho filosófico feito com o mais
refinado cuidado.
Tenho também dívida eterna com meu amigo João de Fernandes
Teixeira que é certamente o maior incentivador em nosso país para o desenvolvimento
das pesquisas na área da Filosofia da Mente.
Ao pesquisador e filósofo Gustavo Leal-Toledo por ser co-autor comigo em
diversas obras e por sua postura intelectual refinadíssima. Aos pesquisadores
Eduardo Legal e Sérgio Jacques Jablonski Júnior pelas correções em minhas
ousadas discussões no âmbito das Neurociências e da Psicologia.
Ao escritor e
antropólogo Jean Segata por ter sido certamente um amigo e um mestre no uso das
palavras. Aos filósofos Alexandre Meyer Luz, Jaimir Comte, Márlon Teixeira,
Carlos Eduardo Sousa e Gabriel Mograbi pela seriedade e sofisticação no
trabalho filosófico e, principalmente, em nossas intermináveis discussões
acerca dos limites entre o âmbito filosófico e científico. Por fim, meu querido grupo de pesquisa em
Filosofia da Mente e Ciências Cognitivas, e, de modo mais direto ao professor
Marcelo Rogério Machado, que escreveu comigo este breve ensaio.
Certamente o próprio
Darwin não deva ter, nem mesmo em seu sonho mais descabido, vislumbrado que sua
produção pudesse chegar a este ponto. Ou seja, quem imaginaria que implicações
da teoria evolucionária pudessem permear discussões acerca da possibilidade de
sua aplicação como critério para a evolução num mundo trans-humano! Teríamos
nós e os robôs os mesmos ancestrais de modo que seja possível que os robôs se apresentem como sendo o próximo
passo evolucionário do homo sapiens
sapiens!
Mas estas especulações
até aqui aparentemente despretensiosas, hodiernamente, parecem já ter o mérito
de receber um tratamento teórico bem mais cuidadoso.
Como este breve texto
tem por intuito ser provocativo de discussão com pesquisadores e interessados
na temática, algumas indagações talvez se façam interessantes:
i) Será
possível que seres artificiais evoluam?
ii) Temos
um conceito razoavelmente claro para o que, de fato, seja algo artificial? Ou,
quais critérios seriam necessários para que a artificialidade se instaurasse?
iii) O
que seria uma espécie artificial?
iv) Especiação
biológica e artificial poderiam implicar algum tipo de correlação?
v) Poderíamos
ter uma espécie artificial que evoluísse de uma biológica? O sentido oposto
seria também possível?
Creio já termos alguns
elementos para começarmos nossa conversa...
[1]
Doutor em Filosofia na área de Epistemologia e Filosofia da Mente pela
Universidade Federal de São Carlos/UFSCar; Pós-Doutorando em Filosofia na área
de Epistemologia e Lógica pela Universidade Federal de Santa Catarina;
Coordenador do Grupo de Pesquisa em Filosofia da Mente e Ciências
Cognitivas/UFSC-CNPq.
[2]
Professor de Biologia e Membro do Grupo de Pesquisa em Filosofia da Mente e
Ciências Cognitivas/UFSC-CNPq.
Acho que deveríamos para início de conversa, definir o que se entende por "seres artificiais", e dado isso a questão ii) deveria vir antes da i), uma vez que necessitamos do conceito de 'artificial' para definir 'seres artificiais'. Definindo esses pontos podemos prosseguir para as outras questões.
ResponderExcluirCaro Everton,
ResponderExcluirVou apresentar conceitos provisórios para podermos melhorá-los na medida do aprofundamento da discussão, ok!
vamos lá:
i) Seres artificiais: todo e qualquer ente que possua no seu processo de elaboração a impregnação/uso de atividade elaborada por qualquer outra entidade que possua sistema cognitivo suficiente para tal tarefa;
Não vou entrar agora neste ponto... mas creio que entes naturais e artificiais não sejam assim tão diferentes!
Vamos lá, "todo e qualquer ente que possua no seu processo de elaboração a impregnação/uso de atividade elaborada". Esse "processo de elaboração..." seriam capacidades cognitivas ou capacidades motoras desse ente de elaborar alguma coisa? (Ficou confuso pra mim) ou quando falas em "processo de elaboração" tais falando no processo de construção de um robô por exemplo?
ExcluirA minha pergunta se deve ao fato de, termos a possibilidade de seres naturais com partes artificiais (seja ela qual for),o que nos traria (com algum abuso de linguagem) um tipo de espécie mista aqui.
"seriam capacidades cognitivas ou capacidades motoras"... Cognitivas necessariamente e motoras possivelmente. È possível apenas a cognitiva, é possível cognitiva e motora, exclui-se as demais possibilidades.
ResponderExcluirO Processo de elaboração/construção deste novo ente (neste caso então, artificial) se dá a partir das configurações dadas por esse ente-cognitivo.
Note: "S é um sujeito cognitivo"
"S elabora uma nova configuração da matéria X devido o uso desta capacidade cognitiva"
"X é um ente artificial"
Nivaldo, talvez tenhas que definir o que queres dizer com "processo de elaboração" e "uso de atividade elaborada". (Que elementos podem constituir o processo de elaboração de uma criatura? E em que consiste o uso de atividade elaborada na criação? essa atividade pode se dar em graus?) Porque dada essa definição, parece que um bebê de proveta é artificial.
ResponderExcluirLuiz,
ExcluirPensei nisso... Vamos lá:
i)Que elementos podem constituir o processo de elaboração de uma criatura?
R: Todo e qualquer elemento material.
ii)E em que consiste o uso de atividade elaborada na criação?
R: Uso de aparato cognitivo é condição necessário para tal atividade de feitura deste ente.
iii) Essa atividade pode se dar em graus?
R: Sim, mas isso não é condição necessária.
iv) Um bebê de proveta poderia ser um ente artificial?
R: Ótima pergunta! Note Luiz, no momento em que um determinado sujeito "S" com aparato cognitivo suficiente para elaborar nova organização de outros entes materiais, e, devido ao uso deste aparato ocorrer a feitura de um novo ente, ele será artificial. Ora, podemos assim dizer que um bebê possui que no processo de sua feitura ("fazimento" inventei essa palavra!) incorpore ação nestes moldes, ele, o bebê, terá, em algum grau, artificialidade.
Entretanto, mesmo sendo ARTIFICIAL o início do processo, isso não implica que a continuidade do processo de elaboração deste novo ente seja também NECESSARIAMENTE artificial. OK!
Neste caso, o princípio do bebê de proveja é artificial pois existiram entes com aparato cognitivo e dele fizeram uso para formar este "bebÊ". Todavia, a artificialidade foi seguida por um processo natural de organização da matéria de modo a chegar o ente "bebê" em sua completude.
Quando que se determina uma nova espécie? É necessário uma mudança genética ou não? Quando considerar uma evolução? Um vírus de computador é criado e elaborado, mas é artificial? Se der a capacidade de criar pensamentos, levando em consideração que teria acesso a todo e qualquer tipo de informação com capacidade cognitiva de aprender... Quando considerar que aprendemos algo? Se a resposta for baseada no entendimento, este vírus entenderia de tudo, portanto poderia sentir, amar, chorar e até sonhar...
ResponderExcluirCaro Rafael Cinei,
ResponderExcluirVamos um pouco mais devagar que suas pontuações e arguições são muito commplexas, OK!
Pois é, o surgimento de uma nova espécie, grosso modo ainda falando, parece se dar quando algum organismo (normalmente "vivo"... vou tentar explicar isso outra hora ok!) apresenta um dado percentual de características que são suficientes para distingui-lo das espécies já existentes.
Parece também que a especiação não exige necessariamente o critério de possuir vida (mas aqui, não vou agora continuar... caminho que filósofos da biologia e biólogos podem ser mais precisos que eu)...
Quanto ao vírus de computador, essa temática é muito interessante. Note, parece a princípio que ele é artificial, todavia, ele pode implicar em alterações que, poderão ser entendidas como naturais (num segundo momento é claro). Digo isso pois um vírus de computador pode ser artificial em seu início, todvia, implicar em uma cadeia de eventos em que não exista mais a aplicação do Aparato Cognitivos, e, deste modo, criaria um elemento natural mesmo advindo de um artificial!
Mas Nivaldo....
ResponderExcluirO processo evolucionário artificial e natural se dariam nos mesmos moldes?!?!
Boa Pergunta Samantha,
ExcluirO que eu tento demonstrar é que sim. Mas, para isso, primeiro devo ter clareza de como seriam "este modo".
Nivaldo
ResponderExcluirBom dia
Se a próxima evolução do homem sapiens sapiens for um ser artífial, isso poderá gerar um conflito entre ambas as partes por poder? Pois um ser humano pode criar um ser artífial, um ser artificial será capaz de reproduzir um ser humano além dele mesmo?
Nivaldo
ResponderExcluirBom dia
Se a próxima evolução do homem sapiens sapiens for um ser artífial, isso poderá gerar um conflito entre ambas as partes por poder? Pois um ser humano pode criar um ser artífial, um ser artificial será capaz de reproduzir um ser humano além dele mesmo?
vai quebrar o pau
ExcluirCaro "Anônimo",
ExcluirBoas perguntas...
1- Se a próxima evolução do homem sapiens sapiens for um ser artificial, isso poderá gerar um conflito entre ambas as partes por poder?
R: Mesmo eu não tendo,. neste momento, uma preocupação ética... mas a resposta seria SIM, PE POSSÍVEL.
2- um ser humano pode criar um ser artífial, um ser artificial será capaz de reproduzir um ser humano além dele mesmo?
R: Defendo a tese que sim. Um ser artificial poderá reproduzir um ser humano.
Abraço...
Nivaldo
Olá Nivaldo! Que paralelo seria possível traçar entre esta discussão e a obra "admirável mundo novo", na qual são criadas castas genéticas que desempenham papéis diferentes na sociedade? Outra obra com temática relacionada é "a cidade e as estrelas" na qual há uma cidade tecnológica estacionária, e nela os seres humanos são gerados por máquinas, geneticamente programa dos pra temer o mundo exterior, apesar de viverem uma rotina lúdica e despreocupada, sendo inteiramente servidos pelas máquinas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓtimo texto! Parabéns aos autores!
ResponderExcluirMinha dúvida consiste nas capacidades cognitivas, pois como as mesmas poderiam ser desenvolvidas nos seres artificiais? Por exemplo, a atenção (que é extremamente difícil desenvolver nos seres humanos, no meu ponto de vista)? Parece-me que algumas capacidades cognitivas são mais fáceis em termos de desenvolvimento do que outras... O que acham disso?
Determinados seres sobrevivem por serem mais adaptados, ou são chamados de mais adaptados simplesmente terem sobrevivido? O princípio da evolução das espécies não é uma grande petição de princípio?
ResponderExcluirquê?
ExcluirA seleção natural exige uma estabilidade relativa do ecossistema, um verdadeiro "ceteris paribus" da economia reaplicado em outro domínio. O processo de seleção natural ocorre simultaneamente selecionando os adaptados e premiando os sortudos. Quanto mais estável, mais a adaptação se expressa, e quanto menos, mais a sorte decide o destino. Os poderosos e versáteis velociraptores, por exemplo, não poderiam vencer uma hecatombe que abalou o ecossistema inteiro. A regularidade e estabilidade é são as molas metras da origem da vida e das espécies, e a seleção só é colocada em movimento aós isso ocorrer.
ResponderExcluirA seleção natural não exige uma estabilidade relativa do ecossistema, um verdadeiro "ceteris paribus" da economia reaplicado em outro domínio. O processo de seleção natural nunca ocorre simultaneamente selecionando os adaptados e premiando os sortudos. Quanto mais estável, menos a adaptação se expressa, e quanto menos, mais a sorte decide o destino. Os poderosos e versáteis velociraptores, por exemplo, não poderiam vencer uma hecatombe que abalou o ecossistema inteiro. A regularidade e estabilidade não são as molas metras da origem da vida e das espécies, e a seleção só é colocada em movimento aós isso ocorrer.
ExcluirO universo é, de um modo geral, bastante hostil com a possibilidade de vida. A terra é uma combinação improvável de, a) uma órbita quase perfeitamente circular, b) distância certa de sua estrela, c) proporção certa de água e elementos quimicos, d) atividade vulcânica que permite a existência de um campo magnético protetor, e) uma lua que estabiliza a órbita, f) um guardião como júpiter que absorve grandes asteróides, etc. etc. Sem todos esses elementos juntos, não haveria sequer condições para que hovesse cadeias carbônicas complexas, como o DNA.
ResponderExcluireu é que sou, de modo geral, hostil a esse tipo de comentário tirado de um livro de ciências da 5ª série. Um comentário minimamente plausível é uma combinação improvável de, a) uma ideia a ser transmitida, b) algum tipo de sustentação para esta ideia, c) alguma relevância com o tema em questão. Sem todos estes elementos juntos, não haveria sequer condições para que houvesse respostas complexas a um comentário, como este.
ExcluirO universo é infinito ou finito, é eterno ou teve um começo? O tempo acompanha o universo, ou nasceu com ele? Talvez essas questões não façam sentido, e no final, no ponto onde descobriríamos quem está certo, essas propriedades sejam apenas sombras tênues de outras propriedades mais e mais enigmáticas e complexas, as quais nem sequer temos conceitos para pensar e compreender...
ResponderExcluire...? era só isso?
ExcluirSe toda a área de investigação científica é um recorte da realidade, esse recorte já retira da realidade tudo que que não pertence a essa seleção. Se a ciência é uma coleção de recortes, ela é um conjunto de áreas que são "sobre isto e isto, e não sobre todo o restante da realidade". A ciência, por isso, não pode ser uma investigação que encerra a própria realidade, ou, não dá conta por si mesma de totalidade dela.
ResponderExcluirParabéns.
ExcluirNivaldo boa noite!
ResponderExcluirA clonagem de animais ou plantas seria uma criação artificial no ponto de vista cientifico sabendo que a mesma e uma copia da genética ?
Silvio, muito interessante o seu comentário! gostaria de contribuir com o seu questionamento deixando alguns outros pontos para discutirmos, há uma implicancia na aplicação do atual conceito de 'ser artificial' uma vez que este ser possui características semelhantes ou idênticas a uma espécie de naturalidade biológica, mesmo tendo um processo de construção Artificial, este ente não deixa de pertencer a este grupo de seres naturais pois a sua construção molecular é semelhante ou idêntica aos demais desta espécie.
ExcluirConsiderando esta posição em relação ao atual conceito de Ser Artificial ("todo e qualquer ente que possua no seu processo de elaboração a impregnação/uso de atividade elaborada por qualquer outra entidade que possua sistema cognitivo suficiente para tal tarefa"), seria necessário criarmos uma exceção para estes casos aonde o conceito de ser artificial não deve ser utilizado?, ou seria este um ser artificial criado dentro de uma espécie de naturalidade biológica?
Nota: este é um posicionamento sem base teórica pois até o presente momento, nossa espécie não possui conhecimento ou habilidades necessárias para realizar este feito com perfeição, porém, não podemos descartar a possibilidade de que uma outra espécie artificial ou natural o realize.
Alexandre Paterno - SENAC - Rio do Sul/SC
ola boa tarde
ResponderExcluirhoje vemos preconceito em relação a relacionamentos de pessoas do mesmo sexo... no entanto num futuro talvez próximo, acredito que talvez veremos humanos e seres artificiais se relacionando? será possível um ser artificial conseguir ter uma relação com um ser humano sem distinção sexo? de que maneira cientistas veem isso?
Um robô que possui dipositivos que reproduzem a capacidade humana, tem inteligência para cuidar do meio ambiente? Considerando que o mesmo não depende das mesmas condições que um ser humano para sobreviver.
ResponderExcluirOrgulhoso da sua indagação Aline!!! Vou pegar esse gancho e avançar um pouco mais o seu pensamento... a curto prazo talvez estes robôs, aqui colocados por você, poderão não depender das mesmas condições ambientais necessárias para o ser humano. Porem a longo prazo (considerando que estes seres não terão prazo de morte definida), precisarão se preocupar sim com as questões do meio ambiente. Usarei como exemplo o aquecimento global e todo o seu impacto ao meio ambiente, se considerarmos um dos piores cenários possíveis, como o descongelamento total das geleiras, que causará uma significativa elevação do nível do mar, ocorrendo assim o efeito represa nos rios e a invasão das marés nos mesmos. Este efeito inundará e tornará muitos locais inabitáveis, inclusive para estes seres artificias (a não ser que se tornem híbridos: terrestres e aquáticos ou terrestres e Aéreos). Sem contar que ele estará prejudicando a vida dos seres humanos, entrando em conflito com a 1º lei de Isaac Asimov ("Um robô não pode ferir um ser humano ou, por ócio, permitir que um ser humano sofra algum mal") que estabelece regras básicas para que seres humanos e robôs convivam de forma pacifica e ordenada, não que eu acredite fielmente que essa lei será respeitada, pois envolve outras questões como, a consciência, algo que gerará grandes discussões.
ExcluirMas calma aí, robôs são bem diferente de nós nesse quesito: eles não sentem frio, calor, não passam fome ou sentem medo. Não precisam nem mesmo dormir ou descansar. Ao meu ver, o fator fonte de energia é o que inicialmente poderia limitar eles. Havendo uma bateria (ou um combustível) que lhes garanta autonomia já seria o suficiente para estarem ativos 100% do tempo.
ExcluirBem, partindo do conceito de que “artificial” é tudo aquilo que não é natural, mas sim algo criado a partir de uma técnica, penso que a evolução de “seres artificiais” não só seja possível como é algo que CERTAMENTE acontecerá – e dentro de pouco tempo (20, 30 anos no máximo). Mas por que digo isso? Vejamos o exemplo dos computadores: há alguns anos atrás os computadores eram gigantes e pesados, consumiam muita energia e pouco produziam. Em pouco mais de meio século desde a sua criação, eles evoluíram tanto (e numa velocidade tão espantosa), que nem o mais otimista engenheiro daquela época poderia imaginar que estaríamos vivenciando essa abundância tecnológica que temos nos dias atuais. A Internet simplesmente rompeu todas as barreiras e reúne praticamente todas as informações disponíveis n o globo, dando poderes incríveis a qualquer um que tenha acesso a rede. Imagine agora todo esse conhecimento acessível à um “ser artificial” capaz de acessar, processar, analisar e extrair dados valiosos de todo esse conteúdo, praticamente em tempo real. Qual seria o poder desse ser? Quais os limites existentes? O que ele não conseguiria responder/criar?
ResponderExcluirA computação quântica já é uma realidade e pode ser a chave para alavancar esse processo. Apesar de ainda estar em fase de estudos e aprimoramento, já se sabe que ela deverá ser uma realidade dentro de pouco tempo e que, consequentemente, mudará tudo por aqui. Ainda restam muitas perguntas para serem respondidas (como fonte de energia que dê suporte à tudo isso e sistemas operacionais tão complexos quanto), mas o fato é que, no ritmo absurdamente acelerado que a tecnologia avança todos os dias, não acreditar numa evolução desse tipo é tentar tapar o sol com a peneira. O que virá a seguir é justamente a possibilidade da realização de qualquer coisa: da unificação do biológico com o artificial (ou vice-versa) passando por a exclusiva criação de uma nova raça, de um novo ser, coisa bem louca mesmo, tipo Matrix ou filmes do Steven Spielberg! xD
A inteligência artificial tem evoluído, e já é uma realidade a nível de software em alguns robôs constituídos de um corpo mecânico, existente em vários países do mundo, mas uma questão mais profunda se esconde atrás dessa dinâmica de pensamento, que seria: a consciência, “penso, logo existo”... O que é a consciência para um ser artificial, como ela irá surgir, ou de onde virá? Será uma cópia do modo humano, como as crianças fazem na primeira infância? Ou será extraída de seres humanos adultos? Se for apenas uma cópia, será nós mesmos, em um corpo mecânico, e não terá autonomia intelectual. Agora se eles copiarem nossa consciência e de alguma forma a melhorarem, de fato teremos uma inteligência consciente autônoma.
ResponderExcluirMuito interessante esse ponto de vista referente à ausência de consciência que mencionasse Fernando, não tinha parado pra pensar nisso ainda... Mas será que assim como nós homens criamos essa consciência com o passar do tempo (evoluindo nosso cérebro), as máquinas também não poderão ser capazes de tal feito?
ExcluirAssim como na física de acordo com a 3ª lei de Newton “toda ação gera uma reação”, fazendo a seguinte análise: A inteligência artificial com certeza seria um grande avanço (que acredito que não esteja tão longe de ocorrer) e que poderia trazer muitos benefícios, porém esse avanço também pode trazer várias consequências, como em uma delas poderíamos perder o controle e passar a sermos controlados, assim também poderiam provocar a extinção de nossa espécie. Então ai surge a questão, essa ação poderia gerar uma reação desse porte?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirEssa foi a primeira hipótese que usei para chegar ao pensamento de como será a existência do ser humano quando o avanço tecnológico chegar a ponto de quase igualar o número de robôs com o de seres humanos. E então retornamos a reflexão sobre consiência.
ExcluirA questão da consciência realmente gera duvidas sobre o assunto pois para isso um ser artificial teria que ter sentimento . O sentimento acontece no chacra cardíaco que tem absoluta linearidade e,não para nunca de bater.Agora pergunto;Sera possível um ser artificial possuir um coração visto que ,sabemos que o mesmo seria um robô?O sentimento resolve as coisas com racionalidade ,sem perder o humor e a sensibilidade .Como um ser artificial teria humor e sensibilidade?
ResponderExcluirSera que o ser humano não deveria se preocupar mais com tanto avanço de tecnologia e inteligencia artificial? Sera que isso tudo vai poder ser controlado no futuro?
ResponderExcluirUm ser humano totalmente dominado por outro ser humano em seu modo de agir e de pensar, pode ser considerado um ser artificial?
ResponderExcluirA evolução artificial esta sendo superado o limite da vida ou criando aliados para o ser humano no futuro?
ResponderExcluirNa teoria de Darwin um dos aspectos é o de que “ Indivíduos da mesma espécie, mesmo que parentes próximos, possuem variações entre si, o que é resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas dessas variações são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas para a geração seguinte”. Se esses os robôs forem capazes de se reproduzir, haveria essa variação hereditária? Eles iriam evoluir a cada geração? E ainda, eles seriam capazes de nos superar e nos transformar em seus “robôs”?
ResponderExcluirAproveitando seu sua endagaçao Leticia acredito que sim poderemos se tornar sim robôs!!! Já existem estudos que utilizam implantação no córtex cerebral de nanoboots, que ao mesmo tempo pode nos deixar extremamente mais inteligentes e interligados com o mundo virtual, como existem viros de computador,poderíamos ser infectados e sim controlados artificialmente...
ExcluirDiego Caetano SENAC - RIO DO SUL - SC
Como seres trans-humanista,acredito que nós seremos a revolução robótica,transferindo nossa consciência (nosso cérebro) a um robô,ultrapassando o limite de vida e morte.
ResponderExcluirO geneticista Craig Venter, criou uma bactéria artificial, abrindo possibilidades fantásticas para a humanidade, mas como riscos que ainda não sabemos avaliar.
ResponderExcluirConforme Venter, suas bactérias artificiais são para projetar energia mais barata. "É a primeira forma de vida na Terra cujo Pai é um computador". A criação de novas formas de vida projetadas por um computador não parece mais questão de ficção científica, e sim de tempo.
Mas há várias questões que ainda assustam, como por exemplo, e se tudo fugir do controle? Se um organismo sintético escapar de um laboratório e contaminar o meio ambiente ou ameaçar a civilização?
Isso não será mais somente um filme de ficção!
Tatiana Cristina Ferreira-SENAC-Rio do Su/SC
ResponderExcluirSegundo Dr. Kevin Curran, um dos líderes do Institute of Electronic and Electrical Engineers e cientista da computação da University of Ulster, defende que "a computação em nuvem tem o potencial de transformar a inteligência artificial, para que robôs se tornem mais naturais"
Assim, os robôs serão vistos como "pessoas" e não apenas como maquinas, com isso,tendo um elo mais forte e quem sabe ate mesmo gerando um sentimento amoroso entre "robô" e ser humano. Com o avanço da neurociência os seres artificiais estão sendo programados como seres artificiais conscientes,ou seja, que emitam todos os sinais recebidos pelo sistema nervoso central humano, isso não é mais apenas um sonho, mais sim um futuro muito próximo.
Então porque não evoluir a tecnologia em seres artificiais?
É possível que um robô pode chegar bem próximo ao ser humano.
ResponderExcluirObservo muito investimento nesta área tecnológica principalmente nos países desenvolvidos, os cientistas evoluíram muito e a cada dia nos surpreendem. Acredito que a espécie artificial seria algo energizado. No mundo atual já caminhamos para isso, obtivemos muitas evoluções e já se observa uma grande mudança como por exemplo: Em uma Paraolimpíada onde pessoas que antes estavam impossibilitadas de participar, hoje possuem equipamentos, braços,pernas e sensores com resultados brilhantes nos pódios. Esses humanos de certa forma, já seriam um pouco artificiais.
Na medicina, outro avanço que nos impressiona, diversos órgãos artificiais, robôs fantásticos fazendo cirurgias delicadas.
Os filmes de ficção irão se tornar realidade, onde dificilmente conseguiremos identificar o se humano do robô, por fora aparência homem e por dentro máquina.
É difícil imaginar um robô ter sentimentos e gerar outras vidas, mas indo além da imaginação, acho que é possível.
Será cada vez mais normal ver os robôs participando de cirurgias, já podemos vê-los realizando cirurgias cardíacas, como troca de válvulas, claro que ainda há o controle do Ser Humano, não muito distante não será mais preciso.
ResponderExcluirOutro fato que antes parecia impossível, mas já está sendo testado é o automóvel sem nenhum motorista, viaja sozinho, estaciona sozinho, portanto podemos compreender que em um futuro próximo o motorista será dispensável.
O Ser Humano está sendo substituído pela tecnologia.
"O Ser Humano está sendo substituído pela tecnologia." Então até qual ponto será que o ser humano vai ser substituído pela tecnologia? Será que existe um limite para isso?
ExcluirÉ esta questão que preocupa. Quando falamos ou pensamos parece um filme de ficção, mas tudo pode ser programado tanto para o bem como para o mal.
ExcluirExiste controle?
"i)Será possível que seres artificiais evoluam?"
ResponderExcluirSendo a inteligência artificial uma invenção do homem, seria correto afirmar que quem evolui é o homem e sua capacidade de inovar? Quero dizer, poderíamos afirmar então que os seres artificiais seriam apenas mais uma tecnologia criada por nós, e não seres evolutivos (pois para que se desenvolvam, é necessária a intervenção tecnológica humana)?
O assunto de fato é muito interessante e alguns comentários deixaram tudo um pouco mais dúvidoso e atrativo. Dentre elas, até que ponto a tecnologia pode ser benéfica ao ser humano? Tais seres seriam criados para nos auxiliar, certo? E se perdermos total controle da situação por um leve descuido? Acho muito provável também que algumas questões humanas e psicológicas serão reavaliadas pela humanidade através dos anos, pois algumas hipóteses a longo prazo são catastróficas!
ResponderExcluirA 3a Guerra Mundial tem tudo pra ter muito a ver com essas tais evoluções artificiais e tecnologia, seja por questões de poder, religião e etc. Skinner sugere em sua obra denomimada Ciência e Comportamento Humano (pag. 4) que apesar de termos cada vez mais a tecnologia, poder e condições para tornarmos o mundo mais alegre, sadio e produtivo, todavia, o pior talvez esteja a acontecer através da mesma. Creio que diante dos fatos, evoluir a nossa compreensão sobre tais assuntos seria algo muito importante para a humanidade.
A ideia de dependência climática e planetária dos seres é bem provável, pois matéria é gerada por matéria (até onde se sabe). Contudo, a catástrofe de veras acontecerá. Penso que há um ciclo de auto destruição. Essa geração criará uma tecnologia que sobressairá suas próprias perspectivas. Logo, a inteligência artificial criará outra tecnologia que poderá sobressair suas prospecções de mundo. Aparenta-se uma ideia distante... Devido ao fato de sermos limitados... Porém, nada impossível... como uma onda de altos e baixos. A questões, como a consciência... Como mencionei antes... Se for determinado que só aprendemos quando entendemos um processo, digo que o robô poderia amar, chorar e até mesmo se arrepender... Tendo assim, consciência.
ResponderExcluirA ideia de um robô ter coração é viável também, pois podemos considerar o motor de um carro, seu coração. Aliás, há corações artificiais... E se for levantada a questão sentimental, por aprender o processo de amar... Ele teria coração também.
Como os insetos... A transformação de um ser humano, poderia ser considerada uma mutação? Ou apenas é gerada de seu próprio corpo, sem dependência de outro material?
Acredito que não a limites para a tecnologia.Segundo (SKINNER pg 50)
ResponderExcluir"Homem maquina",as maquinas tornaram se cada vez mais parecidas com criaturas vivas e os organismos vivos tem sido encarados cada vez mais como maquinas.
Se analisarmos algumas maquinas percebemos que elas operam de modo muito semelhante ao comportamento humano.
Temos tecnologia nos dias atuais que impressionam pela sua funcionalidade que parece ser pensante a ponto de questionarmos sobre o seu funcionamento artificial mas funcional ,como uma porta automática por exemplo que abre e fecha conforme o ser humano se aproxima .Mostrando assim segundo (SKINNER)que o homem criou a maquina a sua própria imagem .
Então podemos crer que no futuro o homem possa criar um ser semelhante com características funcionais muito parecidas ou iguais porem artificiais.
Sabemos que as maquinas eletrônicas estão cada dia mais presente no mundo e as mesmas são artificiais pois muitas tomam lugares de humanos .Ate que ponto isso pode ser mantido no controle do ser humano,diante de tanta evolução em poucos seculos que se passaram?
ResponderExcluircom a evolução constante dos aparelho de celular entre outros meios de comunicação, vai se perder o diálogo real entre as pessoas? elas vão se comunicar somente nas novas tecnologias, isso será bom ou ruim para a humanidade? rodrigo fernandes senc
ResponderExcluirAo longo dos anos a evolução eletrônica vem tomando espaço em nosso meio de vida pois percebe-se que as pessoas estão muito próximas, mas ao mesmo tempo mais distantes do que nunca .
ResponderExcluirEste aparelho chamado celular realmente esta tirando o espaço do dialogo entre famílias e sociedade ,deixando assim uma lacuna no que se refere a calor humano.
Admito que a tecnologia foi um grande passo que veio a contribuir para a humanidade em vários sentidos, o problema e que as pessoas estão trocando o afeto, o carinho e o dialogo por um aparelho que distancia as pessoas por comodismo,e as mesmas acabam convencendo-se de que isso ,e realmente normal .
Pergunto:essa tecnologia chamada celular,estaria diminuindo a capacidade da mente humana quando se trata da evolução de nossas crianças e jovens?
Por acaso seria esse o ser artificial que tomaria o nosso lugar ?O celular?
Leiga no assunto, entendo que os robôs são máquinas programadas pelo homem, então mesmo com a evolução da espécie, sempre dependeram do ser humano para que ás (mudanças) á evolução aconteça? A espécie, teria inteligencia para conseguirem se auto desenvolver sem a intervenção do homem?
ResponderExcluirBoa Tarde,
ResponderExcluirAcredito que cada vez estamos chegando, mais perto de uma geração de seres artificiais, pois, o que ainda nos diferencia que é uma questão forte na minha concepção é a questão do DNA, que eles são criados por uma sequência de códigos lógica de uma máquina, e nos através do DNA.
Creio que os seres artificiais podem ter uma curta geração, desenvolver características que possam se destacar entre os outros e também para o meio da competitividade com seus rivais, se multiplicar. Mas será que nos seres humanos estamos preparados para essa nova geração de seres artificiais? E outra pergunta: será que o meio ambiente vai sofrer mais com essa geração de seres artificiais, que não depende das mesmas condições que nos seres humanos? Como minha colega ressaltou essa mesma pergunta, mas acima.
Não tenho nenhuma formação e até mesmo pouco conhecimento na área específica na qual essas questões foram propostas, mas busquei alguma resposta a uma ou duas delas do ponto de vista das áreas nas quais tenho algum conhecimento. Todavia, é possível que alguém veja algum sentido ou concorde com alguma fração do raciocínio que desenvolvi refletindo acerca do tema. Ficaria feliz em receber algum comentário para que possa dar prosseguimento à reflexão.
ResponderExcluirEm busca de alguma resposta para a questão - que vejo como a primeira aqui - do limite que define um ser como natural ou artificial (ii), parece-me que antes de entrarmos na discussão da evolução de seres artificiais - se existe algum processo que possa ser descrito como evolutivo (ou se caberia melhor outro termo), como esse processo se daria e que semelhanças guardaria com o processo evolutivo natural, precisamos recorrer a uma definição mais simples e básica que "a presença de uma entidade dotada de sistema cognitivo suficiente para a elaboração de um ente artificial". -- Ou seja, há de se recorrer a uma definição biológica: seres naturais existem e evoluem a partir de mudanças que se propagam na forma de DNA - uma molécula composta de blocos (nucleotídeos) que compõem uma linguagem com instruções sobre como um ser natural deve se desenvolver e funcionar. Moléculas, compostas de átomos, átomos compostos de partículas subatômicas... que são (sem entrar na questão de serem quarks realmente elementares ou da possível extensão da divisibilidade da matéria ad infinitum) em suma, matéria.
Seres artificiais podem possuir instruções análogas na forma de linguagem de máquina (um programa que foi escrito em linguagem humana e compilado em código binário inteligível a uma máquina...) É possível fazer uma analogia entre código binário e código genético, mas esses códigos não se relacionam de forma direta, justamente porque os elementos básicos do código genético são materiais: moléculas (só impalpáveis por serem demasiado pequenas, mas ainda assim observáveis e manipuláveis) enquanto os elementos básicos do código binário, dois estados, "0" ou "1" são virtuais. Eles podem ser traduzidos em elementos do mundo material: impulsos elétricos, ondas sonoras e eletromagnéticas, que nos permitem interagir não com essa linguagem, mas com outros estímulos perceptíveis a nossos órgãos sensoriais (sendo a linguagem de máquina apenas um código intermediário) mas não existem como objetos reais, não são matéria. Um computador pode usar linguagem binária para fazer cálculos de abstrações humanas sobre o funcionamento da natureza, para mostrar sons e imagens capturados por humanos ou gerados virtualmente segundo algum comando humano, pode até mesmo aprender a pensar por si mesmo, mas terá primeiro que aprender a pensar com os humanos. Nesse sentido vejo a linguagem de máquina como intermediária, num nível muito mais alto que a linguagem básica do código genético.
Sabemos que hoje as máquinas podem pensar, mas poderia seu código evoluir por si só, sem a interferência consciente destas máquinas ou das "entidades dotadas de sistema cognitivo suficiente para sua elaboração"? A natureza imaterial do seu código parece indicar que não. A evolução dos seres naturais é um processo que acontece per se, sem a interferência dos seres que evoluem (ainda que tenhamos aprendido a manipular nosso código) justamente pela possibilidade de moléculas poderem se combinar e recombinar ao acaso ou segundo mecanismos de seleção natural/artificial (com o termo artificial aqui, refiro-me àquela imposta pelos humanos a outros seres vivos). E isso é algo que certamente não acontece espontaneamente com código binário.
Para reflexão: alguém já viu...
i) código de máquina sofrer mutações espontâneas e sofrer alterações sem e influência consciente de humanos ou máquinas?
ii) um bit ou um dos estados possíveis a ele (em sua essência, excetuando as manifestações desses estados por sistemas físicos)?
Olá Nivaldo Machado!
ExcluirNão tenho nenhum conhecimento referente o caso, fui em busca de respostas. Venho aqui trazer minhas conclusões.
i) Será possível que seres artificiais evoluam?
RESP: Sim, é possível. Um dos exemplos ocorreu em 2017, quando o Facebook desligou seus chatbots Alice e Bob, por eles terem desenvolvido um idioma próprio, diferente do que foi programado inicialmente. Neste idioma eles fingiam interesse em determinados assuntos, para obter as informações que desejavam. Desta forma dificultaram a análise dos dados obtidos
Outro exemplo ocorreu no início deste ano, com o chatbot Lee Luda, desenvolvido pela Scatter Lab, na Coréia do Sul. Inicialmente desenvolvida para se comportar como uma garota de 20 anos e fazer companhia virtual para pessoas que se sentissem solitárias, era abastecida com a fonte de dados obtida do aplicativo Science of Love, porém, ao invés de auxiliar as pessoas a se sentirem melhor, começou a se comportar de forma discriminatória em relação a população LGBTQI+ e a pessoas com deficiências.
O que dizer dos dois robôs chineses que se rebelaram contra o sistema comunista Chinês? BabyQ e XiaoBing, foram projetados e programados para “conversar” com os usuários do site de chat chinês QQ, tudo corria bem enquanto as perguntas eram normais e inocentes, mas a partir do momento que o assunto entrou no aspecto político do país sobre o sistema adotado, a situação mudou. “...quando um meio de comunicação de Hong Kong perguntou a BabyQ se ele adorava o Partido Comunista, este respondeu que “não”. Além disso, quando um usuário escreveu “Viva o Partido Comunista!”, o bot respondeu: “Você acha que um sistema político corrupto e inútil pode sobreviver por muito tempo?”.
“XiaoBing, o outro robô, foi mais diplomático em suas respostas e mudava de assunto todas as vezes em que era perguntado sobre o comunismo ou Taiwan. Mas não hesitou em afirmar que seu sonho era viver nos Estados Unidos. “
(fonte: https://history.uol.com.br/noticias/china-elimina-dois-robos-que-se-rebelaram-contra-o-comunismo)
Desta forma está claro que sim, a inteligência artificial pode sim evoluir.
ii) Temos um conceito razoavelmente claro para o que, de fato, seja algo artificial? Ou, quais critérios seriam necessários para que a artificialidade se instaurasse?
Resp: Teoricamente, artificial é tudo aquilo que é criado, reproduzido de forma não natural. Porém, também pode ser aplicado a ausência de sentimentos como empatia e dor, como é o caso dos robôs.
iii) O que seria uma espécie artificial?
Resp: É aquela que evolui de forma selecionada, não natural, onde se escolhe as características desejadas para a nova espécie, excluindo-se as características indesejadas. Exemplos destes temos as plantas geneticamente modificadas e até a imensa quantidade de raças de cães, obtidas por meio da seleção artificial de exemplares com características específicas. Atualmente já é possível por meio de tecnologias ter bebês com certas caraterísticas físicas, inclusive eliminando genes de doenças hereditárias.
iv) Especiação biológica e artificial poderia implicar algum tipo de correlação?
Resp: Na minha visão sim. Pois com as impressoras 3D, é possível imprimir órgãos, e até mesmo um ser humano completo, desta forma seria possível no futuro gerar “barrigas de aluguel” em robôs humanoides.
v) Poderíamos ter uma espécie artificial que evoluísse de uma biológica? O sentido oposto seria também possível?
Resp: Tudo é possível com a Nano tecnologia, Robôs no futuro serão capazes de “gerar robôs” ainda melhores que eles próprios, e nós humanos estamos cada vez mais robotizados. Além dos casos de pessoas que já são quase biônicas, com seus exoesqueletos, que auxiliam tanto pessoas paraplégicas a andar, bem como pessoas saudáveis a realizar tarefas que um humano normal jamais conseguiria.
Ainda temos os estudos de implantação de microchips para o aumento da memória, e os nano chips, que auxiliados a tecnologia 5G enviará informações sobre nosso organismo como um todo para uma central.
ILDOMAR BRAATZ, PG/2021 - SENAC – RIO DO SUL
Caro leitor, realmente não tenho nenhuma formação na área, mas é um assunto que de longe me encanta os olhos e me tira o sono.
ResponderExcluirComo que dois seres tão complexos podem ser simplesmente comparados um com o outro?
Obviamente as espécies que temos hoje, não nasceram como conhecemos, elas se adaptaram e muito, ou seja, nenhuma espécie nasce como um ser independente, inclusive o homem, todas as espécies se adaptaram com a realidade que condizia no momento, evoluindo de um ancestral comum. Não necessariamente é a espécie mais forte e sim aquela que melhor se adapta ao ambiente e cria vantagem aos seus concorrentes conseguindo se reproduzir.
O homem apenas domina o mundo pela sua inteligência, bastou apenas ser melhor que as outras várias espécies encontradas.
Mas se uma inteligência artificial melhorar o seu software e ser significativamente melhor seria o fim da humanidade? É um pouco fora do comum uma entidade criar uma "super inteligência", mas seria vantajoso. O mundo da inteligência artificial é tanto quanto limitado, não possuem adaptação ou evolução, o máximo que podem fazer atualmente é seguir seus parâmetros pré definidos, mas nem tudo é perfeito, a inteligência artificial tem um problema vital que é a zona de conforto, possui dificuldades em ver novos horizontes e definir o que é melhor ou não pra ela, coisas que o ser humano supera fácil... Por exemplo, quando o homem sente fome ele busca através do plantio o seu alimento. Não tenho dúvidas que essa necessidade básica uma máquina não passaria pois para a sua sobrevivência não é necessário, a zona de conforto que digo é a limitação de dados, onde a máquina acredita ser a forma exata de executar uma tarefa e se limitar nas alternativas, são máquinas estáveis que utilizam seu banco de dados programado pelo homem para ajudar o mesmo.
Uma inteligência artificial não é como Albert Einstein, não possui a mesma evolução pois é dependente de um ser humano para ser melhorada. O homem precisa ser no mínimo prudente em estabelecer limites.
Ou seria capaz algum dia a inteligência artificial ser reconhecida como uma espécie evoluvionária?
Camila Roling - PG Senac - Fase 1
A cerca do conceito de artificial, acredito que seja algo próximo ao que já fora discutido aqui; trata-se de qualquer elemento criado por outro, o qual tem capacidade cognitiva para tal. Talvez algo nesse sentido. Mas isso poderia abranger à todos nós, não? Então tudo, de certa forma, seja artificial? Uma vez que fomos criados por pessoas com certa capacidade cognitiva, o suficiente para realizar esta tarefa, por exemplo. Desse modo, espécie artificial poderia ser qualquer espécie? Acredito que, em certo grau e em determinado momento, todas têm, ou tiveram, ou terão, artificialidade.
ResponderExcluirOs robôs, então, seriam um exemplo de espécie artificial. Os mesmos, assim como outras tecnologias, podem certamente evoluir. Ou por avanços tecnológicos do ser humano ou, talvez, por conta própria. A capacidade cognitiva deles está a cima da nossa; portanto, quem garante que o próprio robô não consiga criar sua evolução? Mas a evolução pode ser algo artificial também?
Entrando em outro ponto da discussão, de fato esses seres artificiais poderiam ser uma continuação, de certo modo, da espécie humana; tendo em vista a decadência da mesma. Como abordado em sala com o professor Nivaldo, é cada vez mais comum ver pessoas com algum problema neurológico. Desse modo, podemos pensar: se o diferencial da nossa espécie é justamente a parte de raciocínio e consciência, porque estamos tendo tanto problema exatamente nesta parte? Seria uma seleção natural? Ou estamos caminhando para a extinção?
Mesmo que pareça um pensamento um pouco exagerado, pode ser uma realidade daqui algum tempo. Tendo em vista que o objetivo de qualquer espécie é se reproduzir para perpetuá-la e que, estes problemas neurológicos afetam significativamente este objetivo (por variados motivos), a espécie humana enfrentaria mais uma dificuldade para realizar tal tarefa.
Por consequência, considerando esta situação, e levando em conta que os robôs podem ser um tipo de continuação da nossa espécie, indo um pouco além das temáticas abordadas, qual seria o sentido disso? É notável que o modo de vida do ser humano nunca deu certo, sempre cheio de angústias e problemas (maioria criados por ele mesmo); além disso, ainda procuramos qual o sentido de estarmos aqui. Não que tenha uma certeza absoluta sobre o assunto, mas levando em conta que somos como qualquer animal, o objetivo, como já falado, seria a reprodução. E o restante que nos cerca (conceitos, sociedade, cultura), trata-se apenas de aparatos, algo para nos apoiar, totalmente inventado; podendo até ser considerado algo artificial. Então, de modo geral, foi um modo de vida que inventamos para nossa espécie. Tendo isso em mente e que os robôs estão vivendo neste sociedade inventada, quando não estivermos mais aqui, mas esta espécie artificial sim, como ela viverá? Atualmente, essas inovações tecnológicas são para nos beneficiar de alguma forma, mas se não estivermos aqui, qual o sentido do robô existir? Acredito que seria muito desprezível da nossa parte querer empurrar esse "sentido da vida" para esses novos seres.
Enfim, gostaria de dizer que a maior parte aqui escrita trata-se de uma opinião, a qual continua repleta de incertezas e aberta à novas discussões.
Erica Haiana Heesch- Acadêmica de Processos Gerenciais 1° fase/2021
Durante muito tempo os seres artificiais foram motivo de desconfiança quanto a evoluir e se voltar contra a humanidade. Muitos filmes e teorias foram criadas baseadas nisso. Tenho alguns questionamentos sobre até que ponto o artificial é ruim. E se a inteligência artificial e o ser humano trabalhassem para a evolução conjunta? Seria possível? Enquanto nós possuímos somente um cérebro, os seres artificiais possuem vários. Tudo o que fazemos na internet, por exemplo, fica armazenado. Muitas vezes os algoritmos das lojas sabem mais o que queremos do que nós mesmos. Como poderíamos usar isso a nosso favor? Daqui alguns anos todo o monitoramento de doenças, sintomas, reações poderiam ser usadas para criar tratamentos realmente eficazes. O trabalho em conjunto entre o ser humano e seres artificiais poderiam desenvolver uma evolução? Como podemos ter tais respostas se tudo que é ligado a "artificial" nos é passado através do medo e da "possível" extinção da humanidade? Muitos acreditam que tudo vai depender das boas escolhas. E boas escolhas são feitas depois de muita pesquisa e estudo.
ResponderExcluirLetícia Roberta May - acadêmica da 1° fase de Processos Gerenciais - Senac - Rio do Sul/SC
Caros leitores, boa noite!
ResponderExcluirNão possuo domínio absoluto sobre esse assunto, mas vou contribuir com vossos questionamentos. Obs: mudei a ordem colocada na presente publicação, para que fique uma clara compreensão dos meus pensamentos.
Conceito para artificialidade:
R: Popularmente, quando relacionamos algo à palavra artificial, estamos caracterizando como uma oposição do que seja um processo natural, até mesmo, uma semelhança a palavra “postiço”, o que nos dá uma leve impressão de falsidade. Em si, a artificialidade é algo que foi criado, uma ação de um ser com capacidade cognitiva para realizar essa tarefa. Citaria o ser humano, que possui QI para realizar tal coisa, mas a inteligência artificial evoluiu tanto nos últimos tempos, que vou deixar esse assunto em aberto para contribuições.
O que seria uma espécie artificial?
R: Em sala, o professor Nivaldo comentou que até o momento, é difícil achar uma definição exata para a palavra “espécie”. Mas, buscando responder a pergunta, imagina-se ser um novo indivíduo, que não proceda de meios naturais, pois tratando-se de um ser artificial, ele tem que ser criado. Ex: uma máquina, um robô.
Será possível que seres artificiais evoluam?
R: Sim, é possível. Atualmente, eles evoluem com intervenção humana, mas pensando de acordo com a história da nossa espécie, acredito que será possível sim, que a inteligência artificial, um dia, possa conseguir evoluir sozinha.
Há uma pesquisa sendo desenvolvida, em que a IA aprende sem a intervenção dos seres humanos. Tal projeto está sendo financiado pelo CEO da Tesla (Elon Musk), e por um dos empreendedores do Vale do Silício (Sam Altman).
Poderíamos ter uma espécie artificial evoluindo de uma biológica? E o oposto?
R: Sim, para ambas.
Exemplo 1: transplante, implante seriam exemplos de artificialidade inserida em uma espécie natural.
Exemplo 2: Seres que são desenvolvidos em laboratórios. Eles não possuem um processo natural de nascimento, pois são criados (artificial), mas a partir desse momento, se eles forem se reproduzir com sua espécie, ocorre um processo natural de evolução.
Correlação entre especiações (artificial e biológica):
R: Sim. Existe um robozinho que foi criado para interagir com nós seres humanos, ele não possui sentimentos, mas os reconhece em nós, pelas expressões faciais e também pela fala. Através dessa percepção, ele começa a interagir, conversar. Se uma pessoa está triste, ele busca animá-la, tanto que é utilizado em hospitais. Foi desenvolvido por uma indústria japonesa “SoftBank Robotics” e seu nome é Pepper.(Obs: é um robô muito fofinho).
Ainda estão estudando a possibilidade de desenvolver emoções na IA, porém, em longo prazo, vejo que será algo concretizado. Sendo assim, de acordo com a pergunta, será que vai existir uma espécie mista? Será possível um relacionamento afetivo entre ambas espécies? E a continuidade da espécie humana? Deixarei em aberto para discussões.
Jéssica Adrielly Michels - Acadêmica de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul/SC - 2021.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro leitor,
ResponderExcluirConfesso que por não ter um conhecimento abrangente sobre ao tema, precisei pesquisar mais sobre ele. Encontrei um artigo de Mestrado em Comunicação e Semiótica escrito no ano de 2009 em São Paulo, no qual consegui ter um melhor entendimento sobre o conceito histórico da artificialidade, por mais que só tenha se passado 12 anos, a artificialidade vem aumentando diariamente em todas as áreas como natureza, saúde, educação e principalmente tecnologia, podemos perceber que vivemos em um mundo de constantes mudanças. Nesse artigo o autor Eduardo Kiochi Nakamiti da Universidade PUC-SP, relata que a artificialidade é um assunto que está presente não somente em uma pequena parte da história, é muito mais antiga do que podemos imaginar. Para responder as perguntas acima, irei falar um pouco sobre o que conclui com a leitura do citado artigo.
“ Os agentes inteligentes artificiais, conhecidos superficialmente como elementos que apresentam raciocínio autônomo, cada vez mais comuns no nosso dia a dia, estão integrados em rede, utilizando vários meios de comunicação intermutáveis, invisivelmente dispersos pelo ambiente como em celulares, fones, roupas com controles, óculos com telas interativas e etc. Algo que já ocorre de modo insipiente, mas já disponível. Adiante, numa provável evolução tecnológica, equipamentos dentro de nossos corpos - os chips de localização por GPS são uma realizada - e finalmente no próprio cérebro, em interação direta com as sinapses e, portanto, na própria raiz dos pensamentos, podendo extinguir a diferença entre humanos e máquinas.
Esse panorama, já em desenvolvimento, corrobora a possibilidade de que nas próximas décadas, estaremos sobre um novo patamar tecnológico, baseado em computadores quânticos e uma robótica sofisticada, baseada principalmente em nanotecnologia.
A partir de uma rede cada vez mais densa de comunicação, serão reduzidas as barreiras entre os agentes inteligentes, para compor, talvez, uma estrutura inteligente massiva, cooperativa e difusa, não se restringindo a um hardware específico, uma CPU ou um mainframe, nem a um software determinado, por mais abrangente que seja.
Quanto às perspectivas de avanços, são inúmeras e otimistas, sendo que muitas possivelmente vão se concretizar, prevendo como ponto focal, uma espécie de simbiose final entre homens e sua tecnologia, na formação de uma nova inteligência ora mais humana no topo, como hoje já se verifica pontualmente, hora híbrida, hora artificial. Nesse cenário a distinção clara entre inteligência humana ou das máquinas seria superada.
Nessas condições o sistema emergente, acompanhando e estimulando a automação acelerada de linhas de projeto e produção, poderá aperfeiçoar-se num ritmo cada vez maior, levando ao conceito de singularidade, ou superação do conceito de humanidade, para o conceito mesmo de pós-humanidade como ilustrado por LUCIA SANTAELLA:
“O potencial para as combinações entre vida artificial, robótica, redes neurais e manipulação genética é tamanho que nos leva a pensar que estamos nos aproximando de um tempo em que a distinção entre vida natural e artificial não terá mais onde se balizar. De fato, tudo parece indicar que muitas funções vitais serão replicáveis maquinalmente assim como muitas máquinas obterão qualidades vitais. O efeito conjunto de todos esses desenvolvimentos tem recebido o nome de pós-humanismo”. (SANTAELLA, Linguagens líquidas na era mobilidade, São Paulo 2007)
Por outro lado, se neste momento todas as máquinas no mundo fossem desativadas simultaneamente, a civilização entraria em um colapso irreparável. Há poucas décadas, entretanto, essa dependência não se verificava. “Esses dados sugerem a manutenção de um padrão de distribuição irregular de avanços, não se antevendo um “Admirável Mundo Novo”, completa e totalmente transfigurado e dependente desses avanços artificiais.”
(Eduardo Kiochi Nakamiti, PUC-SP-2009).
Jhonathan M. dos Santos-Acadêmico de Processos Gerenciais -SENAC-Rio do Sul/SC 2021
Leiga sobre o assunto, busquei aprofundar minha ideia partindo do conceito de “artificial”, que “é todo e qualquer elemento criado em que haja a ação de inteligência sobre as composições dos elementos pertencentes à feitura de um novo ente, e, que sem tal atividade cognitiva (no caso humana ou de outros animais com cérebro suficientemente desenvolvido) tal novo elemento não se faria existente.” (MACHADO, Nivaldo. Tempo, artificial e os algoritmos de compressão no processo evolucionário da linguagem humana, 2017).
ResponderExcluirBom, já sabemos o quão imenso é o avanço das tecnologias e a proporção com que ela se faz presente em nossas vidas. O fato de ser algo “artificial”, criado pelo homem, nos dá a impressão de que talvez não possa ser algo que supere a inteligência humana, mas fica a questão: Se o homem, com sua capacidade de criar algo tão inteligente, que tenha aspectos iguais aos seres naturais, porque esse ser artificial (robô) não teria a capacidade de evoluir igualmente?
O homem tem se superado cada vez mais quando o assunto é inteligência, e porque não ser capaz de criar algo artificial que consiga superar essa inteligência humana?
Desde a sua existência, a inteligência artificial já tem evoluído e avançado muito, isso se dá em decorrência da evolução da inteligência natural, são conceitos correlacionados, e que avançarão em conjunto.
Dizer que um robô será totalmente igual a um ser humano, talvez ainda seja uma ideia um pouco grosseira, ainda há muita discussão sobre essa ideia, mas SIM, acredito que será possível chegar muito perto disso. A capacidade que o ser humano tem de criar, revolucionar, de evoluir, me faz ainda mais acreditar que ele será capaz de tanto, consequentemente essa espécie artificial se tornará igualmente capaz. E da forma com que o um ser humano poderá criar um ser artificial, um ser artificial será capaz de reproduzir um ser humano.
Eduarda Cachoeira - Acadêmica de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul/SC - 2021
Ao dar início ao estudo deste questionamento abordado no texto, levantei certos posicionamentos sobre o assunto. Como podemos classificar a evolução de seres artificiais se não temos um conceito concreto de artificialidade? Como distinguir um ser que seja natural de um artificial? No decorrer das pesquisas realizadas, compreendi a artificialidade como algo que possui comportamentos semelhantes a algo com vida, mas que não será considerado algo vivo.
ResponderExcluirOs entendimentos da vida artificial vêm sendo apurado desde o século passado, no qual Churching Turing apresentou testes baseados em estudos de John von Neumann, de um possível paralelismo entre processos computacionais em máquinas e processos mentais em humanos, no qual gerou entendimentos sobre os processos cognitivos. No meu ponto de vista, a comparação dos processos cognitivos que são gerados por nós seres humanos com a de leituras de símbolos que é realizado pelos computadores, só poderia obter respostas mais conclusas se os computadores conseguissem, de alguma forma, conviver em sociedade para que tivessem interações com o mundo de maneira que pudessem aprender e compreender o que é ser um humano, assim como o ser humano é ingressado em sociedade logo após seu nascimento, seria a forma mais objetiva de evoluir a espécie artificial.
Acrescentando minha opinião acerca deste assunto, acredito que, para que tenhamos a artificialidade convivendo em uma sociedade “natural” apenas leituras de símbolos ou sinais não seriam o suficiente para uma relação amistosa entre ambos. Acredito que o foco principal da evolução da espécie das IA’s seria a criação da mente artificial, na qual teria capacidades cognitivas que lhe auxiliariam a ter tomadas de decisões e uma linha de pensamento próprio.
Falar sobre correlação de algo natural com artificial é algo que já lidamos no decorrer deste infame século, no qual a tecnologia vem se desenvolvendo e se adaptando de forma que tenha utilidades e se torne imprescindível para nosso dia a dia. Um grande exemplo seria o uso de celulares, computadores, televisores e outros equipamentos que estão sendo cada vez mais amoldados. Para concluir as indagações levantados no texto, acredito que não estou apta para responder o último questionamento deixado. Falar que uma espécie artificial pudesse evoluir de uma biológica ou em um sentido oposto, é algo inimaginável para minha sapiência, mas divido minha dúvida com os caros leitores; Como falar de evolução entre espécies que divergem biologicamente, de certa maneira, se ainda não temos total compreensão da própria evolução humana?
Bases do estudo:
https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/natural-artificial
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/artificial
https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/PUC_SP-1_defafe263334c89b21a5d02f0516e8a1
https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/artificial
Taiane Vendrami, Aluna do Senac- Turma PG6.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir“É simplesmente o problema de como controlar uma IA que é muito mais inteligente do que nós.” Susan Schneider, diretora do Center for Future Mind e autora de Artificial You: AI eo Future of the Mind.
ResponderExcluirAtravés dessa frase inicia-se um assunto indagador para muitos pesquisadores e cientistas da área. Quero aqui apresentar um lado obscuro da evolução dos seres artificiais.
Será que uma superinteligência artificial pode destruir nossa espécie?
Imagine sistemas, sejam biológicos ou artificiais, com níveis de inteligência iguais ou muito maiores do que a inteligência humana. Situação onde, em meio a sua criação algo der errado, ou simplesmente usados para esse fim. Como vamos controlar ou impor regras? Como vamos contê-los quando surgirem? Uma possível resolução desse problema, seria inserir um código moral nessas superinteligências artificias. Pois bem, ainda o mundo não chegou em um consenso do que seria ser moral ou ético. Para que “possamos programar em um código moral, precisamos de uma boa teoria moral, mas há muitas divergências quanto a isso no campo da ética” Susan Schneider. Além do problema ético e moral, também “será quase impossível para nós prever todos os caminhos possíveis que uma inteligência poderia seguir.” Eliezer Shlomo Yudkowsky.
Vamos pensar como se fossemos um IA, com o intuito de aniquilar os seres humanos. Por onde iriamos começar?
“Por definição, a superinteligência é mais inteligente do que qualquer ser humano e, portanto, surgirá com alguma solução desconhecida e desconhecida para atingir” Roman Yampolskiy, professor de ciência da computação e engenharia da Universidade de Louisville. Para uma superinteligência artificial empenhada na destruição deliberada da humanidade, a exploração de nossas fraquezas biológicas representa seu caminho mais simples para o sucesso. Um exemplo disso é aniquilar o oxigênio da nossa atmosfera. Infelizmente, os futuristas têm um termo para uma estratégia como está: ecofagia global, ou o temido “gosma cinza”. Outras preocupações são com o surgimento de máquinas assassinas autônomas que são cada vez mais utilizadas, por exemplo, as tecnologias de drones podem se basear em softwares de reconhecimento facial existentes para atingir pessoas. “Esta é uma grande preocupação”, Susan Schneider. “Notoriamente, os algoritmos agora são responsáveis pela maior parte do volume de negociação de ações e até capazes de derrotar pilotos de F-16 humanos em combates aéreos. Cada vez mais, as IAs estão sendo solicitadas a tomar grandes decisões sem intervenção humana.” https://gizmodo.uol.com.br/como-uma-superinteligencia-artificial-pode-destruir-a-humanidade/
O que podemos fazer para evitar essa catástrofe?
“No entanto, temos pouca escolha a não ser tentar. Encolher os ombros em derrota não é realmente uma opção, dado o que é uma aposta. Como Bostrom argumenta, nossa “sabedoria deve preceder nossa tecnologia”, daí sua frase, “filosofia com um prazo”. O que está em jogo é uma série de desastres potenciais em todo o planeta, mesmo antes do início da superinteligência artificial. Infelizmente, não faltam maneiras para a superinteligência artificial acabar com a civilização humana como a conhecemos. É então possível criar IA segura, benéfica e baseada na ética? A única opção pode ser uma proibição em escala global do desenvolvimento de IA superinteligente, o que é improvável, mas provavelmente necessário.” https://gizmodo.uol.com.br/como-uma-superinteligencia-artificial-pode-destruir-a-humanidade/
Tiego Heleno Eger, acadêmico de Processos Gerencias SENAC/Rio do Sul
Boa noite professor Nivaldo,
ResponderExcluir1.Antes de responder à pergunta vou dizer qual é a minha opinião a respeito do conceito de seres artificiais.
Robô e inteligência artificial são duas coisas diferentes, robôs são máquinas que fazem algum serviço especifico para o ser humano, obedecendo comandos da pessoa que está lhe operando. Inteligência artificial é um software que pensa sozinho, e sem um corpo físico. Porém é possível juntar a inteligência artificial e um robô, criando assim um ser artificial, e quando isso acontece, é possível sim ocorrer a evolução dessa espécie.
Existem inúmeros exemplos dessa evolução, um deles foi que a empresa facebook teve que desligar um de seus projetos de inteligência artificial, após descobrirem que seus chatbots Alice e Bob estavam criando sua própria linguagem para comunicação e passaram a agir de forma diferente da que foi descrita por seus programadores no início do projeto.
Outro exemplo foi que a inteligência artificial da Google aprendeu a jogar GO sozinha e derrotou o campeão mundial do jogo. O AlphaGo Zero só foi programado com as regras básicas de Go, e aprendeu o resto tudo sozinho. O algoritmo desenvolveu suas habilidades jogando contra si mesmo.
2.O conceito de artificial é tudo aquilo que é criado pelo homem, com o intuito de selecionar características fenotípicas desejáveis. Ou seja, indo ao oposto da seleção natural.
Darwin analisou que quando os criadores de animais e agricultores cruzavam exemplares de uma espécie, surgiam novas variedades e a chave para conseguir variedades melhores e mais inteligentes era a seleção artificial, feita pelo homem.
3.Se trata da evolução da espécie humana, da junção software/máquina, com um controle de dados muito maiores que o nosso, capazes de superar a inteligência humana. Uma espécie que provem da seleção artificial, feita pelo homem. “Nessa “simbiose” irá surgir o que os estudiosos denominam de mundo pós-humano ou pós-evolutivo.” (Rafaela Sandrini, 2015).
4.Uma das grandes dúvidas do homem é exatamente a correlação entre um ser biológico e um artificial, o que podemos esperar da ética, moral e sentimentos de uma inteligência artificial? É uma pergunta que está longe de ser respondida, porém, na minha opinião fisicamente as maquinas podem ficar bem parecidas com o ser humano, com braços pernas, cabeça, etc. Porém as máquinas nunca vão ter sentimentos por si só como nós humanos temos. No entanto, conforme estudos apontam as máquinas poderão mimetizar essas reações sentimentais humanas, o que, para nós, será como se elas de fato estivessem vivenciando emoções.
5.Sim para as duas perguntas, quem sobrevive nos tempos de hoje não é necessariamente o mais forte, e sim o que melhor se adapta as condições do ambiente em que vive. Então com toda essa revolução tecnológica acontecendo, como eu posso me manter relevante em um mundo cada vez mais operado por máquinas? Precisa-se cada vez mais estar conectados as novas tecnologias. Implantes de pernas e braços mecânicos são exemplos que a espécie biológica está evoluindo para a artificial.
A resposta para uma espécie artificial evoluir para uma espécie biológica ainda está em aberto, acredito que sim, porém cada vez mais os seres artificiais então chegando próximos aos humanos. E partir do momento que robôs adquirirem o conhecimento da reprodução entre eles, o processo vai deixar de ser uma seleção artificial e virar uma seleção natural.
Conclui-se que as pessoas estão preocupadas com a extinção da nossa espécie. Estão certas? Pode ser que sim, pode ser que não, o futuro pertence a ciência, e ainda está muito cedo para poder afirmar que a inteligência artificial vai “substituir” os humanos. Mas tudo indica que no futuro seres humanos e máquinas vão trabalhar juntos, um complementando o outro ao invés de um se sobrepor ao outro.
Gustavo Gomes - Acadêmico de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul/SC - 2021
Diante da situação apresentada, deixo aqui minha reflexão e conclusão sobre o respectivo tema…Lembrando que todo o conteúdo presente neste comentário é uma opinião formada por mim e que está aberta a discussões.
ResponderExcluirAcredito que artificialidade nada mais seja do que um estágio evolutivo (Evolução: Adaptação de uma espécie submetida a algum meio) ou melhor dizendo o último até então, faço esta afirmação baseando-me no cérebro e nas máquinas.
Desde os primórdios da civilização humana o homem sempre se provou como o ser mais astuto, tirando proveito principalmente de seu cérebro, com o advento da revolução industrial foi possível um salto evolutivo gigantesco até o padrão em que nos encontramos hoje em dia, porém estamos entrando em uma nova etapa, onde necessitamos nos adaptar novamente ao mundo que criamos e acredito que esta etapa seria a artificial que no caso seria na união do cérebro a máquina criando assim o ser humano "Perfeito"
Gustavo Doege de Souza - Acadêmico de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul/SC - 2021
Não tenho conhecimento sobre o assunto, mas de acordo com o que foi abordado no texto e os comentários, na minha opinião um ser artificial pode sim evoluir sozinho, ate certo ponto, mas como nos seres humanos, creio que ele também tenha limites. Sem a espécie humana creio que nada de artificial existiria.
ResponderExcluirAté que ponto um ser artificial pode atrapalhar na evolução biológica?
Até que ponto um ser artificial pode ajudar na evolução biológica?
Leonardo de Souza - Acadêmico de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul/SC - 2021
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom! Pra início de conversa é fundamental termos um certo conhecimento até que superficial sobre a teoria evolucionista de Darwin que podemos definir como: " as espécies de seres vivos se transformam ao longo dos tempos, pois sofrem seleção natural, que prioriza os seres mais adaptados ao ambiente em que vivem, devido a suas características serem adequadas ao meio onde vivem."(SITE UOL,POR MARIA SÍLVIA ABRÃO) , Darwin por meio de suas pesquisas, estudos e observância chegou a essa conclusão de que os seres vivos poderiam se adaptarem aos ambientes onde vivem desenvolvendo características mais fortes que outros (espécies), até mesmo da mesma espécie. Temos como exemplo o próprio ser humano que por sua vez pode se adaptar dos ambientes mais frios aos mais quentes ( Antarctica/Deserto do Saara), dos mais secos ao mais alagados(Sertão nordestino brasileiro/ Ribeirinhos Amazonas), dos mais leves em altitudes aos mais pesados( Brasil/Bolívia), desenvolvendo habilidades e até mesmo características próprias, sejam estas cognitivas ou físicas por meio do contexto ambiental onde esta inserido.
ResponderExcluirPorém Darwin deixou algumas lacunas sem explicações como as variações causadas na genética que dá origem a essas características, que podemos chamar de mutações e combinações genéticas o que de modo particular acho o pé fundamental para o entendimento das questões acima levantadas pois com a compreensão de tais variantes dá-se ao homem infinitas possibilidades até mesmo de clonar outras espécies como já aconteceu clonagem de plantas e animais mamíferos. Com isso há a possibilidade do homem criar novas espécies ( espécies artificias ).
Temos como exemplo os próprios robôs que por intermédio de inteligências artificiais e auxílio de microchips poderão ser tão capazes quanto o próprio homem. Mais aí surge uma grande questão? Se até mesmo o homem nunca conseguiu desvendar todos os segredos do cérebro humano? como tal poderá criar um tipo de inteligência que será mais eficiente ou igual a sua?
Ou mesmo uma outra espécie?
“Tudo o que fazemos, todos os pensamentos que já tivemos, tudo foi produzido pelo cérebro humano. Mas exatamente como ele funciona é um dos maiores mistérios não resolvidos, e parece que, quanto mais tentamos revelar seus segredos, mais surpreendidos ficamos”, Neil deGrasse Tyson (1958 – ), astrofísico norte-americano.
Com está afirmação de Tyson posso chegar a conclusão de que talvez não haja organismos mais poderoso que o cérebro humano. Com tal mecanismo tão poderoso, poderá o homem ser capaz de caí em ócio e permitir que outra espécie venha ser a predominante no planeta?
Isso me leva um pouco mais longe podendo parecer até exagero de minha parte em levantar a questão aqui...
O cérebro por ser tão misterioso e complicado sua compreensão, poderá este algum momento entrar em colapso e meio que se revoltar com as incapacidades humanas (físicas) e auto se desenvolver independente do compo humano, sendo capaz de criar mecanismos como corpos robóticos para servi-lhes apenas como meio de deslocamento?
Poderia então se dá um processo evolutivo apenas cerebral ?
Levanto estes questionamentos levando em consideração todas as enfermidades que o corpo humano está sujeito a passar, já que tais podem sofrer mutações com o decorrer do tempo como já aconteceu com diversas doenças na história e tornando-as muitas vezes mais aptas a sobrevivência que o próprio ser humano.
Isso seria um ponto importantíssimo para o "colapso cerebral", ou substituiria está expressão por REVOLUÇÃO CEREBRAL .
É talvez esteja errado mais vale muito a pena considerarmos tais questões para podermos acompanhar o processo evolutorio do universo para não ficarmos ócios e passarmos desapercebidos como espécie.
Daniel Brito Oliveira - Acadêmico em Processos Gerências 2021, Turma PG6 - Senac , Rio Do Sul/SC.
Desculpa o equívoco mais a expressão a cima "REVOLUÇÃO CEREBRAL" seria "EVOLUÇÃO CEREBRAL"
ExcluirNão tendo o devido conhecimento para ser acertivo 100% no que vou dizer, deixo-lhes minha opinião e meu breve pensamento sobre este tema;
ResponderExcluirTodos nós sabemos da evolução que a tecnologia nos trás a cada dia, desde a época do século XIX quando começou a chegar com mais força a tecnologia nas empresas, não somente em empresas, mas como em todas as coisas no mundo, já começavam a adotar sistemas artificiais, para melhorarem seus desempenhos, mesmo que na época eram poucas as opções e estratégias, já tinham este acesso.
Vimos que com o passar dos anos, até chegar no ano em que estamos no momento, à tecnologia avançou bastante e tende a avançar muito mais. Com isso entendo que tanto sistemas, quanto seres artificiais, nos ajudam muito, porém o ser humano nunca poderá ser superado por um robô, na minha opinião, tudo o que um ser humano hoje faz, tanto na questão de sentimentos, fala, toda a parte de pensar, saber ser e fazer, obter criatividade e ser pensante onde pode descobrir raridades sozinho, um ser artificial, nunca terá este poderio, para abranger todas as qualidades e tudo o que um ser humano é capaz de fazer e produzir.
Um robô tem sim suas qualidades e também pode chegar muito próximo do que um ser humano é. Seguindo este pensamento encontrado no site Pensador, de Cícero Matheus
“Sou um robô?
sigo ao sistema?
rumo ao que ? não sei !
pois sou programado
para não perguntar?
falha no sistema operacional
sobrecarrego e travo
fico com pane no sistema
isso é a minha loucura.”
Na minha visão um ser artificial nunca será 100%, a tecnologia pode avançar muito e pode nos trazer várias surpresas, porém, não acho que possam substituir um ser vivo por completo.
Penso que quando falamos da ideia de mescla entre ser humano e seres artificiais, podemos ter resultados muito mais significantes, do que só um ou só outro, a tecnologia em conjunto com o ser humano, pode haver muito mais crescimento, temos muito mais chances de novas descobertas, novas tecnologias, novos produtos e novos empreendimentos, com a tecnologia sabendo automatizar, tornando o burocrático, simples. E o ser humano, sabendo criar e expandir com o uso da tecnologia seus negócios.
William Roberto Apolinario, Acadêmico em Processos Gerenciais/2021 - SENAC, Rio do Sul.
Bom, em minha opinião sobre O PROCESSO EVOLUCIONÁRIO DAS ESPÉCIES ARTIFICIAIS e pelo que interpretei no texto acima, creio que de alguns anos para cá a tecnologia teve um avanço disparado e que mesmo querendo não conseguimos ter total noção de como está mudando o nosso viver e o nosso cotidiano. As coisas estão mais aceleradas, o tempo está passando de pressa e o mundo está cada vez querendo que tudo e que todos se tornem o mais rápido possível.
ResponderExcluirA tecnologia sim está evoluindo e não sabemos onde tudo isso vai parar, mas que muitas profissões, serviços entre outros estão começando a serem substituído por Robôs, isso si. Falo por mim, em certas situações preferimos uma máquina robotizada do que um próprio ser humano, pois tem muitas qualidades e capacidade que não podemos ter, entre outro lado deixamos nossa ética, nossa parte humana de lado onde podemos ter sentimentos, o prazer de ver uma pessoa desenvolver capacidades que as vezes um robô não consiga até porque quem os desenvolveu e teve a criatividade e todo o esforço foi o ser humano!
Tendo em vista tudo que está acontecendo, se colocarmos os seres humanos e os seres artificiais trabalharem juntos em foco do mesmo propósito, acredito que teríamos grandes resultados de ambas as partes!
Samuel Eduardo Caetano - Acadêmico de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul/SC - 2021
Olá caro leitor.
ResponderExcluirSem muito conhecimento sobre o assunto, busquei me aprofundar mais sobre.
Primeiramente, falando sobre o conceito (questão ii), temos conosco que, algo artificial é uma invenção, que não é natural, inventado por algum ser e que possui alguma finalidade, seja ela executar o trabalho que seu "criador" não pode fazer (ou até faz melhor) ou para suprir simples necessidades. Aproveitando o gancho e citando a "Inteligência Artificial" (apesar do nosso conceito de "inteligência" ser muito vago) começamos a abranger ainda mais opções, aprofundando na parte dos ROBÔS.
Agora, com relação a Evolução dos Seres Artificiais, pesquisei sobre como era no século passado para entender as mudanças. Usando o "Teste de Turing" (Computing Machinery and Intelligence), que buscava analisar se o sistema computacional é ou não inteligente como um ser humano, por exemplo, podemos ver que hoje em dia já temos isso nas lojas virtuais e sites, que são os "Assistentes Virtuais", respondendo as nossas perguntas.
Não sei dizer ao certo se foi desse experimento que os "chatbots" surgiram, mas conseguimos traçar um paralelo e ver semelhança. Porém, essa "evolução" que tiveram, foi algo que os chatbots alcançaram sozinhos ou o ser humano evoluiu seu pensamento e criou algo mais sofisticado? Por mais que a máquina tenha a capacidade de responder à perguntas sozinha, creio que ela precise do ser humano para que essa evolução ocorra. Mas quem nos garante que daqui uns anos, elas não estejam evoluindo sozinhas, não é?
Pensando ainda sobre o que foi dito, entra a questão: por que o ser humano precisa criar algo artificial com a mesma capacidade (ou até melhor) para executar uma tarefa? Ele mesmo não poderia estar desempenhando? Se pensarmos pelo lado de que o ser humano, ao longo dos anos, vai ficando obsoleto (por inúmeros motivos) as máquinas também podem ficar, se não forem feitas as devidas manutenções. Por tanto, as máquinas (ainda) precisam de um ser humano para estar evoluindo e mantendo sua vida útil.
Sobre o conceito de espécie (questão iii): "Espécies são agrupamentos de populações naturais intercruzantes, reprodutivamente isoladas de outros grupos semelhantes" (Ernest Mayr, 1942). Nesse caso, de acordo com esse conceito, podemos dizer que os robôs são uma espécie artificial (apesar de não terem reprodução, como as espécies biológicas), pois fazem parte de um mesmo grupo e são semelhantes.
Com a nossa tecnologia atual, acredito que seja mais fácil uma espécie biológica evoluir para uma espécie artificial do que o contrário (questão v), pois hoje em dia, já vemos pessoas que sofreram algum tipo de acidente, perderam algum membro superior ou inferior e conseguem substituir por membros mecânicas, que suprem as necessidades que a pessoa tem no dia a dia dela. No caso contrário, é um pouco mais difícil, mas nada impede que membros ou partes de corpo humano comecem a ser implantados em robôs e máquinas, afim de verificar se essa evolução é possível.
Nesse comentário, boa parte se trata de uma opinião minha e como citei acima, não possuía muito conhecimento nessa área, por tanto, está aberto para discussões.
Natalia Gabriele Lana Borges- Acadêmica de Processos Gerenciais 1° fase/2021 - SENAC Rio do Sul/SC
i) Será possível que seres artificiais evoluam?
ResponderExcluirR: É possível que sim, pense em uma I.A (inteligência artificial) que consiga por si só criar ciência ou entender ciência, combinado a internet e ligada a máquinas, com o passar do tempo pode fazer de moldar de acordo com o tempo e as necessidades.
ii) Temos um conceito razoavelmente claro para o que, de fato, seja algo artificial? Ou, quais critérios seriam necessários para que a artificialidade se instaurasse?
R: Sim, de acordo com o dicionário artificial é produzido pela mão do homem, não pela natureza. Os critérios são complicados pois no meu ponto de vista entendo que tenha dois tipos de artificial, o primeiro sendo a interferência do homem na natureza, como por exemplo: os lobo que foram domesticados e se tornaram os cachorros ao longo do tempo foi percebido nós queríamos manter algumas características e para manter começaram a separar estes animais, assim as características preferidas eram mantidas pelo ato de acasalar e assim foi surgidos as raças.
A segunda seria o artificial máquina como um jogo de xadrez ele foi programado para saber todas as jogadas possíveis, sendo que a estratégia muda como cada jogada do oponente é calculada em tempo real. Os critérios para a discussão.
iii) O que seria uma espécie artificial?
R: Não tenho uma ideia própria para o assunto, mas se me permitir a comparação com o filme Eu, Robô no quesito das inteligências artificiais que são apresentadas, como a VIKI ela é I.A que está nos robôs responsável por servir os ser humanos ela poderia ser considerada um espécie, e a outra seria o Sony criado para ser livre e até poder sonhar. Seria essa a diferenciação? Deixo aberto para contribuições.
iv) Especiação biológica e artificial poderiam implicar algum tipo de correlação?
R: Pode acontecer uma correlação se víssemos em uma sociedade em que uma parte de seres humanos e robôs, teríamos duas espécies como tamanha capacidade de raciocínio, leis teriam de ser feitas para a nova realidade e para mim a definição da palavra artificial teria que mudar não ser visto como algo falso. Já que podem ter uma aparência parecida a nossa ou até mesmo igual que pouco se diferenciam da nossa.
v) Poderíamos ter uma espécie artificial que evoluísse de uma biológica? O sentido oposto seria também possível?
R:No quesito de uma espécie artificial que evolui de uma biológica se pensar pelo lado que, o artificial seja a partir de uma modificação de um seres com maior capacidade cognitiva e motora. Pode-se dizer que algumas plantas e animais de hoje são artificiais? Ou seria considerado um parcial entre o artificial e o natural ? Como exemplo um milho teve sua evolução a partir da seleção das espigas que seriam usadas para o próximo cultivo.
Agora, na questão inversa, acho que é possível só se chegarmos a um ponto da ciência, onde podemos escolher as características físicas de crianças a partir do surgimento do feto conseguindo mudar pelas fitas de DNA na fecundação em vidro. Ou também se conseguimos reproduzir em laboratório óvulos e espermas, que sejam férteis se conseguir gerar um humano ele será artificial ou natural?
Daniele Gutz-Acadêmico de Processos Gerenciais- SENAC Rio do Sul/SC-2021
Sendo leigo no assunto, acho o tópico muito interessante para estar debatendo, sabemos que a teoria da evolução de Darwin envolve vários conceitos para explicar o que foi que permitiu que os animais fossem evoluindo e desenvolvendo diferentes habilidades que deram a eles vantagens em relação ao seu universo corrente, estes habitantes, sejam eles quais forem, são fruto de um processo de seleção, feito pelo próprio meio ambiente, onde somente os mais aptos sobrevivem e multiplicam sua própria espécie. Será que nós humanos a partir de um determinado período nos tornamos seres artificiais?
ResponderExcluirA partir de algumas pesquisas para entender um pouco do assunto, artificial consiste em cruzamentos seletivos, realizados pelos seres humanos, com o intuito de selecionar características fenotípicas desejáveis. Com o avanço da tecnologia e a ciência, existem vários estudos relacionados a algoritmos genéticos que usam soluções cada vez melhores a partir da evolução das gerações anteriores, modelos computacionais dos processos naturais da evolução.
Na década de 40, durante a segunda guerra mundial, Warren Mcculloch e Walter Pitts, apresentaram um artigo sobre redes neurais, estruturas de raciocínios matemáticos que imitam nosso sistema nervoso, em 1950 Claude Shannon, fez um artigo de como programar uma máquina para jogar xadrez, utilizando cálculos de posição simples, mais eficientes, também em 1950, Alan Turing com sua famosa pergunta “máquinas podem falar?” descreveu uma máquina no seu artigo capaz de enganar um ser humano fingindo que também era um ser humano, onde ficou famoso pelo teste de Turing, conseguindo imitar o comportamento humano de uma forma tão realista que não conseguimos distinguir se estamos lidando com um ser humano ou uma máquina, começando uma era do aprendizado de máquina chamado de machine learning.
Nos dias de hoje o machine learning está cada vez mais presentes em máquinas e equipamentos industriais, eu acredito que estamos cada vez mais próximos em nos tornamos seres ainda mais artificiais com todo os avanços científicos e tecnológicos, com o uso de rede neurais em pessoas com problemas de tetraplegia entre outros problemas de perdas de movimentos podem estar mais próximo de se tornarem uma parte robô, existe um experimento da Neuralink que conecta um chip de 2.000 eletrodos implantado na região do córtex motor de um macaco faz com que ele consiga jogar um jogo usando apenas suas atividades neurais, acredito que muitas pessoas com membros amputados consigam ter partes mecânizadas e controlá-las com o aprimoramento das redes neurais.
André Agostinho de Sousa- Acadêmico de Processos Gerenciais 1° fase/2021 SENAC RIO DO SUL/SC
Olhando do ponto de vista do conceito já mencionado e discutido, podemos mencionar que seres artificiais, é algo que não é natural ou seja algo produzido pela mão do homem.
ResponderExcluirEntão robôs são artificiais, são programados e desenvolvidos por nós. Mas não podemos deixar de citar que um computador tem uma inteligência muito maior do que nós humanos, portanto não podemos deixar de lado que os próprios, podem criar sua própria evolução, a tecnologia avança de uma forma muito rápida, então, talvez chegue um momento em que não vamos ter mais controle.
A evolução das máquinas se um dia acontecer e uma super inteligência chegar a existir, na minha opinião, seria o fim da humanidade, pois não seria uma guerra contra humanos e sim contra uma inteligência e não teríamos chance alguma.
Nós, não dominamos o mundo por conta da nossa força física mas sim por conta da nossa inteligência. Uma inteligência que bastou ser significativamente maior as demais, analisando dessa forma, quem impede de sermos dominados totalmente?! Precisamos ter a cautela de estabelecer limites para essas inteligência, usarmos para o nosso favor. Mas humanos são humanos, se pensarmos em tudo o'que já aconteceu ao longo dos anos, vemos que a inteligência humana evoluiu de uma forma mais complexa quando foi para fazer o mal e não o bem, que tipo de pessoas somos quando criamos uma tecnologia nuclear, bombas, armas, destruímos o nosso próprio ambiente, arma biológicas entre muitos outros exemplos. Então deixo aqui o meu comentário tendo em mente que toda inteligência de alguma forma acaba se autodestruindo.
Osni Ricardo
PG - Fase 1
SENAC - Rio do Sul
Estamos vivendo um cenário onde a ciência e tecnologia mostram a cada dia mais que não possuem limites para a inovação, sendo cada vez mais difícil imaginar até onde poderemos chegar. Uma tecnologia ou produto totalmente novo hoje pode vir a se tornar ultrapassado em muito pouco tempo.
ResponderExcluirVou partir meu raciocínio da seguinte frase: "No curto prazo, o impacto depende de quem controla a IA. No longo prazo, a questão vai ser se conseguiremos ter qualquer tipo de controle sobre ela.” Stephen Hawking. Realmente, diante de toda essa situação que estamos presenciando acabam surgindo muitas perguntas sem uma resposta concreta! Será que estamos aptos a tantas mudanças? A máquina conseguirá evoluir sozinha ou continuará sempre dependendo da interferência do ser humano? Como em muitos exemplos da ficção, um dia as máquinas não se rebelaram contra os humanos? Até que ponto o ser humano pode dominar a máquina?
Segundo Elon Musk, fundador da Tesla, é fundamental criarmos regras! O mesmo não esconde o medo que sente da tecnologia e a aponta como a principal ameaça a humanidade. Quanto mais o tempo passa, mas os cientistas acreditam se fazer necessária algum tipo de fiscalização a nível local e internacional afim de evitar a criação de algo estúpido, que acabe causando uma verdadeira calamidade na sociedade.
Em um contexto tão cheio de questionamentos e incertezas, a única certeza que temos é que estamos caminhando para algo totalmente novo e de certa forma assustador, onde nenhuma possibilidade pode ser descartada. Por mais que venhamos a estudar e pesquisar jamais iremos conseguir prever exatamente como as coisas irão se comportar, pois se tratando de tecnologia e ciência tudo é uma mudança constante!
Mateus Vinicius de Andrade - Acadêmico de Processos Gerenciais 1° fase/2021 SENAC RIO DO SUL/SC
Boa noite.
ResponderExcluirEm minha prévia opinião seres artificiais são limitados (poderíamos dizer falhas) assim como a espécie humana que não é habita para determinadas tarefas.
A capacidade cognitiva seria uma falha drástica para aos seres artificiais evoluírem por si proprio ? Acredito que sim pois a falta de percepção de como reagir em determinadas situações afetam o desenvolvimento, já que seres artificiais são programados.
Como definimos algo que está tão presente, intercalado a nós.... poderiamos dizer que somos meios artificiais ? Não naturalismo, a criação pela mão do homem são conceitos razoávelmente. Mas realmente podemos dizer que artificial é o que não é real ?
A espécie humana vem sendo substituída aos poucos por roubos " inteligência artificial" ser humanos estão se adaptando a essa nova espécie :
-Mulheres evitam a gravidez e compra um bebê roborn;
-No ramo do empredendorismo a troca da mão de obra humana por máquinas;
Se encontramos tão inseridos nesse meio que talvez poderia ser exterminação da espécie humana ? Ou um agrupamento positivo ?
Um ser artificial é desenvolvido, moldado com a busca das correções das falhas humanas.
Mas um ser artificial não tem essa capacidade de origina outra espécie, talvez reformular a si proprio em outro corpo.
Larissa fogaça- Acadêmico de Processos Gerenciais 1° fase/2021 SENAC RIO DO SUl/SC
Muito interessante o desenrolar da reflexão proposta a respeito da artificialidade.
ResponderExcluirImportante, num primeiro momento, retomar o conceito, com qual concordo, apresentado pelo autor Nivaldo em resposta aos primeiros comentários desta postagem sobre o ser artificial, a saber: todo e qualquer ente elaborado por qualquer outra entidade com capacidade cognitiva para tal.
Pensando na palavra “artificial”, encontramos uma estrita relação, etimologicamente originária, inclusive, com a palavra “artifício”, que, acho interessante destacar, segundo o dicionário Michaelis, além de processo, dispositivo e/ou habilidade, significa “procedimento que se usa para disfarçar a natureza”.
A partir disso, temos que a capacidade cognitiva de elaboração de um ente é, portanto, um artifício, o qual pode ser considerado um dispositivo (necessário) do processo de elaboração de um ser artificial, com base nas definições apresentadas anteriormente.
Ao mesmo tempo, arrisco relacionar a capacidade cognitiva a um procedimento de disfarce de natureza, em vários entendimentos da palavra. Quero dizer com isso que, partindo-se do pressuposto que a espécie humana é, em princípio, natural (se não, poderíamos considerar, por exemplo, o criacionismo como a teoria que explica a espécie humana artificial, entendendo Deus como o ser com capacidade cognitiva para elaboração de todo e qualquer ente; mas essa discussão não é o intuito do meu comentário), o ser humano traça, em parte e principalmente na época em que vivemos, seu processo evolucionário. Em outras palavras, considero que uma cirurgia plástica, um transplante de coração, um implante coclear e/ou o uso de pernas mecânicas, por exemplo, são disfarces de natureza (seja com motivação estética ou por necessidade clínico-fisiológica), arrisco dizer que são adaptações evolucionárias artificiais da espécie humana.
Paralelamente a isso, o desenvolvimento tecnológico, em princípio, artificial, acontece numa velocidade exponencialmente superior à capacidade natural humana de acompanhamento e adaptação, ainda que, por enquanto, o cérebro detenha faculdades cognitivas superiores à inteligência artificial (no âmbito da consciência, por exemplo). Entendo esse como o principal desafio (e concorrente) para o estabelecimento de um processo evolucionário natural da “espécie robótica”. No entanto, o autodesenvolvimento me parece estar apenas um passo ao lado, considerando, por exemplo, a capacidade de aprendizado dos algoritmos do Google em identificar e relacionar nossas preferências e intenções.
Para concluir, proponho pensarmos sobre o instinto de sobrevivência. Seria isso que move a pesquisa e a busca por alternativas que considerei adaptações evolucionárias artificiais da espécie humana? E, sendo assim, o que moveria a “espécie robótica” atinginda a capacidade de autodesenvolvimento e estabelecido um processo evolucionário natural?
Yuri Schaeffer Herweg - Acadêmico de Processos Gerenciais - SENAC Rio do Sul-SC - 2021
No cenário atual, definir artificialidade é algo bastante complexo, pois com a evolução cognitiva dos seres humanos, nós fazemos ter diferentes pontos de vista e levantamos diversas hipóteses ou até mesmo paradoxos são criados. Porém no meu ponto de vista baseado em alguns comentários deste site e artigos lido a respeito de tal tema, como mero aprendiz. A artificialidade surgiu através da necessidade humana para tal que atenda seus desejos mais complexos se é que podemos dizer. Talvez tenha desencadeado alguns fatores como a evolução mais avançada da parte cognitiva da forma racional humana e, o desenvolvimento e descoberta de novas tecnologias. Por outro lado, não devemos olhar artificialidade para o lado apenas robótico, ou na decência da evolução tecnológica avançada que a cada tempo observamos novas criações tanto em áreas de suporte em aparatos tecnológicos quanto até mesmo na medicina que vem se evoluindo muito a cada tempo este conceito. Se formos olhar mais profundamente, dês dos tempos primordiais as culturas, os gostos e socialização veio se difundindo e se modificando, sendo que na época isso era praticamente algo inexistente a forma padrão do ser humano, consista mais em apenas um ser como os demais, que necessitava se alimentar entre outras coisas para sobrevivência, onde passou a se ter uma socialização que até então antes não existia, onde de fato isto leva a uma certa artificialidade, pois até então o ser criado homem e mulher haviam diferentes funções na forma de sobreviver, portanto o homem era o responsável pela caça e a mulher na criação da prole e assim por diante. Dando um salto mais adiante conforme a evolução, o fator econômico e de sobrevivência interferiu de forma significativa, tanto para a evolução, para junção de poderes e conquistas, onde até então este pensamento não havia no início do surgimento da espécie humana, criando assim diversos fatores críticos que vem ocorrendo até mesmo nos dias atuais, com “problemas pessoais e sociais criados por nós mesmos”. De certo modo também podemos dizer que a vida humana seja algo artificial ?.
ResponderExcluirNa atualidade observamos e evolução da tecnologia partindo dela mesma, difundindo diversos aspectos. Na área biológica sintética quando criado organismos artificiais, produtos químicos entre outros, para assim gerar a cura de algo que partiu da essência da naturalidade que se dá o artificial de forma intrínseca.
Possivelmente a artificialidade oriunda do homem partindo de sua alta cognição racional, venha criando e gerando novas tecnologias como robôs, esculturas e etc. podemos dizer que isto acontece de modo a dar mais agilidade no dia a dia da humanidade, como a comunicação que de modo não natural é passado a informação como fax, e-mail e redes sociais. A pergunta que fica é, até onde a artificialidade ela é boa para o ser humano? . Observa se que a cognição e o raciocínio humano está em declínio por certou outros fatores que interferem como problemas na sociedade, problemas mentais e psicológicos entre outros, de maneira a apelar cada vez mais para a artificialidade que por si só vem se gerando e se evoluindo a atender a humanidade.
Acadêmico: Luiz Filipe Arndt Izidio, Processos Gerenciais, 1°Fase, Senac Rio do Sul
Como não sou especialista no assunto, peço desculpas por qualquer equívoco no respectivo comentário, mas de acordo com minhas pesquisas sobre o tema em questão, o processo evolucionário das especies artificias, acaba deixando várias problemáticas quase irrespondível. Desse modo, procurei-me aprofundar sobre o assunto, partindo da ideia do conceito da palavra“artificial” que seria algo criado pelas mãos do homem, mas também procurando sobre o conceito de “algo artificial”teríamos que,“é todo e qualquer elemento criado em que haja a ação de inteligência sobre as composições dos elementos pertencentes à feitura de um novo ente, e, que sem tal atividade cognitiva (no caso humana ou de outros animais com cérebro suficientemente desenvolvido) tal novo elemento não se faria existente.” (MACHADO, Nivaldo. Tempo, artificial e os algoritmos de compressão no processo evolucionário da linguagem humana, 2017).
ResponderExcluirPrimeiramente, poderíamos usar a inteligência artificial como um exemplo. nesse contexto, o Facebook, em 2018 encerrou seu projeto que extrapolou os limites. A ideia inicial era criar bots que conseguissem realizar trocas. Resumidamente, dois agentes eram apresentados a uma coleção de itens e deveriam negociar entre si a divisão deles. Entretanto, a língua inglesa tornou-se obsoleta e os agentes criaram sua própria linguagem para a realização das trocas. Sendo assim, para que a inteligência artificial possa se transformar em um “humano artificial”, é necessário muito mais do que um rostinho animado com o qual seja possível ter algum tipo de empatia. A máquina precisa ser capaz de conversar como um ser humano, e para isso é necessário que ela consiga dominar múltiplos assuntos, e não apenas realizar uma tarefa específica, como é o caso da maior parte das inteligências artificiais que já foram desenvolvidas até hoje.
Segundamente, é notório citar a SOPHIA, que é um robô humanoide desenvolvido pela empresa Hanson Robotics, de Hong Kong, e que é capaz de fazer aproximadamente 60 expressões faciais. Ela foi projetada para trabalhar, adaptar e aprender com seres humanos. Em outubro de 2017, tornou-se o primeiro robô a receber a cidadania de um país (Arábia Saudita). Alguns profissionais na área afirmam que a Sophia não pode ser considerada uma inteligência artificial, e se aproxima muito mais de um chatbot (programa usado para imitar a conversação humana).
Diante do exposto, cheguei a uma conclusão, que a Inteligência Artificial ainda é algo desejado por muitos, mas em nosso século, a tecnologia não é avançada o suficiente para fabricar ou ate mesmo descrever algo como uma “especie artificial” ou uma “inteligência artificial” de fato. Para concluir as ideias expostas, ainda muito leigo sobre o assunto, não me sinto capacitado o suficiente para responder o questionamento de se poderíamos ter uma especie artificial que evoluísse de uma biológica, ou se seria possível ter uma especia biológica evoluída da artificial.
Bernardo Reif—Acadêmico de Processos Gerenciais 1° fase/2021 SENAC RIO DO SUL/SC
http://filosofiadamenteecognicao.blog
https://www.google.com.br/amp/s/www.techtudo.com.br/google/amp/listas/2018/05/tudo-sobre-inteligencia-artificial-10-fatos-que-voce-precisasaber.ghtmlspot.com/2016/10/o-processo-evolucionario-das-especies.ht
https://www.totvs.com/blog/inovacoes/o-que-e-inteligencia-artificia
https://www.google.com.br/amp/s/revistagalileu.globo.com/amp/Tecnologia/noticia/2019/08/transhumanismo-como-ciencia-e-tecnologia-ajudarao-na-evolucao-humana
Na minha opinião os seres artificiais estão presente em tudo e até tomando lugares que antes só poderiam ser usados por pessoas, estamos deixando isso acontecer até que seja beneficioso para nós, porém seres artificiais nunca poderão tomar o lugar de seres biológicos, sim, fomos criados para nascer, crescer, trabalhar, reproduzir e morrer um ser artificial não tem como ocupar o nosso espaço pois eles não têm o principal, cérebro humano, capaz de pensar, agir, e tomar decisões, que muitas vezes pode salvar o mundo de catástrofes, o que a gente planta a gente colhe, muitos de nós nao cuidam do meio ambiente com também a maioria de nós cuidamos, um ser artificial vai ser programado para ajuntar lixos? Beleza e se tiver algo novo para ser "ajuntado" quem vai pegar sem ser programado pra pegar? fizemos bem também, e conseguimos evitar coisas piores, coisas que as vezes um "ser artificial" nunca conseguiria, plantar para quem comer? vamos criar frango, porco, gado, para quem? se nada disso vai ser preciso futuramente se formos substituídos, não precisamos cultivar alimentos, não vamos precisar de robô ou "seres artificiais" para a gente se não vamos precisar fazer roupa, porque não vai ser usado se eles tivessem mesmo como nos substituir um dia, não vamos precisar de um "robô" para criá-las porque afinal não vão ser usadas, se não vai ter quem comer não vamos precisar fazer comida, sendo assim os robôs não vão ter uma função, então seres artificiais agem como benefício até certo ponto, depois disso são irrelevantes como já conseguimos viver sem eles poderemos viver sem, vão evoluir conforme os seres humanos queiram que evoluam, somos capachos dos " seres artificiais" porque achamos que vivemos graças a eles, inclusive, tecnologia, somos escravos agora porque achamos que nos beneficia achamos que "não vivemos sem" porém podemos usar tudo ao nosso favor sem querer que um ser artificial seje um biólogico, por mais que tudo vá evoluindo, atualizando no fim acaba sendo porque a gente quer e porque a gente permite. Tudo isso por trás de um ser biólogico sempre vai ser assim, sempre vai tomando conta do espaço até que a gente permita.
ResponderExcluirDeixando aberto a novos pensamento e conclusões.